Entre os anos 1953-73 esteve em curso uma operação secreta conduzida pela CIA, sob o nome MK-Ultra. Tratava-se de induzir estados de consciência alterada por efeitos de drogas, LSD, mescalina, etc.
O uso foi aplicado indiscriminadamente, não apenas em militares, prisioneiros ou espiões, sujeitos a tortura, mas foi também alargado à população civil, umas vezes voluntários, outras vezes nem tanto.
Nos dois vídeos seguintes vemos experiências sobre o efeito do LSD:
Rare footage of 1950s housewife in LSD experiment
LSD Research in the 1950s - A trip down memory lane
Dr. Sidney Cohen interviews a research subject and administers LSD to her (LA Vet Adm Hospital)
1950's LSD Experiment - Artist
Schizophrenic model psychosis induced by LSD 25
Dr. Nicholas A. Bercel - Univ. South. California - Dept. Physiology
Não interessa assim tanto o comportamento dos "pacientes", e aqui os sujeitos da experiência são também os próprios médicos, exibindo um certo comportamento pedante e altivo. Quando as avaliações são questionáveis, quem é também avaliado são os avaliadores. Pior... quando o sistema não faz isso, é o próprio sistema que carece de uma avaliação. Pior ainda, quando a história não faz a crítica em retrospectiva, é própria história que não está encerrada no passado e condiciona o presente... ou seja, ficamos reféns de processos históricos mal resolvidos.
No caso da segunda experiência, os médicos aproveitaram a capacidade artística, e pediram dois retratos - um antes da LSD tomar efeito, e outro depois:
Aqui o curioso foi a resposta do "paciente" - não via especial diferença entre os dois desenhos, considerando que ambos focavam nos pontos principais - olhos semelhantes, nariz e boca.
"The eyes for example, are the same to me. The line of the nose is the same. The mouth is still a sweet mouth."
O outro ponto digno de relevo é uma certa relação mística, mais próxima aos objectos, que passam quase ao estatuto de entidades vivas e presentes, no que é chamado uma experiência messiânica, bem como o contexto de fluidez e cores psicadélicas, que se originou nos anos 60 vindo dessas trips.
A influência de drogas psicóticas nos trabalhos artísticos, filosóficos, e até científicos, não deve ser negligenciada, sendo por exemplo Nietzsche, Huxley, Sartre, exemplos recentes e Platão um possível consumidor de LSD na forma primitiva de ergotismo.
Duas realidades
O ponto principal é sempre a existência de duas realidades. Uma comum, a que se chama mesmo realidade, e outra própria, a que se chama sonho.
Como cada um carrega uma realidade própria, que são os seus sonhos, essas realidades ficcionadas acabam por se manifestar em número similar ao número de habitantes que balbuciam qualquer coisa.
O que a LSD, e outros alucinogénios, fazem, é convidar o recipiente a visitar o maravilhoso paraíso, o universo alternativo onde, por instantes, tudo parece poder-se conjugar de forma alternativa. Ou seja, por instantes, a química baralha os processos cognitivos, permitindo a coexistência das realidades... e nesse sentido como o participante passa a sentir um maior controlo sobre a realidade misturada, pela parte que lhe diz respeito - o sonho - sentirá que o universo passa a ter um sentido diferente, que lhe escapara antes. Tudo se processa de forma algo harmoniosa, até que toca o alarme e é hora de acordar.
Acordar para onde?
Acordar para o único acordo, onde os universos individuais têm viabilidade de existência.
É claro que cada um, poderá migrar para um universo próprio... e poderá tentar convencer os outros de que esse universo próprio é melhor do que o existente, etc, etc. E sim, isso até poderia ser verdade durante umas horas... só que sendo sonho que exclui os restantes, foi porque esse universo finou, em coisa nenhuma. Na prática, aquilo que verificamos é que nenhum universo alternativo, plasmado em sonho foi alguma vez habitado por outra pessoa que não fosse o próprio.
Por isso, o chamamento para a realidade, que poderá ser o fim de um sonho agradável, é quase sempre visto como um incómodo desnecessário... simplesmente porque nem sempre se dá a vislumbrar ao próprio, os pesadelos em que se iria meter, se insistisse seguir por essa via.
Creio que o primeiro filme que vi no cinema foi mesmo este Bambi, talvez em 1970, ainda que o filme de Walt Disney seja de 1942, e seria assim dirigido para a geração dos boomers, que estava a nascer:
Esta cena de ficar sem a mãe, era desconfortável para qualquer criança, e o motivo relacionado de se ligar à caça, nunca me deixou confortável com essa actividade.
Alguns anos mais tarde, em 1979, apareceu o grande filme dos anos 70, "o Caçador", "The Deer Hunter", com Robert de Niro, em que as ligações entre os personagens no contexto da Pensilvânia profunda, e a Guerra do Vietname, deixaram uma marca clara na adolescência.
Cavatina, de Stanley Myers, o tema do filme "The Deer Hunter"
Este foi um filme que apesar de ser aconselhado para outro escalão etário, tive a sorte de poder ver cedo, e é um daqueles filmes que me marcou definitivamente, e que ainda hoje gosto de rever, no contexto do Brain Game.
Quando perguntava se ainda existiam veados em Portugal, era habitual dizerem-me que existiam alguns protegidos na Tapada de Mafra, e uma população no Parque da Peneda Gerês.
Com a reintrodução e protecção de algumas espécies selvagens, antes quase em extinção, não me era estranho pensar que houvesse alguns bichos por quintas e tapadas privadas, mas nunca em números que nos deixam surpreendidos - como nesta matança de 540 veados, gamos, e javalis, que ocorreu na Quinta da Torre Bela, na passada semana.
Quando olho para esta imagem, o mais assombroso será a cor alaranjada do céu, ao pôr do sol, e as hastes que prendem as cabeças dos cervídeos, para pousarem de forma conveniente para a fotografia. Ali se misturam veados à esquerda, gamos à direita, e em primeiro plano alguns javalis. Acerca das bestas, apenas faço notar que não se vê uma máscara, nem tão pouco para esconderem a face da falta de vergonha. Tendo em atenção a restrição imposta à populaça em período natalício (o massacre a céu aberto, terá ocorrido entre 17 e 18 de Dezembro), a mascarilha e outros adereços são um exclusivo citadino.
Pretende dizer-se que se tratou de uma "montaria para ricos", mas valores de 7 mil euros para disporem de carne de 35 animais, faz o preço baixar para 200 euros por peça. Nem que fosse só para tirar 20 quilos de carne por peça, já seria um negócio excepcional. Nada faz vislumbrar a presença de uma caçada para uma elite, excepto se for uma elite bestial.
O que se vislumbra é um negócio da treta, em que era preciso à Quinta da Torre Bela ver-se livre de uma quantidade impressionante de animais, de caça, que tinha acumulado no seu interior. Precisava de o fazer rapidamente para se meter noutro negócio da treta - uma central fotovoltaica, que seria apoiada pela União Europeia no quadro NER-300 (de 2 mil milhões de euros), em que perto de 20 milhões de euros já teriam destino português.
Portanto, a mui louvável iniciativa europeia de produção de energia alternativa, pensada para a Quinta da Torre Bela, tinha um pequeno obstáculo - a presença de javalis, gamos e veados, nada inclinados para respeitar o ambiente, e potenciais destruidores dos painéis fotovoltaicos.
Como os projectos tinham que estar operacionais em Junho de 2021, estava na hora de tomar uma decisão... ou receber os milhões da União Europeia, ou permitir que os animais continuassem a habitar a Torre Bela, como se fosse uma coutada cor-de-rosa do PAN.
Qual seria a opção que os donos da Torre Bela iriam tomar? Receber 100 mil euros por uma caçada que lhes resolvia o problema dos animais, ou entregar o problema ao Ministério do Ambiente, para efectuar uma transferência dos animais, supervisionada pelo PAN, de forma a que os animais tivessem direito a música ambiente, para evitar problemas psicológicos, quando eventualmente fossem transferidos para uma outra quinta?
O que terá achado o ministro do Ambiente desta ideia?
Já se percebe... e agora, o que se esperava? O que se esperava é que os caçadores espanhóis não fossem tão broncos, ao ponto de chaparem com as imagens para o público ver!
Isto é claro, seria motivo imediato para a demissão do ministro... mas isso seria se no governo não houvesse outro ministro, que é tutelado pelas polícias, em vez de as tutelar.
Todo o caldinho está pronto para um efectivo poder de circuitos intermédios... que por estes dias caóticos, estão basicamente à solta, sem qualquer poder político visível que os controle.
Na prática, dado o nível de corrupção e bandalhice, na forma politicamente correcta, a que se está a chegar, parece que nada impede que um qualquer organismo policial, passe a usar herdades, para colocar uma série de pessoas estrangeiras detidas, enquanto presas numa caçada, em adaptação dos instintos do personagem Zaroff, numa variante do Most Dangerous Game.
Basta ver o lado Trumpista, para perceber que o problema ainda não acabou...
Mesmo com a votação dos grandes eleitores, feita a 14 de Dezembro, os republicanos mostram-se seriamente relutantes em aceitar os resultados de Biden, tendo por comparação as multidões que Obama e Trump deslocaram nos seus comícios.
A comparação pode parecer "pouco justa", porque Biden não fez campanha, devido à Covid... mas surge também um pequeno factor estranho. É sabido que os concelhos ou condados (counties), são em muito maior número republicanos, mas por terem pouca gente, isso conta menos em termos eleitorais. Tudo certo, mas Obama ganhou praticamente o dobro dos concelhos de Biden, e mesmo assim, este conseguiu 12 milhões de votos a mais.
Quando comparado com Trump, este ganhou num número de concelhos 5 vezes superior ao de Biden.
Se compararmos os azuis (Biden) com os vermelhos (Trump), poderá dizer-se que um azulinho consegue andar pelos EUA sem sair de algumas grandes cidades?
A esmagadora vitória de Trump (vermelho) vs Biden (azul), nos concelhos dos EUA (resultados dados pelos "media").
Biden, já se sabe, nem sequer se atreve a sair da casota, por causa do vírus... e eu diria que o panorama ainda não está muito claro, enquanto Trump se recusar a aceitar os resultados.
Porque quando se chegar a Janeiro, e a dramatização aumenta, e de um lado, há quem está na Casa Branca, e do outro lado há quem quer entrar... e aparentemente não vai poder enquanto quem lá estiver não quiser sair, e também não está prevista nenhuma força militar especial que dali o tire, pelo menos que se saiba.
Entretanto, Trump, que mantém os poderes presidenciais, pode considerar que pelo facto da eleição ter sido fraudulenta, isso lhe dá o direito de invocar um acto de excepção, enquanto o problema não for resolvido:
On Tuesday December 15, President Donald Trump sent out a series of messages that shudder of law and order, giving off the feeling that greater law enforcement action is imminent to preserve the integrity of US elections, now and for the future.
The President must defend the Constitution against all enemies, foreign and domestic. Adamantly, Trump warned that the fight is not over, that there is “much more to come.”
O silêncio dos media a este respeito, é razoavelmente estranho, sendo claro que se deve a ordens superiores de não abrirem a sua enorme bocarra por enquanto. Aguardam-se novos capitulos...
Todos os anos, por esta altura de inverno, faço a verificação costumeira de que ainda há por aí frio, e apesar do aquecimento global estar provado até à exaustão, perdoem-me as santas Gretas deste mundo, mas estou a escrever com o aquecimento ligado, porque parece que estão 9º C lá fora.
Ora, só mesmo broncos como eu e Trump é que se atreviam a informar o contrário:
Estávamos em 2015, Trump ainda não era candidato republicano a presidente dos EUA, e gozava com a situação, o que viria a deixar fulos a panóplia de idiotas do politicamente correcto.
Nesse mesmo inverno, dois meses depois, escrevi aqui o seguinte postal:
Quando Al Gore, e outros, falavam no início dos anos 2000, as previsões apontavam normalmente para 2020, que era então um ano distante, e como lembrava o jornalista - era suposto por esta altura contarmos às crianças sobre a recordação da neve em Nova Iorque.
Gore poderia ter sido um candidato carismático, ao invés de Biden, mas não ajuda nada às previsões científicas certeiras, este ser o quinto ano consecutivo em que há fortes nevões em Nova Iorque.
Temos aqui uma fotografia ilustrativa do problema de aquecimento global que afligiu nos últimos dias a região de Boston e Nova Iorque, e que já bate recordes vindos de 1964.
Como os pais de Greta certamente nos explicarão, o frio é consequência das alterações climáticas, porque é o aquecimento da Terra que gera depois o frio acentuado nuns sítios e noutros não, etc. Aliás, peço desculpa, não é Greta, nem os pais, nem Guterres, nem Gore, foram muitas vezes os próprios receptores da mentira, que se tornaram de tal forma cúmplices e crentes nela, que foram fazendo o favor de nos explicar a nossa completa idiotice, porque não estávamos a perceber nada, nem sequer o prémio Nobel, Ivar Giaever, um outro completo idiota.
Ao fim de todos estes anos, continuo burro como antes. Tal como Winston no distópico 1984 de Orwell para alguns de nós é difícil contar 5 dedos sabendo que só vemos 4, mas para outros é muito fácil mesmo. Assim, é fácil ver calor no frio, é fácil ver pandemia numa caça aos gambuzinos, etc.
O monstro social quando se quer impor sobre o juízo racional, tritura-o irracionalmente, e agora não nos resta outra coisa, senão agradecer à Pipi das Meias Altas, termos visto quão adultos estávamos a ser neste mundo de crianças onde os contos de fadas se substituem à realidade. Onde a contradição não existe, onde o irracional é o novo racional, onde a ciência séria é uma fantochada, e onde as caras passaram a ser más caras, máscaras.
O erro todo é meu. Peço desculpa às criancinhas, porque conforme somos instruídos, basta existir um adulto que acredite na realidade, para o mundo não se tornar num conto de fadas. Afinal, devo ter sido eu o culpado da 1ª e da 2ª Guerra Mundial, porque estas nunca existiram, e só eu é que acreditei nelas, por causa de meia dúzia de fotos e filmes. Vamos todos ter pensamento positivo, e os arco-íris vão aparecer no céu... sigamos a Pipi das Meias Altas, que ela sozinha vai destruir o mundo mau dos adultos, e transformar a Terra num lugar divertido para as criancinhas. A Natureza, já se sabe, adora essas piadas, e cataloga-as no futuro como "extinção da éspecie".
Uma poderosa figura é um facho, erguendo-se sobre uma Costa de banhos e banhas.
Sobre um céu europeu tenebroso, ergue-se de Costa a Costa, esse facho, luz singular que é referência para as embarcações perdidas, na noite escura. Incontáveis gerações lutaram por tal facho, capaz de se erguer e dizer o que mais ninguém ousava dizer:
- Natal é quando um homem quiser.
- Pois, seja dia 24 de Dezembro, ao pequeno almoço!
- Passagem de ano? Ora, para quê?... se deste ano não passam!
Salgueiro Maia, com as tropas de Santarém, dirigiu-se aos homens, com as lágrimas nos olhos:
- Camaradas, haverá dias em que, sob ameaça de gripe, os vossos filhos vão ser proibidos de sair de casa à noite, até na passagem de ano!
Os homens olharam uns para os outros, incrédulos, e balbuciando, um atrever-se-ia a perguntar:
- Oh! Maia, pá, de que porra estás a falar? Não temos a Costa protegida pelos navios da NATO?
Maia, compreendendo que aquele badameco barbudo já dera com a língua nos dentes, respondeu:
- Tive uma visão.... Uma visão que me deixou arrepiado!
- Um fantasma do Natal futuro.
O barbudo, virou-se para o companheiro do lado, e sussurrou: Lá está ele a armar-se em intelectual, viu aquele filme neste Natal.
Porém, Maia não o ouviu, era madrugada, e falava aos soldados da escola prática de cavalaria.
- A revolução gloriosa, que iríamos fazer sozinhos, com esta meia dúzia de chaimites avariadas...
... essa revolução tem que ser parada! Agora! Já!
- Há o estado a que chegámos, mas há ainda o estado a que chegaremos, um estado socialista disfarçado de capitalista. Essa ameaça paira sobre a Costa.
Um sargento, com o cigarro ao canto da boca, gritou:
- O Marcelo é o culpado. Tem que cair! Qualquer dia nem podemos fumar no quartel!
Maia, manteve-se impassível.
- Marcelos haverá outros. Falamos agora de mordaças, porque não podemos falar livremente... Mas camaradas, eu vi algo muito pior! Vi os nossos filhos verdadeiramente amordaçados, com máscaras que lhes cobriam o rosto! Apavorados de morte, de medo...
Um magala, ainda imberbe, mais atrevidote, ousou dizer:
- Oh! Maia, vai gozar com outro... pessoas com mordaças? Isso nem na Rússia!
Maia retorquiu:
- Sim, nem na Rússia, mas vi isso aqui, em Portugal. Se avançarmos para Lisboa, tiramos um Marcelo, mas vamos colocar lá outro.
- Querem dar aos vossos filhos um mundo, em que não podem fumar, não podem falar, têm de andar amordaçados, não podem sair à noite ou ao fim-de-semana, são seguidos como se tivessem coleira, não podem ir ao restaurante, não podem ir a bares, a boites, ou às putas, só podem trabalhar?
- É isso que vocês querem para os vossos filhos? Isso não vos arrepia a espinha?
Maia saiu abruptamente. O regimento ficou meio desorientado, e os praças ficaram sem saber o que fazer, mas o sargento sossegou-os:
- O Maia fumou uma daquelas ganzas que os gringos da NATO lhe deram.
- Vamos embebedá-lo com aguardente, quando acordar está bom, e não se lembra de nada!
Esta poderia ter sido a história do 24 de Abril, num dia em que a revolução se iria fazer ao pequeno-almoço, entre um queque ou scone e um bolo de arroz, no Hotel Avenida Palace, mas não foi.
A diferença entre Portugal e outros países, é que recebeu 50 anos de vacina de facho sem efeito.
Vacina, vá assina. Aparentemente, e apesar de desmaios ocasionais, quando se pretende demonstrar ao mundo que a vacina Pfizer é uma coisa segura e inofensiva...
A enfermeira Tiffany Dover recebe a vacina da Pfizer e desmaia... e não foi por emoção (... depois ficou ok)
Ok, vamos todos assinar contratos de vacinação... mas, já agora, para quê? (Science News)
Q: Can you still get infected, and infect others, if you get vaccinated?
A: Possibly. None of the vaccines tested so far have been 100 percent effective so some vaccinated people may still catch the coronavirus.
What’s more, neither the Pfizer nor the Moderna vaccine trials tested whether the vaccines prevent people from being infected with the virus. Those trials, instead, focused on whether people were shielded from developing disease symptoms. That means that it’s not clear whether vaccinated people could still develop asymptomatic infections — and thus still be able to spread the virus to others.
Portanto, recapitulando, para ver se percebemos bem:
Depois de vacinados, podemos apanhar o coronavírus? Sim, podemos.
Qual é a percentagem que a Pfizer garante? 95% de probabilidade de não ser infectado.
Qual foi a percentagem actual, sem nenhuma vacina? 97%.
Espera aí, não percebi... então para que serve a vacina?
Para as pessoas não terem sintomas graves com o vírus... Ok, parece bem, mas:
Qual é o número de pessoas que desenvolveram sintomas com o vírus?
Em Portugal? Bom, pelo número de internados, talvez 50 mil, ou seja, 99.5% a população não foi muito afectada pelo vírus, ao ponto de nem chegar a ser hospitalizada.
Então e se for mesmo grave, levando a risco de morte em UCI? Bom, 99.95% livra-se disso.
Ou seja, no máximo 0.05% das pessoas tiveram problemas sérios. Quanto é isso?
Morrem de AVC mais de 10 mil pessoas por ano, enquanto de Covid, nem sequer há certeza de terem morrido 500 pessoas, apesar de haver 5 mil que morreram com teste Covid positivo.
Qual é a diferença entre um gambuzino e um coronavírus?
O gambuzino não existe, o coronavírus existe, porque foi uma manipulação humana do vírus SARS.
- Lembram-se dos anos 1970 e das calças boca-de-sino? - Alguém vos convenceria da figura ridícula? - Espero que igualmente possam um dia esconder as fotos mascaradas deste período.
Quando uma manada de bisontes segue-cega face a um abismo, o negacionista foi aquele bisonte que recusou ficar na fotografia:
Se temos estado a sinalizar as constrições sobre o povo francês, também há que sinalizar o lado rebelde, e já se começam a notar alguns bisontes que recusaram alinhar no caminho da manada, ao contrário da carneirada nacional, que continua a balir que nem cordeirinhos direitos à milagrosa vacina...
Hold-up é um documentário francês, saído em Novembro, que levanta um pouco do véu:
O documentário tem o mérito de mostrar que são muitos, e alguns grandes bisontes, os que se recusam a caminhar na direcção ao abismo. Admitamos que a técnica de caça é inteligente, mas sejamos claros, é pré-histórica... A única novidade é condicionar os meios de comunicação a definir a direcção. Antes disso colocava-se um índio aos berros pelo partido da esquerda, e outro índio aos berros pelo partido da direita... a manada seguia no unanimismo central em direcção ao abismo. Afinal porque razão haveria de haver ali à frente uma falha brutal num caminho tão plano?
Há aqueles que não vêem nada de estranho no que se está a passar, porque temos "especialistas", com suposições, que dos supositórios nasais vão passar aos supositórios vacinais nas cobaias humanas, conforme alerta o prémio Nobel francês Luc Montagnier, virologista que afirma para quem o queira ouvir, que tem a certeza que o vírus foi fabricado, para quem queira ouvir a entrevista na France Soir.
noticia o jornal Público hoje, e esta notícia é verdadeira, segundo qualquer fact-checker ou bolígrafo que se preze, da mesma forma que descartaram como falsa a informação que tinha havido um prémio Nobel japonês a dizer que o vírus tinha sido fabricado. Neste caso, com toda a razão, pois trocaram a nacionalidade, e também aqui era o presidente da república francesa.
Portanto, com a verdade se engana, e o que interessa são os supositórios enfiados todas as noites por esses anos, para melhor dormir.
O facto de estar há mais de 10 anos nesta lenga-lenga que seria quase solitária, não fosse a paciência de alguns leitores, não me deixa melhor preparado para esta carga viral. Simplesmente não me surpreende, e por aquilo que estou à espera, desde há uma década, lamento informar que ainda não viram todo o cenário potencial que estes meninos têm à disposição.
Os chineses já lhes começaram a tirar a fotografia, mas como é natural, é uma imagem que tem um pouco os olhos em bico, senão basta ouvir Di Dongsheng (China Observer) sobre o "Deep State":
O problema que falta nestas análises do "Deep State" e outras similares, é que lhes falta o contexto histórico. Ora, eu não estive 10 anos a fazer um blog sobre história porque me apetecesse... e a história é só um dos pequeninos problemas que aparece, já que esta técnica indígena é milenar.
O verdadeiro problema está muito para além disso, mas acerca disso, os ditos cujos também o sabem ou imaginam, mas nem fazem a mais pálida ideia de onde estão, nem onde se estão a meter, nem me parece que o vão saber, mesmo que já o tivesse dito, por muitas vezes, aqui mesmo neste dois blogs. Porque aquilo que digo, não interessa mesmo para nada... ou se vier a interessar, não sei quando será.
Em tempo de falta de informação coordenada, quem desempenhava o papel informativo, de espalhar boatos, de destruir a boa reputação, de alimentar mexericos, e de infernizar a vida dos aldeões, era a alcoviteira, representada por Bordalo Pinheiro como "Maria Paciência", companheira do "Zé Povinho".
Cada lugar, cada bairro, tinha a sua vizinha quadrilheira, com uma ética jornalística semelhante à actual. Sempre à janela, à caça da notícia inconveniente. As televisões souberam tirar-lhe o lugar, e levaram-nas para os programas da manhã, e para os noticiários, sob a forma de jornalistas, comentadores, ou "pivots de informação".
As redes sociais deram-lhes o estatuto de "influencers" na aldeia global, e uma figura razoavelmente denegrida pelo seu oportunismo, insensibilidade, e carácter destrutivo, passou a ser bem vista pelo público, mas continuo a preferir a imagem caricatural de Rafael Bordalo Pinheiro, que lhe vai buscar a essência da alma pequenina.
Com a tendência de regressão civilizacional, será bom relembrar que as novas noções, nada têm de novo, e em caso de necessidade podem ser facilmente substituídas.
Facebook = Banco de quadrilheiras, alcoviteiras, na praça municipal.
Influencer = Quadrilheiro, alcoviteiro, idiota ou bobo de serviço.
Twitter = Um berro na praça do município.
Blog = Um diário (público ou privado).
Wikipédia = Enciclopédias em papel e jornais ou revistas velhas.
Pinterest = Álbum de fotografias.
Photoshop = Desenho à mão, recortes.
Youtube = Filmes (pessoais ou públicos), Documentários, TV.
Página Web = Vitrines.
PDF = Folhas impressas para ler, livros.
Word = Folhas brancas para escrever.
Ficheiros, Directório = Dossier, Arquivos.
Powerpoint = Diapositivos.
Excel = Folha de Balanço com uma calculadora ou ábaco.
Comentadores televisivos = Bobos, jograis.
Zoom, Skype = Reunião de pessoas.
Noticiários na TV, jornais = Missa, arautos do rei.
Covid = Peste, tuberculose, gripe.
Alterações climáticas = calor no Verão e frio no Inverno.
Greta = Miudinha aos berros na praça do município.
Carro desportivo = cavalo engalanado.
Carro vulgar = burro, mula, pileca.
Banco = usurário, judeu.
Investimento = ouro, uma cabra, um terreno, etc.
Discoteca, bar = baile, taberna.
Psicólogo = taberneiro, padre.
Médico, hospital = curandeiro, endireita.
Ar condicionado = janela aberta ou fechada.
Micro-ondas = fogão.
Frigorífico = salgadeira.
Máquina de lavar roupa = tanque.
Lâmpada = vela de cera, candeeiro de petróleo.
Despertador = sol a nascer.
Televisão = janela para a rua.
Etc, etc.
Portanto, antes que o pessoal entre pânico, porque a Google foi abaixo 45 minutos, convém lembrar que os velhos hábitos estão sempre disponíveis, ao virar da esquina.
As quadrilhas, os serviços secretos, os jornalistas, a publicidade, etc, aprenderam muito com as quadrilheiras, porque a manipulação da informação sempre desempenhou um papel crucial na formação da identidade cultural, e vivência social, normalmente pelo seu pior lado.
Mesmo com os votos do Colégio Eleitoral, que lhe garantiram a eleição, Joe Biden não se arrisca a aparecer em público, e parece estar refugiado num bunker, com meia dúzia de fiéis.
O seu carismático, ou abismático, discurso de vitória, ontem, dia 14 de Dezembro, terminou com uma multidão de uma pessoa, a sua mulher, a rejubilar, um meio-abraço covid. Cá fora, seriam certamente multidões a celebrar esta confirmação formal da vitória.... representando os mais 80 milhões de votos, certo? Certamente que sim! - O problema é que alguém se esqueceu de organizar essas manifestações fantoche, e para quem não saiba, manifestações espontâneas só saem à rua, quando estão minimamente organizadas. Portanto, tivemos a situação insólita, de ver um homem proclamar-se Presidente dos EUA, para a sua mulher, algo que se repetirá muitas noites, em muitos lares americanos.
Enquanto isso, Trump continua a receber em Washington manifestações de incondicionais, conforme aconteceu no sábado, dia 12 de Dezembro, quando mais uma multidão foi marcar presente, aparentemente sem que estivesse combinado, porque Trump só viu as imagens do helicóptero, quando ia para um tradicional jogo Army-Navy, onde foi recebido calorosamente.
Apesar da decisão do Colégio Eleitoral, Trump continua a não ceder, a comportar-se como se nada se passasse, a insistir na fraude eleitoral, e quem está num bunker escondido, é Biden como Bin-Laden.
É claro que os media internacionais continuam a não prescindir do prefixo "alegações falsas" em qualquer menção a afirmações de Trump, notando um cuidado oposto ao que têm com um homicida, apanhado em flagrante delito, que é sempre visto como "alegado homicida", no politicamente correcto. E é fácil perceber porquê... Porque no caso do homicida, mesmo apanhado em flagrante, ainda não têm a certeza se se tratava de um operacional do gang, contratado em "missão humanitária".
Claro que Biden pode argumentar que a não-decisão do Supremo Tribunal, foi uma decisão a seu favor, já que permitiu a votação do Colégio Eleitoral. Mas estranhamente, foi com pouco entusiasmo que os media celebraram esta vitória formal, e a Biden parece restar o bunker durante mais um mês, até chegar a nova ordem mundial no signo de Aquário.
Num dos últimos esforços judiciais, pelo lado de Trump, o Supremo Tribunal votou 7-2 para nem sequer se pronunciar sobre a pretensão do Texas, e outros, 19 estados, para anular as nomeações democratas do Wiscosin, Michigan, Pensilvânia e Georgia, no colégio eleitoral.
Supremo Tribunal dos EUA
Dito de outra forma, e na prática, esta decisão de não-decisão, declara Biden presidente dos EUA.
Nos estados com governação dos democratas, há ainda alguns processos judiciais pendentes, mas na maioria dos casos, acusações de fraude eleitoral contra os próprios estados, seria natural que tivessem pouco sucesso, dado o contexto extremo a que a situação chegou.
A ideia dos estados republicanos, liderada pelo procurador do Texas, Ken Paxton, foi argumentar que a fraude eleitoral nos restantes estados, desrespeitando a Constituição dos EUA, prejudicava o Texas (e restantes). A maioria dos juízes não deu seguimento a que o caso fosse apresentado no Supremo Tribunal, por considerar que não havia pertinência na reclamação, e apenas dois votaram noutro sentido, entendendo que o Supremo tinha obrigação de se pronunciar sobre qualquer assunto que fosse trazido por diversos estados.
Valdosta, na Georgia, noite de sábado, 5 de Dezembro de 2020, Trump termina o discurso assim:
We will not bend,
We will not break,
We will not yield,
We will never give in,
We will never give up and
We will never back down.
We will never, ever surrender.
Because we are Americans,
and our hearts bleed red, white and blue.
O gang internacional dos meios de comunicação tentou ignorar por completo o que se passou. O que se passou foi simples e claro:
A América não desiste de Trump, e Trump não desiste da América.
Os meios de comunicação prefeririam que tivessem sido meia-dúzia, mas foram muitos milhares os que ali estavam concentrados, não para apoiar os dois senadores republicanos, que podem alterar o balanço do Senado que está em 50-48 a favor dos republicanos, mas sim para apoiar Trump.
Se alguma dúvida houvesse, até nesse aspecto, Trump deixou bem claro que 74 milhões de votos, foram mais 6 milhões de votos, do que todos os analistas diziam ser suficiente para Trump ganhar. Mais votos do que alguma vez, qualquer outro presidente americano teve.
Pretende dizer-se que Biden teve mais, mais votos falsos, parece mais do que provado, é uma narrativa que só engana tolos, que acreditam que Trump era visto como um diabo pelos americanos. Onde estão os apoiantes de Biden, a reunirem-se espontaneamente sob o seu líder carismático... escondidos? Carismático... Biden? - Tivessem escolhido outro!
Ainda, se tivesse sido Bernie Sanders, que está calado, e não se ouve desde a noite eleitoral... ele que justamente previu que Trump iria clamar fraude eleitoral se a eleição fosse decidida pelos votos por correspondência atrasada.
Trump terá lido parte do discurso no visor, mas a forma como aquelas palavras soaram na multidão, deixará um calafrio na espinha de Biden e correlegionários. Um dos melhores discursos motivacionais, ao nível daqueles que os americanos recordam de Kennedy.
E citamos Kennedy, porque já falámos num discurso de "teoria da conspiração" que o próprio Kennedy alimentou no ano anterior ao seu assassinato:
A este propósito chegou-me este artigo de um jornalista francês, que aborda um possível envolvimento israelita na morte dos Kennedies, ligando o mesmo problema a Trump:
... ou seja, o General Michael Flynn convidou Trump a decretar Lei Marcial, e a requerer uma nova eleição, desta vez feita sob escrutínio militar.
Não era algo sem precedentes, porque Abraham Lincoln, já teria decretado a Lei Marcial, e a suspensão da Constituição, durante o tempo da Guerra Civil Americana... só que há aqui dois problemas:
- Lincoln estava do lado do sistema;
- Isto seria um rastilho para uma confrontação muito mais perigosa, que poderia resultar mesmo numa guerra civil.
Trump é por enquanto quem detém o poder de fazer uma transição pacífica, e não é nada claro como sectores mais radicais vão reagir, quando a rendição de Trump se tornar inevitável. Ao terminar com "our hearts bleed in red, white and blue", Trump foi buscar o azul dos democratas, e aparentemente terá sido uma mensagem de união, do presidente de todos os americanos.
Anne Clark tem agora 60 anos e será uma sombra da força musical que teve. O nome dela será completamente desconhecido da maioria das pessoas, mas movimentou consideráveis multidões para um género musical próprio, uma espécie de canções de "tecno-protesto". A sua musicalidade foi tão impressionante, que continua tão arrojada hoje, como o era em 1984.
Anne Clark: Sleeper in Metropolis (1984) - versão ao vivo em Utrecht (1988)
As a sleeper in metropolis; You are insignificance. Dreams become entangled in the system; Environment moves over the sleeper. Conditioned air; Conditions sedated breathing. The sensation of viscose sheets on naked flesh; Soft and warm. But lonesome in the blackened ocean of night; Confined in the helpless safety of desires and dreams; We fight our insignificance: The harder we fight - The higher the wall! Outside the cancerous city spreads; Like an illness: It's symptoms; In cars that cruise to inevitable destinations Tailed by the silent spotlights; Of society created paranoia No alternative could grow; Where love cannot take root No shadows will replace; The warmth of your contact Love is dead in metropolis; All contact through glove or partition What a waste: The City - A wasting disease.
É absolutamente escusado, há um grande número de pessoas que nasce ou renasce vindo de eras erradas, e fica completamente isolado, ou marginalizado, na era em que está. Efectivamente temos espíritos de trogloditas a conviverem com espíritos que nasceram em mundos de cinderelas, e esses são a maioria e ainda os que melhor se entendem.
Vendo a completa diferença de mentalidade entre a minha geração e a anterior, prometi-me que nunca deixaria de ter os ouvidos abertos às novas tendências musicais, e só lamento que encontre as coisas mais arrojadas ainda arrumadas no passado.
Este álbum RSVP foi companheiro durante os anos 1990, e ainda o escuto hoje como se fosse ontem:
Anne Clark: Now, Leaving - versões ao vivo em Utrecht (1988)
Com baixo orçamento, ir buscar "actores" de filmes XXX, normalmente não dá grande resultado para a representação de grandes tragédias. O problema não é o baixo orçamento financeiro, é o baixo orçamento moral, e por estranho que pareça, ainda há quem tenha alguma vergonha...
No caso das mortes atribuídas a Covid-19 em Portugal, os números apresentam inconsistências de bradar aos céus. Com a necessidade de juntar algum drama, e guardando a informação como segredo de estado, os números das mortes atribuídas a Covid-19 dispararam para o dobro, em poucas semanas. O pequeno detalhe é a falta de sincronização... ou seja, os números de mortes declaradas Covid-19 dispararam para o triplo, num mês, mas isso não corresponde minimamente ao que aconteceu em termos de internados, e depois internados UCI. Esses gráficos deveriam ter grandes variações - em vagas de camas, resultantes de mortes associadas, mas nada disso foi acontecendo. As pessoas morriam, mas as camas não vagavam... poderia dizer-se que nem chegaram a dar entrada, mas isso também seria complicado de assumir.
No filme que nos transmitem, os actores fazem uma vez de médicos, outra de doentes, outra de mortos, e por falta de orçamento, são usados de novo como empregados de restaurante, enfermeiras, ou como ministros. Ninguém nota... mas quem é que se interessa pelo argumento num filme XXX?
Fez o José Manuel Oliveira o favor de apontar um vídeo, em que Klaus Schwab, o presidente do Fórum Económico Mundial, sinaliza um problema maior, o ataque de um vírus cibernético.
Klaus Schwab (fondateur du forum économique mondial) parle d'une cyber-pandémie à venir. Grand reset!
É mais ou menos claro, para quem cresceu com computadores, que os vírus foram um negócio para vender anti-vírus. Para se criar um vírus suficientemente sofisticado, não era propriamente o puto na garagem, nem nenhum Rui Pinto, que iria fazer isso sem auxílio de papás. Acresce que isso não é só capacidade de quem entra, é provocado descuido de quem deixa entrar.
O típico caso é o da empresa que nos vem instalar uma fechadura tripla na porta da frente, mas ao mesmo tempo abre um alçapão na sala. A cada instalação de nova versão, com maior "segurança", é mais uma fechadura na porta da frente, para inspeccionar se o alçapão está operacional.
Conforme já referi, se guardarmos os nossos dados num computador velhinho (daqueles que nem internet tinha), isso seria uma solução para não perder tudo... mas depois teremos as inspecções sanitárias com invasão de propriedade, para confiscar material proibido e altamente tóxico! Os vizinhos vão pensar que estavam rodeados de terroristas, cujo crime era terem computadores velhos. Com a facilidade que se impingiu a Covid-19, também rapidamente teremos o lixo informático como responsável do caos, e do aquecimento global.
Klaus Schwab nada diz que não se soubesse já há décadas, e os mesmos avisos eram feitos a propósito de terroristas (é claro, o mal mora sempre fora de nossa casa). O problema não é ele dizer algo que já se soubesse, o problema acaba por ser o gozo carniceiro que parece haver em avisar o pessoal disso, antes de acontecer.
Lembro sempre o caso de Damiens, onde um requinte de malvadez foi informar o desgraçado de como o iriam torturar... e a sua estóica resposta - "La journée sera rude"! O ponto que o torturador nunca percebe, é que o fim do outro é apenas o início do seu próprio calvário.
A razão é simples. Se o torturador não tem qualquer empatia, então pode ser arquivado como uma máquina, ou ser desprezível. Também podemos ser torturados por uma centena de ratazanas, e não deixamos de saber que não adianta pedir educadamente que nos deixem em paz. Se o torturador tiver algo de humano em si, uma réstia de empatia, pois a projecção da tortura do outro em si, irá atormentá-lo todas as noites. Dir-me-ão que há muita gente que não exibe qualquer empatia humana, que a perdeu, ou nunca a teve... mas eu também nunca disse que basta ter aspecto humano, para se tratar de um humano, e volto ao texto: "Ser humano. Ser o mano."