sábado, 19 de dezembro de 2020

Facho iluminando Costa

Um facho que ilumina a Costa.

Uma poderosa figura é um facho, erguendo-se sobre uma Costa de banhos e banhas.

Sobre um céu europeu tenebroso, ergue-se de Costa a Costa, esse facho, luz singular que é referência para as embarcações perdidas, na noite escura.
Incontáveis gerações lutaram por tal facho, capaz de se erguer e dizer o que mais ninguém ousava dizer:
- Natal é quando um homem quiser. 
- Pois, seja dia 24 de Dezembro, ao pequeno almoço!
- Passagem de ano? Ora, para quê?... se deste ano não passam!

Salgueiro Maia, com as tropas de Santarém, dirigiu-se aos homens, com as lágrimas nos olhos:
- Camaradas, haverá dias em que, sob ameaça de gripe, os vossos filhos vão ser proibidos de sair de casa à noite, até na passagem de ano!

Os homens olharam uns para os outros, incrédulos, e balbuciando, um atrever-se-ia a perguntar:
- Oh! Maia, pá, de que porra estás a falar? Não temos a Costa protegida pelos navios da NATO?

Maia, compreendendo que aquele badameco barbudo já dera com a língua nos dentes, respondeu:
- Tive uma visão.... Uma visão que me deixou arrepiado! 
- Um fantasma do Natal futuro.

O barbudo, virou-se para o companheiro do lado, e sussurrou: Lá está ele a armar-se em intelectual, viu aquele filme neste Natal. 
Porém, Maia não o ouviu, era madrugada, e falava aos soldados da escola prática de cavalaria.

- A revolução gloriosa, que iríamos fazer sozinhos, com esta meia dúzia de chaimites avariadas... 
... essa revolução tem que ser parada! Agora! Já!
- Há o estado a que chegámos, mas há ainda o estado a que chegaremos, um estado socialista disfarçado de capitalista. Essa ameaça paira sobre a Costa.

Um sargento, com o cigarro ao canto da boca, gritou:
- O Marcelo é o culpado. Tem que cair! Qualquer dia nem podemos fumar no quartel!

Maia, manteve-se impassível.
- Marcelos haverá outros. Falamos agora de mordaças, porque não podemos falar livremente... Mas camaradas, eu vi algo muito pior! Vi os nossos filhos verdadeiramente amordaçados, com máscaras que lhes cobriam o rosto! Apavorados de morte, de medo...

Um magala, ainda imberbe, mais atrevidote, ousou dizer:
- Oh! Maia, vai gozar com outro... pessoas com mordaças? Isso nem na Rússia!

Maia retorquiu:
- Sim, nem na Rússia, mas vi isso aqui, em Portugal. Se avançarmos para Lisboa, tiramos um Marcelo, mas vamos colocar lá outro. 
- Querem dar aos vossos filhos um mundo, em que não podem fumar, não podem falar, têm de andar amordaçados, não podem sair à noite ou ao fim-de-semana, são seguidos como se tivessem coleira, não podem ir ao restaurante, não podem ir a bares, a boites, ou às putas, só podem trabalhar?
- É isso que vocês querem para os vossos filhos? Isso não vos arrepia a espinha? 

Maia saiu abruptamente. O regimento ficou meio desorientado, e os praças ficaram sem saber o que fazer, mas o sargento sossegou-os: 
- O Maia fumou uma daquelas ganzas que os gringos da NATO lhe deram. 
- Vamos embebedá-lo com aguardente, quando acordar está bom, e não se lembra de nada!

Esta poderia ter sido a história do 24 de Abril, num dia em que a revolução se iria fazer ao pequeno-almoço, entre um queque ou scone e um bolo de arroz, no Hotel Avenida Palace, mas não foi. 

A diferença entre Portugal e outros países, é que recebeu 50 anos de vacina de facho sem efeito.

Vacina, vá assina.
Aparentemente, e apesar de desmaios ocasionais, quando se pretende demonstrar ao mundo que a vacina Pfizer é uma coisa segura e inofensiva...


A enfermeira Tiffany Dover recebe a vacina da Pfizer e desmaia... e não foi por emoção (... depois ficou ok)

... ou ainda, digamos, de alguns choques anafiláticos, já registados, e que levaram a recomendações nos EUA, a vacina promete ser a coisa que mais irá vender a seguir aos pãezinhos quentes.

Ok, vamos todos assinar contratos de vacinação... mas, já agora, para quê? (Science News)

Q: Can you still get infected, and infect others, if you get vaccinated?

A: Possibly. None of the vaccines tested so far have been 100 percent effective so some vaccinated people may still catch the coronavirus. 

What’s more, neither the Pfizer nor the Moderna vaccine trials tested whether the vaccines prevent people from being infected with the virus. Those trials, instead, focused on whether people were shielded from developing disease symptoms. That means that it’s not clear whether vaccinated people could still develop asymptomatic infections — and thus still be able to spread the virus to others. 

Portanto, recapitulando, para ver se percebemos bem:

  • Depois de vacinados, podemos apanhar o coronavírus? Sim, podemos.
  • Qual é a percentagem que a Pfizer garante? 95% de probabilidade de não ser infectado.
  • Qual foi a percentagem actual, sem nenhuma vacina? 97%.
  • Espera aí, não percebi... então para que serve a vacina?
  • Para as pessoas não terem sintomas graves com o vírus... Ok, parece bem, mas:
  • Qual é o número de pessoas que desenvolveram sintomas com o vírus?
  • Em Portugal? Bom, pelo número de internados, talvez 50 mil, ou seja, 99.5% a população não foi muito afectada pelo vírus, ao ponto de nem chegar a ser hospitalizada.
  • Então e se for mesmo grave, levando a risco de morte em UCI? Bom, 99.95% livra-se disso.
  • Ou seja, no máximo 0.05% das pessoas tiveram problemas sérios. Quanto é isso?
  • Morrem de AVC mais de 10 mil pessoas por ano, enquanto de Covid, nem sequer há certeza de terem morrido 500 pessoas, apesar de haver 5 mil que morreram com teste Covid positivo.
Qual é a diferença entre um gambuzino e um coronavírus?
O gambuzino não existe, o coronavírus existe, porque foi uma manipulação humana do vírus SARS.

4 comentários:

  1. Pr Christian Perronne :"Moderna, Pfizer, ce ne sont pas des vaccins, c'est de la thérapie génique
    https://www.youtube.com/watch?v=2fcFa2xI6sY

    Cumprimentos
    José Manuel

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    1. Essa é uma questão real... ou como a minha mulher gozou com a situação de quem via aqui um perigo do 5G:
      - A vacina é uma forma de nos enfiarem um detector 5G personalizado.

      Ao que lhe respondi:
      - Será que com isso no sangue podemos fazer chamadas sem trazer telemóvel?

      Cumprimentos.

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  2. Heróis do mar? nobre povo? o povo da cunha, Portugal estraga os portugueses:
    https://observador.pt/programas/contra-corrente/mena-monica-nao-tem-orgulho-em-portugal-eu-tambem/

    Cumprimentos
    José Manuel

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    1. Pois, mas o problema é também - quem é Filomena Mónica?
      Ao que me parece foi uma miúda gira, que se armava em intelectual, e deu a volta à cabeça a uma série de gajos nos anos 70-80. A partir daí, todos envelheceram, e a piada juvenil, colocada a 50 anos de distância, passa a uma triste anedota.

      Cumprimentos.

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