quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Snowmageddon (3)

A situação ficou tão ridícula que desde 2010, contrariando as mui certas e mui doutas previsões de "aquecimento global", praticamente todos os anos, se batem uns ou outros recordes de temperaturas baixas, grandes nevões, etc.
Já sabemos que devido a essas inconsistências evidentes, mudou-se a retórica - essa arma da política, e deixou-se de falar em "aquecimento global", usando-se o termo redudante "mudanças climáticas", mas à mesma para referir o efeito de estufa, o aumento de temperatura, etc. A metereologia passou a ser mero disparate político, sem qualquer conexão com a realidade... ou melhor, a realidade ajusta-se melhor se a palestra for dada no Verão.

Agora, a tempestade Jonas deixou Nova Iorque debaixo de um intenso nevão, que foi aproveitado até para snowboard nas ruas de Manhattan. Se havia conferências sobre "aquecimento global", ficaram (de)retidas na neve.

Winter Storm Jonas proves global warming fears exaggerated (theRebel.media)

Como diziam os sujeitos deste apontamento noticioso:

- ... yeah, we had a bad decade so far, with big mega blizzards hitting, and the global warming activists, as you pointed out are trying to have it both ways now.

- ... it was nice and warm a few weeks ago in the Northeast and across most of North America... so the global warming activists were saying: "you see, it's a very warm winter: that's proof of warming". Now a big snow storm, and they say: "you see, that's a proof of climate change".

Quando Al Gore, e outros, falavam no início dos anos 2000, as previsões apontavam normalmente para 2020, que era então um ano distante, e como lembrava o jornalista - era suposto por esta altura contarmos às crianças sobre a recordação da neve em Nova Iorque.

Bom, mas pelo menos esta encenação ridícula pode servir para baixar a emissão de poluentes, o que tem esse lado positivo, ainda que isso também traga várias facetas de perseguição e inquisição ao cidadão, que se verá sujeito a legislação mais apertada, que tornará os produtos mais caros, e a sua vida cada vez mais controlada para limitar a sua "pegada ambiental".

2 comentários:

  1. Curioso aumento da população na zona do Pacífico no México em eras de diminuição na Europa...
    Quando cruzarem todos os dado e disciplinas poderão reescrever uma história da humanidade mais plausível, as migrações estão sempre ligadas aos desastres climáticos.

    https://vimeo.com/130468614

    Vídeo tirado deste contexto:
    http://observador.pt/2016/02/02/mapa-ate-caber-no-planeta-terra/

    Cpts.
    José Manuel CH-GE

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    1. Interessante, mas o que se nota mais, nos últimos 200 anos, foi o povoamento americano... que foi essencialmente europeu, pelas grandes vagas de migração na transição do Séc. XIX para Séc. XX.
      Esse alarme Malthusiano, tem estado cada vez mais presente, e será uma das principais razões pelas quais deixam a África no estado de miséria em que está... com medo de que aumentando a qualidade de vida, isso resulte num descontrolo do crescimento populacional.

      Por uma questão de segurança, eu serei favorável ao aumento populacional - mais nascimentos do que mortes.
      Convém não excluir a possibilidade budista dos "renascimentos", e limitar esse factor seria bloquear uma entrada, que não sabemos se existe ou não.
      Em última análise, podemos considerar que em breve ficaremos com uma população superior ao número de pessoas mortas em todo o registo histórico.
      Eu percebo que, do ponto de vista positivista, esta questão não tem sentido, mas o problema é que há quase cem anos que se sabe que o positivismo é que não tem sentido nenhum, e cada vez isso é mais claro.

      Como creio que tem em consideração essa questão budista dos "renascimentos", perceberá que restrições ao número de crianças implicaria mesmo que se tivessem que dar sob a forma de animais, como os hindus temiam.
      Por isso, se há quem pense assim a curto termo, acho que deveria pensar melhor a longo termo.

      Abraço.

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