terça-feira, 31 de maio de 2016

Mééé (2) Barack Hussein Osama

As coincidências rodeiam a nossa vida, mas há limites, digamos...
Após o 11 de Setembro de 2001, duas figuras foram eleitas como principais inimigos dos EUA, através do inenarrável presidente cowboy, G. W. Bush. A saber, foram eles:
... e entre parêntesis estão os nomes dos conflitos que tiraram dezenas de milhares de vidas durante a primeira década do Séc. XXI.

Claro que seria uma absoluta paródia, se o presidente dos EUA, a ser eleito imediatamente a seguir a G. W. Bush, se chamasse digamos:
Barack Hussein Osama
(ou então Adafi Saddam Bin Laden.)
Isso era praticamente impossível de acontecer, e mesmo os mééé... mais crédulos não iriam nessa conversa. 
Mas, como o nome do actual presidente dos EUA é afinal:
Barack Hussein Obama

vemos como o b em vez do s fez toda a diferença, e todos ficámos mais descansados.
Nos cartazes Obama-Biden (vice-presidente) alguém podia relacionar BidenBin Laden
- Mudar uma letra é estranho, ok... mas tirar 3 letras é exagero de forçar relações.

Mesmo assim, não sei bem qual seria a reacção dos americanos se, após a 2ª Guerra Mundial, tivessem que eleger um Barack Adolf Mussorini como presidente... provavelmente também só estranhariam o nome "Barack". Com razão, porque aí é uma questão de múúú...Barack, e o presidente egípcio Mubarak só foi alvo de Barack, muito mais tarde, no decurso da "primavera árabe".

Bom, e para quem acha que este múúú... barack é tão infantil quanto o mééé...todo, devo notar que houve uma longa lista de acusações republicanas dizendo que o seu nome oficial seria Barry Soetoro, que havia falsificação de identidade, etc... Ora literalmente, este Barry Soetoro é facilmente transcrito como "bá ri, só é touro". Ele certamente não terá achado muita piada, pois até a sua meia-irmã Maya Soetoro, foi incluída neste assunto. No entanto, o próprio Barack foi apanhado a admitir que era antes tratado como "Barry".

Foto-Chope
Para além destes aspectos, mais ou menos sarcásticos, houve episódios sem muita piada para muita gente. Um desses episódios ocorreu com um diplomata espanhol, Gaspar Llamazares.
Se Gaspar chama azares, ver a sua cara escarrapachada como modelo para Bin Laden foi um deles:

O uso de PhotoShop bacoco (ao centro) para falsificar a imagem de Bin Laden.
E portanto, quem a isto chama azares, ou acha que a coisa aconteceu apenas porque o homem era do Partido Comunista Espanhol, e portanto "estava a pedi-las"... é porque não faz a mínima ideia de qual é a sensação de imaginar que terá a sua cara afixada em cartazes ou noticiários televisivos como sendo o Inimigo Público Nº1. Quem sabe, percebe que isso não tem piada nenhuma... nem foi só questão de chama azares

Outra sessão de "Foto-Chope" terá ocorrido aquando da suposta morte de Bin Laden:
Composição Photoshop
da morte de Bin Laden (à direita).
... onde mais uma vez "alguém" decidiu compor duas imagens, para dar a imagem de um Bin Laden morto "em Maio de 2011". 
O The Guardian veio depois dizer que - nunca tinha feito capa daquilo, o Daily Mail é que tinha!
Mas a situação era tanto mais grotesca quanto a imagem falsificada em PhotoShop já existiria antes da anunciada morte, e seria publicada como real na imprensa internacional.

Bom, e de facto Benazir Bhutto, cometeu o erro de dizer numa entrevista à BBC, umas semanas antes de ser assassinada, em Dezembro de 2007, que Bin Laden já tinha sido morto há uns anos:


Bhutto diz: "... the man who murdered Osama Bin Laden" (2:22) 

Para além de Bhutto estar perfeitamente certa da morte de Bin Laden, isso foi mesmo noticiado durante o ano de 2000 - Bin Laden estava a morrer, ou que tinha mesmo morrido de um problema de rins (li notícias que referiam num hospital egípcio).
http://web.archive.org/web/20010212010328/http://www.cbsnews.com/now/story/0,1597,172666-412,00.shtml
Portanto, o duelo Obama vs. Osama, que foi encenado em 2011, pouco mais terá sido do que fechar o caixão de um morto, que tudo indica já tinha morrido em 2000 ou 2001, antes da demolição das Torres Gémeas no 11 de Setembro, com problemas nos rins.
Tudo é certamente nebuloso, mas nada disto surpreenderia, porque afinal os motivos para a invasão do Iraque foram as chamadas e nunca encontradas "armas de destruição maciça". 

Porém, percebe-se perfeitamente que em 2010 precisassem de novas imagens do homem... não porque não pudessem vasculhar o terreno do Afeganistão metro a metro, com imagens de satélite, drones, etc... mas simplesmente talvez porque ainda não conseguissem dar vida a um morto. 
Mais facilmente o assunto foi arrumado, com uma morte em que os US Seals se livraram rapidamente de "um corpo", sem nunca disponibilizar qualquer imagem do sucedido, ao contrário do que fizeram, divulgando imagens das mortes de Khaddafi ou Saddam Hussein.


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