quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Presos catalães

No passado dia 11 de Setembro de 2019, voltou a comemorar-se a "diada", o dia dos independentistas catalães, um outro 11 de Setembro, conforme já falámos várias vezes.

Barcelona: a manifestação pró-independência em 11/09/2019 teve 600 mil pessoas (menos que em anos anteriores).

Enquanto o Estado Espanhol continua na sua versão caudilhista franquista, mantendo presos os deputados e membros dos governo catalão, apesar de uma manifestação menos concorrida em 11 de Setembro, os protestos voltaram às ruas no dia 1 de Outubro, quando se comemoravam 2 anos sobre o referendo.

Protestos em Barcelona no dia 1 de Outubro de 2019: "dois anos depois, o combate continua"

Perante a impassividade dos restantes líderes europeus, ou da própria União Europeia, que é uma simples cúmplice da insanidade e despotismo espanhol, será natural que as coisas se possam agravar, para além da simples incapacidade de formar governo em Espanha (que parcialmente resulta de um boicote dos deputados catalães em Madrid).

Espera-se neste mês de Outubro uma decisão do tribunal, um veredicto, acerca dos 12 apóstolos da independência, sem o mentor Puigdemont, que fugiu à Inquisição Espanhola.

Ah, é claro, e sobre o problema catalão, o silêncio da imprensa é o costumeiro.
E é claro, neste assunto delicado, a Amnistia Internacional tenta escapar-se por entre os pingos da chuva, porque não quer irritar los hermanos españoles...

Na prática, e porque o Estado Espanhol não consegue prender 2 milhões de catalães, estão presos os seus principais representantes, simplesmente por terem organizado um referendo... e o que é o mais delicodoce na inquisição, por terem gasto recursos do Estado Espanhol nessa votação.

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