segunda-feira, 15 de abril de 2019

O negro do buraco negro (2)

No ano passado falei da inexistência de uma fotografia de um buraco negro.
A esse propósito escrevi:
É claro que da forma que o processo é feito, poderiam até tirar dali a cara do rato Mickey se quisessem, mas como alardearam demasiado a coisa, será menos fácil, mesmo com os ilustradores da NASA a ajudar.
Continuamos na mesma... mas há uns dias surgiu espalhafatosa, conforme previsto, o anúncio de uma tal imagem. A maior novidade é que não apareceu a cara do Rato Mickey, para se juntar a Pluto (que apareceu a sorrir em Plutão).
(Visão, 10 de Abril de 2019)

É uma imagem desfocada que, digamos, nem difere de imagens simuladas, apresentadas em 2018:

(Universe Today, 16 de Outubro de 2019)

Aquilo que os jornalistas mal explicam, porque provavelmente não entendem os detalhes, é que não se trata de fotografia nenhuma.
Continua a ser uma simulação computacional...
Simplesmente é suposto que as simulações lançadas pelo "Event Horizon Telescope" (que não é nenhum telescópio - começa logo aí o engano), que essas simulações correspondam mesmo a uma imagem fotográfica, baseada em informações parciais de diversos radiotelescópios.
  • A imagem está desfocada porque não passa de um juntar de imagens. 
  • A imagem do espaço não tem quaisquer estrelas, porque... deixo isso para os mais perspicazes!
A técnica em si tem algum suporte científico, mas os detalhes concretos e a sua implementação, estão longe de ser minimamente claros. Porquê? Porque nesse caso, e primeiro que tudo, já deveríamos ter outras imagens de grande ampliação de objectos conhecidos...
Pois, não tivémos! Esqueceram-se? Agora, é tarde demais.

Todo o assunto é um grande barrete, como tantos outros, que as Agências Espaciais estão dedicadas a nos mostrar para nos convencer de qualquer idiotice.
Neste caso, seria para convencer de que "buracos negros" existem mesmo... o que não deixa de ser curioso, porque essa existência nem era questionada antes, de tal forma a ideia tinha sido impigida com sucesso. Trata-se apenas de mais uma de imensas manobras publicitárias

Pessoalmente, e no que diz respeito à realidade, prefiro as velhas fotografias da nebulosa anelar M57:
Nebulosa M57 (na constelação de Lira), descoberta por Messier em 1779

É verdade, não tem o interior negro como o bréu... mas também não tem o redor negro como o bréu.
Há uma coisa que não deveria ser esquecida em imagens espaciais... ah, pois é - pequenos pontinhos de luz, a que se chamam - estrelas!

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