Poderia pensar-se que esta recomendação do rancho da Nazaré, diria respeito às ondas gigantes, que se evidenciaram na Praia do Norte, na passada quinta-feira, junto ao Forte da Nazaré. Desta vez há fotos onde é possível constatar ondas superiores a 33 metros de altura... com base no corpo do surfista, a foto indica 1 metro como 30 pixeis para uma onda com mais de 1000 pixeis de altura.
No entanto, o problema na moda é mesmo a Covid, e por isso, a recomendação "não vás ao mar, Toino, podes morrer, Toino", aplica-se a todos os toinos que quiseram ir ver surfar as ondas gigantes, e que podiam morrer - não do mar, mas sim de Covid. Nem era tanto isso, porque nesta fase de paranóia, já não interessam os outros, e interessa é que "não matem ninguém" - entendendo este disparate, como alguém que morra, ser classificado como morto-Covid, ainda que fosse assintomático.
Bom, e não foram poucos, aqueles que o monstro social classifica como "perigosos criminosos":
O bicho não atacou no Verão, quando o pessoal circulava sem máscara nas praias, mas ficou agora danado, e mesmo ameaçado "pelo salgadiço do mar" continua a fazer estatísticas ao gosto do freguês.
Está lançado o monstro social, e naquela perspectiva do safanço, ataca-se qualquer liberdade individual, como um excesso que compromete a comunidade. Para prender alguém durante meses, basta ter o azar de ter feito um teste da treta e dar positivo... ou nem precisa, basta ter estado com alguém que tenha dado positivo e já terá que ficar em quarentena. Por isso, mais uma razão para isolamento ao núcleo base familiar, e todo o estranho é visto como um potencial perigo iminente. E não é ser perigo iminente de ter o "bicho", é perigo iminente de cair nas malhas da testagem indiscriminada, que pode dar positivo... um inconveniente bastante negativo.
Portanto, a certa altura já não poderemos criticar os governos, que fazem parecer as antigas ditaduras do bloco de Leste como exemplos de democracias, mas podemos ser levados a temer os vizinhos, que se lembrem de chamar a polícia por suspeita de convívio/festa na residência. É difícil lembrar de alguma ditadura que tivesse imposto aos cidadãos a proibição de convívios ou festas, mas esta quer bater recordes... com a anuência estupidificada do monstro social, que se esforçou por despertar.
Veremos se o dominam tão bem quanto julgam...porque a paciência também tem limites.
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