domingo, 18 de outubro de 2020

Ditadura viral (3) extremo centro

É hábito jornalistas e comentadores falarem da extrema direita, ou da extrema esquerda, e não classificarem como "extremo centro", a movimentação que usa indiscriminadamente ideias simpáticas a ambas tendências. Normalmente, usam o centro para se posicionarem, porque estão-se completamente a borrifar para ideias, excepto quando essas servem pontualmente os seus interesses. 

A nova entrada em "Estado de Calamidade", mostra a calamidade governativa instalada no país.
Após a visitação do 13 de Outubro, surgiu agora um pacote de medidas que torna o Estado Novo um regime democrático em "Estado de Emergência", nesse caso até justificada, porque o país estava em guerra, com "terroristas", e seriam classificados com tal com as regras que vigoram hoje.

Não foi propriamente uma novidade, e bastava estar minimamente atento às movimentações do último mês, para se perceber que isto iria descambar... e pode ainda não terá acabado por aqui.
Não foi à toa que chamei a estes postais "Ditadura viral", porque é vontade do extremo centro, fazer desta "guerra ao gambuzino" um pretexto para implementar medidas de controlo dos cidadãos. 

Qualquer ideia que isto tem a ver com a saúde de uma centena de pessoas internadas em UCI, parece ser apenas um wishful thinking, porque este contexto do vírus vindo da China visava outra crise...

Wishful thinking. (China Crisis, do álbum, "Working with fire and steel", 1983)

Em termos de pandemia, a única calamidade que se verifica é a do desastre governativo:
  • No Verão, quando era claro que o vírus ainda estava largamente espalhado pela Inglaterra, Espanha, Itália, França e outros países, os governos competiam entre si pelo turismo, fechando os olhos às restrições nos vôos confinados.
  • Era mais ou menos claro que, em consequência desse turismo fomentado, os focos de infecção iriam espalhar-se, até porque ninguém está para viver preso num confinamento ridículo, e prolongado por demasiado tempo.
  • A partir de Setembro surge uma vaga sem precedentes de testes PCR, e como é óbvio, quanto mais testes forem feitos, mais casos são detectados. 
  • São feitos quase 10 vezes mais testes em Outubro (20 mil) do que eram feitos em Março (2500 testes).
  • Assim, a percentagem de infectados agora é muito inferior à de Março ou Abril, mas esse número não interessa, face à conveniência do estado pandémico. 
  • O número que interessa ver é o de casos hospitalizados, especialmente em UCI:

O número aumentou razoavelmente nos últimos 15 dias, mas nada que justifique dramatismo, e é bom lembrar a necessidade, quase forçada, de associar tudo à Covid. Veja-se por exemplo, como a Organização Mundial de Saúde força a classificação de morte Covid:
  • DEFINIÇÃO DE MORTES POR COVID-19: Uma morte por COVID-19 é definida para fins de vigilância como uma morte resultante de uma doença clinicamente compatível, num caso provável ou confirmado de COVID-19, salvo se existir uma causa alternativa clara de morte que não pode estar associada à doença COVID (por exemplo, traumatismo). Não deve haver qualquer período de recuperação total da COVID-19 entre a doença e a morte.
Conforme se via por exemplos, a OMS praticamente só recomenda que escapem da classificação morte por Covid as vítimas de acidente de viação ou cardiovascular.

Os testes PCR detectam quem não deveriam detectar, porque há amostras que contaminam outras, só pela sua presença. Houve uma quantidade enorme de falsos positivos devido a isso. 
Mas de entre toda o extremo a que se chegou, há um grupo de médicos alemães, que questiona todo o processo:
  • Everybody knows it, they do something about it: German physicians formed an extra-parliamentary inquiry commission to expose the truth - the Coronavirus was never dangerous, the lockdown was unconstitutional, the motives were never health concerns, it was always only about money and power.
  • http://www.globalmediaplanet.info/extra-parliamentary-inquiry-corona/


Portanto, não há apenas Trump e Bolsonaro, há especialistas que questionam todo o processo... desde o início. Não foi à toa que a Suécia tomou uma abordagem diferente, e aí não tivémos o governo sueco a ser ridicularizado na praça pública, pelos agentes da comunicação do status quo.

Não é o vírus que não dá tréguas, é a maluqueira instalada, agora no governo de Costa, com Rio a confluir, a apresentarem medidas que deixariam Marcelo envergonhado, falamos de Marcelo Caetano, pois o dilecto afilhado acha tudo normal:
  • A polícia entra em casa, sem mandato? 
  • - Para quê, para ver se o vírus está escondido em casa?
  • Aplicações obrigatórias nos telemóveis para rastrear a nossa presença em todo o lado? 
  • Máscara obrigatória, mesmo ao ar livre?
  • Seis pessoas a conversar na via pública é proibido?
Já não há nada de científico. Há apenas meia-dúzia de nerds, que mal sabem programar, que fizeram uma aplicação da treta, para a mãezinha ver nas notícias. A informática em Portugal é uma vergonha, quando comparada com outros países, muito por culpa de certas vacas sagradas, que cavalgaram a moda, porque nada mais tinham do que paleio. A competência ronda o zero. Não têm qualquer raciocínio empático, têm péssimo perder, e insistem até à exaustão. 
Nunca são todos, como é claro. Mas, nem o parecer negativo da Comissão de Protecção de Dados, foi suficiente... para que servem estas instituições, se são totalmente ignoradas?

É óbvio que numa era digital, ninguém tem privacidade, e todos os dados vão sendo colectados em inúmeros servidores mundiais, acessíveis por serviços secretos. Simplesmente não têm capacidade de tratamento de tanta coisa. É demasiada gente, e dava jeito diminuir a população mundial...

Não se trata de ter razão pelos avisos. 
Ninguém gosta de ter razão quando avisa pelo pior, e depois isso acontece. 
Os "teóricos da conspiração" gostariam de estar enganados, o problema é que como se vai vendo, não estão... e a coisa não está com tendência a melhorar, pelo contrário.

Todos os preparativos estavam aí, fosse porque idiotice fosse. A ditadura começou a ser imposta pela moda, uma moda científica, e quem não estivesse alinhado era ostracizado. Vimos isso com as supostas "alterações climáticas", mas não foi suficiente. Agora, num ano em que até se notou um real aumento de temperatura global, é quando esta malta tem os meios de comunicação todos virados para o vírus, que não conseguem gerir as duas paranóias ao mesmo tempo. Não tarda, e teremos o coronavírus a ser uma consequência das "alterações climáticas"... no meio de tanta idiotice, seria só mais uma.

Já se percebeu onde isto poderá ir parar... não é só à testagem obrigatória, para colheita de DNA, poderemos ter mesmo uma vacinação obrigatória. E quanto à vacinação, com mutações induzidas de RNA, o problema não serão os efeitos a posteriori de vacinas, o problema é a desculpa recorrente:
  • Pois, ninguém podia saber, estamos sempre a aprender com este vírus, é lamentável o número de mortes, mas ninguém podia prever, a ciência tem falhas, foi tudo pelo melhor, etc, etc....
Já com essa conversa, primeiro as máscaras não serviam para nada e "davam uma sensação de falsa segurança". Agora se um professor der uma aula, tal como a directora da DGS dá a sua conferência de imprensa, em frente aos jornalistas, ou seja, sem máscara, pois terá a polícia à porta... como aconteceu na Faculdade de Arquitectura, por denúncia de um aluno.

Dir-se-à, quando se fizer a história deste período, ver-se-à a histeria dos governos, e a forma como as populações foram manobradas e manipuladas, incutindo um medo assombroso.
Certo, mas isso é na perspectiva simpática de que haverá quem possa fazer a história deste período. 
Mesmo nos períodos mais conturbados de manipulação de informação na Guerra Fria, nunca se chegou ao ponto de paranóia e disseminação de medo, a que já chegámos, por causa de uma gripe.
E repare-se... as armas nucleares nem sequer desapareceram, simplesmente deixaram de ser uma fonte de medo incutida pelos jornalistas...

4 comentários:

  1. Um vírus que veio mesmo a propósito. Primeiro fez desaparecer os protestos em Hong-Kong e em Wuhan em 2019. Depois instalou o medo por todo o lado. Agora, de forma descarada, está a servir para impor uma nova ordem mundial.

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    1. Sim, são muito bem lembrados os protestos em Wuhan três meses antes de ser declarado o problema com o vírus, exactamente em Wuhan:

      https://www.bbc.com/news/blogs-china-blog-48904350

      De entre todas as "coincidências", essa é mais uma... e são muitas, como seja a da realização do "Evento 201":
      https://alvor-silves.blogspot.com/2020/03/dos-comentarios-60-e-vento-201.html

      A "nova ordem" estava mortinha por aparecer, deu todos os passinhos de mansinho, para "aquecimento", agora começa a disparar mais violentamente.

      Obrigado.

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  2. A Organização do Tratado do Atlântico Norte abre concurso às ONGs, universidades, grupos de reflexão públicos e privados dos seus Estados membros.

    Trata-se oficialmente de criar ferramentas que aumentem a resiliência das populações à desinformação "inimiga" (leia-se "russa"). Mas o problema é que, para lutar contra a propaganda, é preciso lutar contra toda a propaganda, inclusive a da OTAN.

    Na prática, portanto, será apenas uma questão de criar ferramentas para desacreditar as respostas à propaganda da OTAN: por exemplo, sobre o vôo MH17, o envenenamento de Sergei Skripal ou o de Alexey Navalny.

    É sabido desde a antiguidade que a propaganda é ainda mais convincente se não esbarra em argumentos em contrário. Há um século que os especialistas se interrogam como instaurar uma situação em que não houvesse mais que um canal de informação. Alguns argumentaram que uma mensagem que se deseja transmitir deve ser repetida indefinidamente até que a contradição seja sufocada; outros dizem que para esse fim é necessário selecionar os participantes favoráveis quando dos debates nos canais de informação. A OTAN tenta uma terceira via na era das redes sociais: criar um consenso veiculador da mensagem a transmitir e desacreditar as capacidades intelectuais daqueles que se opõem a ela.

    https://www.nato.int/structur/pdd/2020/20201015_Resilience_Guidelines.pdf
    https://www.nato.int/cps/en/natohq/news_178852.htm?selectedLocale=en

    Cumprimentos
    José Manuel

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    1. Bom, o canal de informação único já existe... ainda que possa estar disfarçado por múltiplas designações diferentes, as notícias são as mesmas, centralizadas, e o papel do jornalista é agora o de (mau) tradutor.

      A contradição já nem é um problema, porque basta definir um certo número de gurus, que digam que branco e preto são cores iguais, para a população passar a pensar que o erro é a sua percepção, que lhe dá tonalidades diferentes. Assim, vão de bom grado tratar-se... porque foram tão bem ensinadas a obedecer, que até teriam medo de ousar o contrário.

      Cumprimentos.

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