sexta-feira, 18 de março de 2016

Lava já, tu!

(... ou maçons & trolhas) 
(... ou polvo vs. lula)

Há por vezes a ideia de que a maçonaria recorre a métodos subtis para exercer o seu poder, mais através da influência, do que de alguma acção directa visível. Bom, essa ideia é essencialmente errada. Qualquer estrutura de poder, quando luta pela sobrevivência, não hesita nos meios e nos métodos. Sem protecção do verniz, o pedreiro mação apresenta-se com a subtileza de um trolha.

Com uma difícil coordenação entre tanta loja maçónica brasileira, podemos ver ainda a maçonaria no seu estado bruto, conduzida por trolhas.
Ora, a maçonaria, que terá apoiado a ascensão do sindicalista Lula até à presidência, parece ter decidido o fim da presidência de Dilma Rousseff, num habitual processo de usar os meios de comunicação social e manipulação da legalidade, sempre invocando um pretexto nobre, mas neste caso nem sequer iludindo que se trata de um ataque pessoal.
Vejamos esta prosa e moto brilhante:

(ler alertatotal.net - em Abril de 2015)

Esta envolvência directa, sem esconder o alvo - Dilma Rousseff, é tão ridícula quanto seria...
... uma carta da mafia de Chicago a queixar-se da insegurança nas ruas da cidade;
... uma carta do partido Nazi queixando-se das perseguições ao judeus;
... etc.

Já em 2014 a maçonaria brasileira tinha deixado bem claro que contaria com Sérgio Moro, o juiz espalhafatosamente empenhado no processo "Lava jato":

Grande elogio da maçonaria brasileira ao juiz Sérgio Moro
(do site da Grande Loja Maçónica de Minas Gerais)

Portanto, é daquelas situações em que os trolhas se encarregam de dar nas vistas, para que não haja dúvidas onde está o "olhão"...
Ora, como "passar o Brasil a limpo"?...
- Lava já, tu, com a "Lava Jato".

Isto é tão ridículo, que mete dó - mas funciona porque não é preciso que todos alinhem, basta mobilizar uma minoria actuante, e desorientar a maioria passivamente.  Aqui parecem ainda revelar conhecer a carência do juiz - grande prestígio e reconhecimento púbico.

Nem está em causa que o juiz esteja com agenda política, nem está em causa que haja corrupção no PT, afinal como já havia antes, e em pior grau, nos outros partidos. Ao que me explicaram brasileiros informados, o "esquema mensalão" era uma prática comum, e o PT apenas fez o mesmo que outros faziam, para facilitar a aprovação de leis que precisavam passar em Brasília.
Para esses brasileiros, "não se poderia distinguir a corrupção da incompetência", porque simplesmente ninguém ia preso por incompetência, mas ia por corrupção. Assim, bastaria ao político assumir uma vergonhosa incompetência, que escapava da acusação de corrupção... e como bem sabemos, depois essa incompetência permite obter lugares ainda mais altos.
Ser um incompetente desavergonhado tem sido uma profissão de sucesso.

Também nem estará em causa que o processo judicial esteja a ser bem conduzido... afinal, um ponto forte da maçonaria é promover líderes com pontos fracos, para melhor dispor deles, e Lula seria uma excepção se não fosse assim. Quanto a Dilma... à falta de melhor, será acusada de não querer que o "velho" fosse preso ligeiramente por "falsidade ideológica"(!!), arriscando pagar por toda a corrupção do país - corrupção que foi uma das bases de poder da própria maçonaria, para além de chantagem, assassínio, e outras armas com longo registo histórico documental... antigo, é claro.

Foi pouco noticiado, porque já se sabe que os aviões "caem que nem tordos", especialmente quando transportam políticos indesejáveis... foi esse o caso do candidato do PSB, Eduardo Campos, que prometia disputar a eleição de 2014 com Dilma.
Eduardo Campos, 49 anos, mais uma vítima de "acidentes aéreos",
na campanha de 2014, o seu jato ardeu como lava incandescente.
Se relativamente ao caso de Sá Carneiro e Amaro da Costa, ainda se vai falando das suspeitas de atentado, o caso de Eduardo Campos parece que nem deixou rasto de investigação... O mais que soube é que o avião quando caiu já iria em chamas, segundo uma testemunha: «"Vi todo o trajeto, posso garantir, já desceu em chamas... não dava para ver que era um avião, vi só uma bola de fogo vindo, já estava em chamas, sem brincar, parecia um asteróide", disse o comerciante Sergio Campos, 42 anos, testemunha ocular do acidente.»

Portanto, parece que a notícia da queda do jato foi lavada da memória. O candidato que seguia nos primeiros lugares das sondagens, não mereceu a atenção dos brasileiros.
Rapidamente, mal Dilma foi reeleita, entraram os processos de impeachment... a investigação sobre a queda do jato não interessava, interessava lavar a jato.

Como diziam os trolhas - "Mudança já!", mas referiam-se àquela mudança necessária a que tudo fique na mesma, e por isso há candidatos levados ao colo e outros lavados do mapa.

A mim, que não percebo nada disto... quando já só vejo trolhice, parece-me desespero puro.

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