Não é habitual comentar aqui assuntos de actualidade. No entanto, pela parte da Igreja tem havido notícias de grande importância, e seria quase desapropriado não as mencionar.
Primeiro, a resignação de Bento XVI, a 11 de Fevereiro de 2013, um acto de consciência humana, e certamente de reflexão filosófica, que é um sinal de humildade, de vitória do espírito racional perante a formalidade da execução de um cargo.
Depois, a eleição do Papa Francisco, que desde a sua atribuição tem enviado vários sinais de vontade de mudança. E quando as coisas não estão bem, toda a vontade de o fazer tão rapidamente quanto possível, só pode ser saudada.
Foi assim, com alguma surpresa positiva, que li esta notícia no Público:
Um bom sinal de esperança no entendimento de toda a humanidade.O Papa Francisco apelou aos membros de todas as religiões e a todos aqueles que não pertencem a nenhuma Igreja para se unirem na defesa da justiça, da paz e do ambiente, e para não permitirem que o valor de uma pessoa seja reduzido “ao que essa pessoa produz e consome”.Francisco, eleito na semana passada como o primeiro Papa não europeu dos últimos 1300 anos, encontrou-se nesta quarta-feira não só com líderes de Igrejas cristãs não católicas (ortodoxos, anglicanos, luteranos e metodistas), mas também com judeus, muçulmanos, budistas e hindus.“A Igreja Católica está consciente da importância de aprofundar o respeito pela amizade entre homens e mulheres de diferentes tradições religiosas”
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