quinta-feira, 15 de julho de 2010

Marcas em Marte (1)

O Google Earth permite uma visualização do solo marciano, baseado na colagem de várias imagens retiradas em órbita pelas missões espaciais a Marte (tal como faz com a Lua).
Há imagens razoavelmente conhecidas, como a "Face", numa zona denominada Cydonia. Claramente, é possível reconhecer padrões antropomórficos de formas não relacionadas, e isso depende até da iluminação e sombras.
No entanto, próximo dessa zona, no "Labirinto de Cydonia", e usando imagens de "infravermelho diurno", é-nos revelado isto:
(clicar nas imagens para aumentar) 
Para além das zonas a negro, que claramente indicando ausência de informação, surgem linhas verticais que se desvanecem. Estas linhas, de tão perfeitas, apenas poderiam ser resultado de algum erro na visualização, resultado talvez de colagens. No entanto, se aumentarmos um pouco a imagem identificamos as zonas de colagem das imagens (que colocámos a azul claro):
... conclui-se que o problema destas linhas perfeitas, que atravessam estas imagens da paisagem marciana, fica por esclarecer!
Poderia ser um problema nas fotografias de infravermelho?...
Seguimos para as fotografias do visível... há duas zonas que aparecem demasiado iluminadas (sobre-exposição?). Numa das quais, numa área denominada "Hellas", onde também encontrámos traços que parecem quase linhas rectas (mas não são linhas rectas), aproximadamente a meio da imagem seguinte (em direcção quase horizontal):
Finalmente, próximo da outra zona, numa região denominada "Hellespontus Montes", e precisamente onde terá aterrado a sonda Marte 2 da USSR (1971), encontramos outras linhas rectas:
Estas linhas diagonais paralelas estão bem circunscritas a uma parte da fotografia, já que devido a uma "não boa" colagem com o restante, é perfeitamente identificável. Neste caso verifica-se ainda que as linhas são interrompidas pela presença da elevação (sendo ausentes nas zonas branca e preta, que assim cortam as linhas).
A sonda soviética foi dada como perdida, nunca tendo emitido nenhuma informação.
Não deixa de ser interessante notar, que tal como no caso da batimetria oceânica, também no planeta Marte encontramos estas estes aparentes sulcos rectilíneos no solo.

2 comentários:

  1. Olá,

    Sendo assim como diz, não é uma só uma auto-estrada dos marcianos, mas também um aqueduto (suspenso sobre um Vale paralelo ao cume de duas montanhas, que se vê ma fotografia que o caro da maia trabalhou, faça uma compararão com um mapa terrestre, na mesma situação… sinceramente gostaria de ter visto os pilares do aqueduto e os carros dos marcianos.

    Vá ao fundo do Pacifico no Google Earth que tem lá onde andou Cabrilho um fundo marítimo Lusitânia com umas "pirâmides" que sempre é mais credível par pôr no seu blogue que estas estradas marcianas…

    Cumprimentos,
    José Manuel CH-GE

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  2. Diz o José Manuel: "auto-estradas ou aquedutos marcianos" - boa piada, não é?
    Pois não faço ideia da origem do "problema", mas asseguro-lhe que nada teve a ver com nenhuma manipulação da minha parte.
    Experimente usar o Google Earth, o download é gratuito. Depois pode escolher Marte (menú entre Terra, Céu, Marte, Lua).
    Para ver estas imagens pode seguir as indicações que descrevi...
    Se reparar, os nomes que vê nas imagens - como Eil Crater ou Mars2 Lander (USSR) são colocados pelo Google Earth.

    A interpretação do que significam essas "anomalias" ultrapassa qualquer simples especulação aqui. Apenas acho que não estão explicadas.

    Tem razão, tal como falta explicar muitas formações que se vêem hoje no Google Maps... De facto, a zona da Costa Oeste dos USA está também já disponível com grande resolução.
    No entanto, não sei exactamente o que designa por "pirâmides", se colocar a referência Lat/Longitude, seria ainda melhor, já que toda a zona é suficientemente grande e peculiar na sua topografia.
    Cumprimentos,
    da Maia

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