1. Censo Comum
Com o 25 de Abril, veio também a notícia do "Censo comum"... 25 mil euros de multa, ei-la:
O Jornal de negócios esclarecia adicionalmente o seguinte:
- Casas de férias podem obrigar a duas respostas
- Questionado pelos jornalistas, Francisco Lima explicou que "segundas residências também requerem resposta", mas mais curtas já que uma das primeiras perguntas esclarece a questão.
- Se se tratar de uma casa de férias, e desde que não seja a morada fiscal registada de ninguém, basta responder que o domicílio onde recebeu o código se trata de uma "segunda residência", e indicar a natureza dessa residência. Esta é uma das primeiras perguntas do questionário.
Portanto, aquela malta com apartamento no Algarve, ou com um casebre que herdou na terrinha, está convidada a ir lá ver o correio... ou então aguardar pela notificação do montante da multa a pagar.
Neste último caso, poderá até acontecer que o casebre valha menos que o valor da multa.
Não há nenhuma carta vinda pelos Correios, anda sim malta a colocar questionários em cada caixa de correio. De forma que a informatização é zero, parece que tem mesmo que ir lá ver o código.
Como se perceberá, isto de Censo só tem o nome, e de bom senso não tem nenhum... o que o governo pretende é associar cada habitação aos residentes/proprietários, para além de outras questões do foro privado a que somos obrigados a responder.
Se meio milhão de pessoas (5%) incorrer em falta, podem ser 100 milhões de euros limpinhos...
O prazo termina a 3 de Maio, e sobre este desplante de prepotência, todos se calam, começando pelas TV's que decidiram evitar o assunto.
Agora, alguém pensa que quem tem dezenas ou centenas de imóveis está preocupado?
2. Comemorar o 25 de Abril
Festa ilegal é uma noção tão despótica, que acho que nem sequer lembrou a nenhuma ditadura, e mesmo só em romances despóticos muito tenebrosos se lembraram do conceito. Uma sociedade em que festejar seria ilegal, estaria à beira do colapso psicológico. Mesmo em sociedades com escravos, dava-se alguma folga nas costas, num ou noutro dia, para não definharem.
Faz-se apenas notar a data da notícia... 25 de Abril.
Enquanto isso, horas mais tarde iam outros a descer a "Avenida Covid", oficialmente chamada "Avenida da Liberdade", em Lisboa, fazendo o pior que se pode fazer nesta altura.
Ninguém deve comemorar uma "liberdade" que não tem, quando nem sequer pode festejar.
Seria o mesmo comemorar o Euromilhões apenas porque tem fé no boletim.
3. Procissões
As procissões do 25 de Abril, que arriscam parecer-se com procissões de semana santa, já nem sequer se preocupam com o que comemoram. Se a ditadura sanitária proclama um desfile açaimado, pois seguem os fiéis mascarados, mais preocupados com o seu lugar na fila, do que em perceber porque razão desfilam, ou que sentido faz aquele desfile.
Podendo-se questionar a razão pela qual os testes Covid continuam a ser uma violação nasal consentida, convém não esquecer que
há sempre ideias mais progressistas, em que outros países foram pioneiros:
Se foi moda que ainda não pegou por cá, pois veja-se a fé que se tem nos testes, esburacando os narizes de petizes e professores, mesmo quando o número de internados é pequeno, e o número de mortos associados levianamente à Covid é quase residual.
A pseudo-ciência foi muito rápida a inventar pseudo-vacinas, mas pouco ou nada fez para acabar com um teste nasal invulgar definido no início da pandemia.
Porquê?
Porque, se o vírus se transmite a dois metros de distância, mesmo com máscara, então deveria bastar soprar para um tubo, até com máscara, para se sinalizar a presença de tão vil bicho.
Caso contrário, até a GNR pode invocar que quer fazer uma endoscopia a cada condutor, por ser um teste mais certo e seguro para verificar se os condutores consumiram álcool ou não.
Acresce que os testes da GNR não têm essa notável moda do "alcoolizado assintomático".
O que assistimos nestes últimos anos, a nível mundial, foi a uma mudança radical da postura das elites dirigentes nos bastidores, com vontade de incrustar os seus nomes no maior rol de psicopatas da história. Ou isto muda, por algum golpe palaciano, ou arriscamos a chegada de tempos ainda piores...