terça-feira, 11 de agosto de 2020

Sítios (2)

Na ilha de Baffin, Canadá, há duas formações rochosas que sobressaem por serem precipícios extremos. Terá sido por essas paragens que os Corte Real desapareceram em 1502-03... não que tivessem vistos as montanhas, mas provavelmente sendo vítimas de naufrágios nessas paragens setentrionais. O monte Thor e o monte Asgard dão continuação ao tema Sítios.
Monte Thor, com uma inclinação de 105º tem uma queda vertical de 1250 metros. (imagem)

A parede vertical do Monte Thor foi escalada em 1985, e em 2012 em escalada livre. A forma como se impõe sobre um vale em U, esculpido por um glaciar, é notável.

Ainda na ilha de Baffin, surge o Monte Asgard, ambos com nomes da mitologia nórdica, que tem um duplo pico cortado.
Monte Asgard, com o duplo pico cortado, onde foi filmada uma cena de 007 - The spy who loved me.

Em 1978, os produtores de 007, escolheram aí fazer um salto de esqui, que termina com a abertura de um pára-quedas com a bandeira inglesa. O duplo Rick Sylvester fez de 007 na cena do salto, que não mostra toda a espectacularidade do cenário, devido ao contexto da cena ser de perseguição.



Cena do filme de 007 - The spy who loved me, salto do topo do monte Asgard, protagonizado pelo duplo Rick Sylvester.

7 comentários:

  1. Interessante...

    Cumprimentos,
    IRF

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  2. Desculpe ser fora do tema... mas como este blogue é mais sobre temáticas actuais - o que acha do "silêncio" prolongado de Kim Jong-un? Quando é que oficializam o seu desaparecimento permanente? E as manobras chinesas naquela região e no mar do sul que ultimamente tem tido um tráfico de navios de guerra bastante agitado? Concorda que já estamos numa fase de passagem de um império anglo-saxónico para um mais oriental e chinês?
    A. Saavedra

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    1. “Concorda que já estamos numa fase de passagem de um império anglo-saxónico para um mais oriental e chinês?”

      Sim sim, mas a do fim do império dos USA, a fase está avança com nova rota da seda por mar e comboio direto de Londres a Xangai… (1) e é imparável, recomendo o visionamento da Arte TV:

      Arte, Le Dessous des cartes : Mer de Chine, bataille navale Stratégique, la mer de Chine est l'une des principales routes maritimes de la planète. Principale puissance de la région, la Chine colonise aujourd'hui cet espace, défiant le droit international et les États-Unis. La bataille navale sino-américaine aura-t-elle lieu ? Que nous dit-elle de la concurrence entre ces deux superpuissances ?
      https://www.youtube.com/watch?v=vcfmK4_rl0U

      A minha sequência de probabilidades:
      Desintegração dos USA;
      Emergir da França com a UE;
      Decadência do Commonwealth of Nations;
      Hegemonia da China com a compra de vários Estados africanos;
      Terceira guerra mundial e fim da civilização.

      Sequência de impedimentos às probabilidades:
      Agravamento Anomalia Magnética do Atlântico Sul;
      https://pt.wikipedia.org/wiki/Anomalia_do_Atl%C3%A2ntico_Sul
      Fim da civilização;
      Intervenção dos “ET’s”.

      Moral das probabilidades: o que quer que se faça estamos lixados.

      (1) Londres-Chine : la route de la soie revit
      https://www.youtube.com/watch?v=QjDy0nEe5iA

      'Silk Road' train from China reaches London
      https://www.youtube.com/watch?v=9GQrO6kAMcA

      Cumprimentos

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    2. O José Manuel é sempre muito pessimista.
      Como já tinha escrito, em baixo, não vejo minimamente que os EUA tenham perdido qualquer ascendente, e muito menos vejo que a França saia do atoleiro da UE em que faz de co-piloto da Alemanha.
      Quem já saiu do atoleiro foi a Inglaterra...

      Aquilo que mais preocupava o globo:
      https://en.wikipedia.org/wiki/Population_growth
      está a ser razoavelmente bem controlado (falta limitar muito mais a África e países árabes, Índia, etc), e assim poderemos nem chegar aos 10 mil milhões. Isso limitaria muito os problemas... mas como é óbvio, há quem queira continuar a crescer para aumentar a massa crítica.

      Cumprimentos.

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  3. Cara Amélia,
    as notícias sobre Kim Jong-un parece que vão sendo inventadas, à falta delas.
    Quando acabou de escrever isso, ele ouviu-a ;) e mostrou que estava vivo:
    https://www.bbc.com/news/world-asia-53915606

    As relações com a China estão mais tensas, mas isso faz parte também do clima que Trump vai querer instalar para a reeleição que se avizinha.

    Não me parece nada que o império anglo-saxónico esteja a ser minimamente beliscado, porque as suas organizações principais funcionam em bastidores, muitas vezes umas contra as outras, e causando guerras desnecessárias.
    É claro que a China tenderá a emergir, mas tal como a Coreia e Japão, não creio que a Rússia e os EUA lhes dêem qualquer espaço para domínio efectivo.
    O problema é que neste momento, dificilmente alguém consegue fazer algo que não seja monitorizado, espiado, pelos serviços de informações anglo-saxónicos.
    Já eram super-eficazes com o Echelon há 20 anos atrás, e agora ainda serão muito mais...

    Abraço.

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  4. “Não me parece nada que o império anglo-saxónico esteja a ser minimamente beliscado,” a sério? Acha isso?! Bem, tem havido várias noticias sobre movimentações militares no mar do sul dito chinês e noutros pontos do mundo (na fronteira com a India, com a Rússia, [Ucrânia ninguém parece querer saber] na costa venezuelana, no mediterrâneo [explosões duvidosas e as “aves” migratórias que fogem do calor d’afrike], no norte de Moçambique está a decorrer uma espécie de genocídio, etc., etc.)… e nos entretantos esta crise, ou melhor, grande depressão económica disfarçada de vírus está já a mexer o grande tabuleiro geopolítico mundial – o grande Reset já era esperado (pois qualquer pessoa minimamente atenta sabia que era uma questão de tempo e iria rebentar uma nova crise – até na minha pequena e modesta empresa já prevíamos uma nova bancarrota nacional, o que não previmos foi o vírus, mas como não somos económico-astrólogos �� faltou-nos esse pequeno detalhe).
    Esta grande depressão, no meu ver, teve como origem, mais uma vez o sistema financeiro made in Wall Street (que está, juntamente com o FED, desesperadamente a tentar salvar as grandes cooperações e bancos – lembram-se no início do ano o valor do crude a negativos? Isto anda tudo ligado…). Vi num vídeo uma especialista em mercados financeiros declarar que o FED está neste momento (em termos administrativos, se é que percebi bem) nas mãos do actual presidente. A especialista, assim como o entrevistador (foi uma entrevista no youtube), não esclareceram o que é que realmente tal significa e as suas implicações – enfim – suspense à la americana!
    Resumindo e concluindo, como é que é capaz de dizer que tudo isto não vai beliscar o actual império? Com as eleições à porta e uma guerra civil não declarada (que ainda não consegui descortinar se não está a ser concertada entre os supostos lados opostos - elefantes e burros) cujo o cenário parece tão irreal e absurdo que fico na dúvida se não estarei a ver um filme (não esquecer que os gringos são especialistas em entretenimento visual)! E ainda diz que isto não beliscar nada?! Explique lá isso melhor.
    A. Saavedra

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    1. Cara Amélia,
      é excelente que esteja atenta, mais atenta do que eu, às diversas notícias que a imprensa vai soltando. Eu confesso que, já há algum tempo, deixei de estar muito interessado, e vou seguindo o que tenho que seguir, e pouco mais do que isso.

      A informação que nos chega é a informação que pretendem que recebamos.
      Podem acontecer milhares de coisas mais graves, mas se quiserem que a nossa atenção se vire para movimentações no Mar da China, será aí que aparece a notícia. Mas efectivamente o que essa notícia traz de concreto, para além de bocas, necessárias para a compor?

      As flutuações dos mercados internacionais é onde está marcado o poder actual, e relativamente ao petróleo, pode ver aqui:

      https://tradingeconomics.com/commodity/crude-oil

      que o petróleo teve uma ligeira quebra no início, mas foi a partir de 20 de Fevereiro de 2020 que decaíu abruptamente com um pico monstruoso a 20 de Abril de 2020 (parece que focaram nos 20 neste ano). A partir daí foi posto a retomar de novo, inicialmente de forma artificial, por certo.
      Isto deriva da paralisia da indústria de aviação, bom e de tudo o resto...
      Quem negociou em Abril, pode ter ficado mais rico do que era antes.

      É claro que esta variação dos mercados, mantendo a incerteza no ar, beneficia por completo quem tem "inside information" e sabe quando é para comprar e para vender.
      Portugal está numa situação de total dependência externa, amarrado à UE, de forma que iremos apanhar com o fardo da inexistência real da UE, disfarçada de pseudo-acordos, e de uma certa vontade chinesa que a UE não desapareça... para contrapor aos EUA. No entanto, quando os chineses acharem que podem desafiar directamente os EUA, tenderão a deixar cair a UE, nomeadamente as exportações alemãs.

      Trump está longe de estar sozinho, simplesmente arregimenta uma vontade americana interna, contra o movimento banqueiro internacionalista, de inspiração macónica-judaica.
      Esse movimento banqueiro fica em crise, e começa a espernear com imprensa, com flutuações no mercado, etc, pensando que assim irá retomar o total controlo político. Ou consegue, ou se não conseguir vai aliar-se de novo ao poder instalado... não vai migrar para a China!
      A pseudo guerra entre democratas e republicanos tem essencialmente a ver com a necessidade da "ditadura dos mercados" manobrar as suas peças mais à vontade com as marionetas democratas do que com os cowboys republicanos (que já serviram de marionetas anteriormente, basta ver Bush, etc).
      A indústria de armamento americana deve andar a tentar vender uma guerra a Trump há anos, mas o homem está apostado em ganhar o Nobel da paz, por isso está complicado!

      Cumprimentos.

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