A forma como o poder instalado na UE tratou da questão grega, desconsiderando os resultados eleitorais na Grécia, ao ponto da completa redundância da votação, repetida de forma ainda mais grotesca no resultado do referendo efectuado no ano passado, terá pesado bastante nos votantes ingleses.
Nesta altura, quando faltam menos de metade dos votos, a vantagem do Brexit é já razoável e considerável, com aproximadamente 3% de vantagem e sempre a aumentar...
BBC news 24/06/2016 circa 4h30 |
Ao contrário do que aconteceu com a Grécia, ou do que aconteceu com vários outros referendos feitos para validar a UE... que foram repetidos até a população votar conforme previsto (caso irlandês), o resultado do referendo britânico irá abalar a conjuntura mundial, de forma muito significativa.
A vitória do Brexit será um atestado de caducidade, e de óbito anunciado à UE.
É claro que inicialmente os mercados vão tentar penalizar o infractor, penalizando a libra, mas pela forma como está organizada a face visível do poder, será praticamente incontornável que a breve termo a situação se inverta por completo, e será o euro a perder sucessivamente para a libra. Porque a partir do momento em que a Inglaterra abandonar, só os mais teimosos e desesperados é que tentarão agarrar o barco da UE. Uma Europa continental, sem a Inglaterra, mas com o inglês como língua oficial, será uma aberração demasiado grande para durar muito tempo.
Não será pelas efectivas consequências económicas que se instalará a instabilidade financeira, será pela simples perspectiva de instabilidade que os mercados irão reagir.
Feitas as contas pelos votos partidários, de trabalhistas e conservadores, a vitória da permanência na UE seria absoluta e esmagadora... no entanto, ao contrário dos que acham que os votos do PSD e PS também servem cá de aprovação à UE, a população britânica decidiu surpreender. À excepção de Londres e da Escócia, houve uma clara maioria que votou pela saída da UE... como provavelmente também poderia ocorrer noutros países da UE, dada a sua política plutocrática mais recente.
Saindo a Inglaterra, a UE é um Titanic a afundar, mas enquanto isso, a orquestra dos governantes burocratas dependentes até à medula das benesses de Bruxelas, continuará a tocar alegremente.
parece que em 6 meses fica tratado o assunto, patético de darem como perdido o Brexit nas TV's portuguesas quando já se sabia o contrário, fizeram tudo para serem espanhóis quando do D. Sebastião, agora querem ser "europeus", querem ser de quem lhes pague melhor, da-me nojo de ouvir políticos e jornalistas na tv portuguesa armadas em não sei o quê com francesismos de mau gosto, farto deste projeto napoleônico da francesada! que se atrevam a fazer embargos comerciais ao UK! Eu já tinha prevista há muito este Brexit, o Rosas do bloco propõe a saída da UE com referendo em Portugal e ninguém o diz na TV...
ResponderEliminarCpts
José Manuel CH-GE
Sim, tem razão, José Manuel.
EliminarO Brexit leva a uma versão mais complicada de exercer um controlo. Claro que o que estava em curso era uma versão ditatorial básica, que praticamente tornaria a UE numa versão da China medieval, em que os burocratas eram a única face visível do controlo imperial sobre as populações. A França e a Alemanha, enquanto herdeiras dessa ideia monárquica imperialista, do velho Sacro Império de Carlos Magno, dispõem-se sempre ao papel de nações dominadoras... Inventaram agora o ridículo directório dos "países fundadores", que é mais um passo para a completa desagregação.
O João Ribeiro trouxe aqui um link de um vídeo bastante interessante, que mostra como a política da UE afectou praticamente a economia do UK de forma muito semelhante à portuguesa.
Hoje já se falava da tentativa de repetir o referendo... o velho método "democrático" da UE - repetir a votação até dar o resultado pretendido! A UE tornou-se num teatro com péssimos actores...
Abraço!
Olá boa noite,
EliminarJá há muito que ando no Expresso (MaresSalgados) e outros jornais a comentar contra a UE e minguem deu cavaco a isto:
Portugal e a UE violam os direitos humanos?
La ratification parlementaire du traité de Lisbonne décidée par M. le président N. Sarkozy, en contradiction avec le rejet du traité constitutionnel par le référendum du 29 mai 2005 viole le droit du peuple à des élections libres tel que garanti par l’article 3, protocole n° 1 de la Convention européenne de sauvegarde des droits de l’Homme (CESDH icon Convention européenne de sauvegarde des droits de l’Homme).
L’article 3, protocole n° 1 de la CESDH dispose :
Article 3 Droit à des élections libres Les Hautes Parties contractantes s’engagent à organiser, à des intervalles raisonnables, des élections libres au scrutin secret, dans les conditions qui assurent la libre expression de l’opinion du peuple sur le choix du corps législatif.
Nous pouvons collectivement introduire une requête devant la Cour européenne des droits de l’Homme afin de faire reconnaître la violation de nos droits politiques. Cette action doit être engagée rapidement afin de faire échec à la ratification parlementaire prévue au début de l’année 2008.
Avant toute chose, nous devons réunir le plus de contacts possibles, le plus vite possible, avant la mi-décembre dernier délai.
Si l’initiative vous plaît, parlez-en autour de vous.
Souvenez-vous de ce qui a fait le succès de notre mobilisation populaire en 2005: pas les médias, NOUS!
A partir de la mi-décembre, nous devrons avoir effectué les formalités juridiques nécessaires pour introduire une requête collective qui rassemble plusieurs milliers de personnes.
Le chiffre symbolique de 1 million doit être notre objectif. Il faudra impérativement que tout le monde signe un mandat pour que l’avocat puisse nous représenter devant la Cour. Il faudra également que nous ayons la liste exacte des personnes représentées. Ces formalités demanderont la participation de tous, pour que la requête puisse être introduite dans les délais.
Quando virem um FBI Europeu a operar em Portugal, e um exército Europeu a desfilar nas ruas de Lisboa, a maioria dos portugueses (iletrados) talvez se apercebam que Portugal já não é um país independente. Não compreendo o fundo do « porquê » de tanta obcecão histérica que têm os políticos portugueses pela União Europeia !?
Battle Group
Os militares portugueses passam a estar a deposição desta UE (Napoleónica...) para serem integrados nos tais Battle Group que o pequeno Sr. Ministro da Defesa da província portuguesa da União Europeia fez alusão recentemente. Francófilo e membro do Institut de Stratégie Comparée, Commission Française d'Histoire Militaire, Institut d'Histoire des Conflits Contemporains, não era de admirar.
Quinta-feira, 25 de Outubro de 2007
O guarda-chuva atómico francês da UE.
Senhor Engenheiro (?) Sócrates,
A França alargou o seu “parapluie nucléaire” aos 27 “estados” da UE.
Quantos mísseis com ogivas nucleares russos serão apontados para Portugal? (porreiro pá... ) Quantos mísseis Ariane- franceses serão instalados nos Açores? (Já acordamos pá...) já sabemos que com este tratado somos mais fortes... e vamos comandar o mundo com a França à frente. Que bom é ser cidadão europeu à força!
Já há muito que ando no Expresso (MaresSalgados) e outros jornais a comentar contra a UE e minguem deu cavaco a isto...
Isto é inútil de contestar a UE pois os portugueses por si não o farão em referendo, já se sentem europeus e pouco portugueses, coisa que os britânicos fizerem antes de perderem a sua...
Cpts.
José Manuel CH-GE
Este vídeo é obviamente parcial mas ainda assim bastante informativo.
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=UTMxfAkxfQ0
Ab
Obrigado, é um vídeo muito instrutivo!
EliminarCaro Da Maia,
ResponderEliminarDesculpe hoje o exagero de comentários mas tenho de deixar aqui mais este vídeo. Fica um bem mais claro toda esta palhaçada do tratado orçamental e afins depois de explicado pelo Sr. Bagão Félix.
http://www.rtp.pt/play/p2043/e243660/o-principio-da-incerteza
Ab
Esteja à vontade! Ainda não tive tempo de ver.
EliminarBom dia,
ResponderEliminarComo os governos foram pressionados/chantageados pela European Round Table para aderirem ao mercado livre e moeda única!!
https://www.youtube.com/watch?v=xMuUEd6w54E
Ab
Acho que há uma frase no documentário que é bastante elucidativa do sistema democrático, neste capitalismo desregulado:
Eliminar- os votos contam-se pelo número de euros, e não pelo número de europeus.
Só que ainda assim, é tão naive pensar isso, quanto os sujeitos que pensavam que iam ter a atenção da imprensa, e só conseguiram uma entrevista numa rádio local...
Na realidade, ninguém se dá ao trabalho de contar euros, ou dólares, nem tão pouco de verificar que há mesmo contas a serem feitas.
O sistema é mais perverso que isso. Independentemente das contas que possam ser feitas, bem ou mal, o que interessa no final das contas é que determinadas pessoas tenham tudo e outras não tenham nada. Essa é a única conta que os sink-thanks têm que fazer - saber que há quem recebe e há quem paga a festa.
Tudo o resto é apenas uma fachada, para evitar o caos...
Abç