Do filme "Gladiador", cuja banda sonora foi feita por Hans Zimmer (um dos habituais compositores de Holywood), surgiu um tema que parece "ecoar pela eternidade", lembrando a frase emblemática do filme:
"what we do in life, echoes in eternity"
... e que segue nesse ponto o argumento do filme Cloud Atlas, que referi no texto anterior.
As palavras da bela voz de Lisa Gerrard (vocalista dos Dead can dance) são proferidas numa linguagem inventada, desprendidas de significado real, mas plenas de significado emocional.
O vídeo que encontrei é também interessante, apesar de consistir apenas na repetição do tema, durante mais de 2 horas, com imagens de galáxias divulgadas pela NASA.
Hans Zimmer & Lisa Gerrard - Now we are free (Gladiator soundtrack) video: L. Mauro
Gladiador (2000)... Tra la spica e la man qual muro è messo. |
Olá bom dia,
ResponderEliminarUm artigo do Observador relata estudo da origem do homem nas estrelas:
Genética. Estamos mais perto de descobrir a origem da vida
http://observador.pt/2016/05/18/genetica-estamos-mais-perto-de-descobrir-a-origem-da-vida/
os gregos já sabiam:
A vida veio do espaço sideral - Panspermia
http://portugalliae.blogspot.pt/search?q=panspermia
Independentemente de qualquer filosofia algo há que nos faz olhar para as estrelas duma maneira enigmática.
Para contribuir a que que ecoa na eternidade aqui fica este comentário.
Bom fim de semana
Cpts
José Manuel CH-GE
É sem dúvida uma boa constatação, a de que permanece um fascínio no firmamento nocturno.
EliminarEspecialmente se considerarmos que não se passa o mesmo com as nuvens, que exibem muito maior dimensão que as estrelas, mas que são passageiras, efémeras.
A importância especial das estrelas é a sua constância, que nos permitiu individualizá-las e dar-lhes nomes. Tal como os planetas, apesar de terem movimentos mais errantes, por vezes retrógrados, não deixaram de ser identificados e celebrados.
Assim, por mais pequena que fosse a sua luz, quando comparados com o Sol ou a Lua, figuraram como elementos principais da astrologia, com a pretensão de tudo influenciar.
Quando avaliamos a dimensão de uma estrela face à dimensão de uma nuvem, isso mostra bem a importância que damos a algo perene, por mais pequeno que seja, quando comparado com algo de maior dimensão, mas que é fugaz.
O comentário é sem dúvida apropriado, porque há um determinado número de paisagens, ou visões, com que nos identificamos, sem aparentemente nenhuma razão especial. Poderá ser algo que nos ficou da infâncias, segundo os psicólogos, ou poderá ser mais que isso...
Abraço!
Por uma qualquer razão estranha.. este filme marcou-me assim como a banda sonora... de uma beleza quase "aterradora"...A frase "what we do in life, echoes in eternity" é das mais profundas e verdadeiras. Talvez seja por isso que procuramos ser de uma alguma forma imortais. E quem sabe, também possa ajudar a explicar aquela expressão, volta e meia em voga, "a história repete-se".
ResponderEliminarUma curiosidade, apersonagem principal, do seu nome Maximus, vinha de "Hispânia"....
Sim, é um dos melhores filmes, vendo-se o cuidado com que foi feito.
EliminarPor instantes, somos transportados para uma versão bastante credível da Roma Antiga, que tínhamos, mas que ainda não sabíamos que tínhamos.
Isso acontece não muitas vezes, porque normalmente os realizadores têm uma ideia, e somos convidados a vê-la, mas ela não encaixa com outras informações. Neste caso, eles tentaram recriar as coisas com base em múltiplos dados, alguns dos quais que também fomos sabendo, e por isso acabámos por ver uma recriação muito boa, que não era simplesmente teatral.
Lembrei-me de si:
http://alvor-silves.blogspot.pt/2014/05/arquitecturas-6.html?showComment=1400573183065#c5387026043006409875
... mas demorou dois anos para ter a certeza que poderia meter uma música que se chama "Now we are free".
Bom, e é claro, sem esquecer - "what we do in life, echoes in eternity".
Abraço