Neste fim de semana, a pseudo-pandemia tirou férias para acolher a União de Demos, demokratas de pacotilha da União Europeia que, sob o pretexto de uma gripe, deixaram a Europa e o Mundo em estado de sítio, durante meses, reduzindo a noção de liberdade a uma prisão domiciliária sob vigilância policial.
Ao mesmo tempo que se celebrava tanta democracia junta, em conjunto com uma video-conferência com o líder indiano, os portugueses percebiam que fruta fresca no supermercado correspondia a um mercado de trabalho indiano com laivos de escravatura moderna.
É claro que toda a sociedade sabia do que se passava, mas como em tantas outras coisas, vai respondendo de forma programada ao "tema do dia"... e só quando apareceu o espectro de se poder saber que a sociedade nacional voltava a ser complacente com formas de escravatura, aí apareceram a virgens de serviço a rasgar vestes.
Ainda em espectro do que se sabe, sem se querer saber, está a situação dos líderes catalães todos presos pelo crime impiedoso de organizarem um referendo sobre a independência da Catalunha.
A maior vergonha dos últimos 50 anos da Espanha pós-franquista,
foi esta prisão arbitrária que já fazia antever as ditaduras europeias que se seguiriam.
Como a normalidade passou a ser o despotismo sem restrições, a Espanha ter uma dezena de presos políticos, já não se estranha... de tal forma está entranhado. Até que tal coisa volte um dia a fazer parte de alguma agenda mediática, o arranjo Covid permitiu que os cidadãos estejam mais preocupados em livrar-se da sua prisão domiciliária, do que em livrar outros da prisão efectiva, que já vai em 4 anos, não se esperando nenhuma reviravolta nas penas de 11 anos... até porque, justificam os inquisidores, estes espíritos danados não se arrependem.
Nobody expects the Spanish Inquisition
A pior situação ocorre quando a sociedade está tão manipulada e fanatizada, que regredir umas centenas de anos, para a Idade Média, já nem faz parte do ridículo. A sociedade espanhola perdeu a vergonha, e as restantes sociedades europeias seguiram-se, nesta experiência de ditaduras sanitárias.
Mas para Pedro Sanchéz não estava guardada uma palavra de censura, nem manifestações, porque os grandes arautos intelectuais da liberdade, são uma cambada de marionetas tão sebosas e previsíveis, que agora até têm medo de espirrar sem autorização do politicamente correcto, quanto mais sequer pensarem em balbuciar uma palavra contra a prisão dos catalães.
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