Música electrónica foi um nome inicial, depois foi-se chamando "dance", "house", "techno", "rave", e agora será mais conhecida pelo nome "trance". Há distinções para os puros de ouvido, mas neste campo, eu continuo a classificar como faria há trinta anos atrás - para mim, é tudo música electrónica, sucessora dos velhinhos Kraftwerk.
... mas em termos musicais, prefiro a versão alargada da remix feita por Morten Granau:
Oxia - Domino (Morten Granau remix)
(4:00) we wanted... a new life... a new world... to us that was freedom
E lembrei este vídeo porque vai buscar a velha ideia do monolito, como solução misteriosa do início e futuro da humanidade, conforme presente no filme 2001 Odisseia no Espaço, mas agora numa versão "douradinha" :
Isto porque não vi ainda muito difundida a ideia (óbvia) de que os telemóveis actuais copiam o design do monolito que aparecia no filme. Fui procurar e encontrei um blog onde se fala um pouco do assunto (aparentemente há cópia até na proporção das dimensões):
Isto porque não vi ainda muito difundida a ideia (óbvia) de que os telemóveis actuais copiam o design do monolito que aparecia no filme. Fui procurar e encontrei um blog onde se fala um pouco do assunto (aparentemente há cópia até na proporção das dimensões):
O papel do monolito no filme "2001 Odisseia no Espaço"
Isto é apenas um apontamento de curiosidade, sem nenhuma intenção especulativa. É claro que podem dizer que Kubrick era um visionário, que antevia os telemóveis, ou que nos queria revelar o futuro que se preparava para nós, etc... Nada disso me parece fazer sentido, ou teríamos visto os macacos a partilharem imagens de bananas num fuçaboca qualquer.
Estou convencido que da mesma forma que o desenho do monolito era apelativo para o espectador, o desenho do telemóvel também o procura ser para o utilizador, e daí a cópia... mas é razoavelmente estranho todos os fabricantes terem optado por um formato único.
Como idolatração rápida de um objecto, de facto o telemóvel é um caso de expansão e dependência impressionante, pelo que visto à distância de 50 anos em que o filme foi feito, revê-lo acaba por trazer uma outra ideia, agora crítica sobre o próprio monolito, propagador de uma monocultura.
Sem comentários:
Enviar um comentário