Em 1 de Maio de 2018, num edifício abandonado, degradado, e ocupado ilegalmente, ocorreu um incêndio de grandes proporções, que levou a um desabamento rápido, lembrando um pouco os desabamentos da duas torres gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, no 11 de Setembro.
Reportagem vídeo sobre o incêndio e desabamento do edifício.
Imagem do colapso do prédio em S. Paulo (1 de Maio de 2018)
Tratava-se do edifício Wilton Paes de Almeida, inaugurado em 1968 em São Paulo, e que durante anos serviu de sede a uma companhia vidreira, tendo depois servido como sede da polícia federal, até ter sido abandonado.
Não há qualquer comparação com o estado em que o prédio foi deixado, relativamente a outros prédios, a que aqui fizémos referência há dois anos:
Por exemplo, a já inexistência de elevadores tornou esses poços como fáceis correntes de convecção proporcionando uma situação extrema.
As pessoas que ocupavam ilegalmente o prédio foram rapidamente evacuadas antes do desmoronar, e o número de vítimas foi reduzido.
No entanto, acreditando que mais nada esteve envolvido, temos aqui um exemplo de desmoronamento que tem algumas semelhanças com o das duas torres gémeas, acrescido por a data de construção ser idêntica, e também pela semelhança de algumas ideias arquitectónicas aí presentes.
Neste caso a situação era agravada pela aparente existência de apenas 4 pilares principais.
Não querendo expor apenas uma versão, e tendo aparecido este exemplo, fica para confrontação.
Na minha opinião, este não é um caso semelhante. É preciso notar que a degradação de estruturas leva à sua queda, como foi agora o caso da ponte Morandi em Génova, ou tinha sido antes o caso da ponte Hintze Ribeiro em Entre-os-Rios.
De qualquer forma, retira o argumento de que não se conheciam casos semelhantes...
Ainda relativamente à tragédia das torres gémeas, em 11 de Setembro de 2001, convém notar que não foram apenas estas as torres afectadas, desabou ainda o edifício WTC 7, e uma pequena igreja ortodoxa (St Nichols Greek Orthodox Church) também despareceu nos escombros.
No entanto, o caso mais estranho terá sido o da Torre Millenium, muito próxima de uma das torres, e que sofreu pesadamente o efeito do desabamento. A figura seguinte compara a forma rectangular da Torre Millenium com o monólito do filme "2001 Odisseia no Espaço".
Não deixa de ser curioso que os atentados, tendo sido realizados em 2001, no primeiro ano do 3º milénio, isso coincidisse com o nome da torre (Millenium), e com o aspecto semelhante ao monólito do filme de Kubrick "2001".
(continuação)
Trata-se de um vídeo num artigo que apareceu o ano passado no Daily Star.
Engineers Steven Jones, Robert Korol, Anthony Szamboti and Ted Walter are part of the growing community of experts who say evidence indicates the towers were brought down in a controlled demolition.O caso do desabamento do edifício de São Paulo acabaria por questionar todas estas assumpções, pois lê-se ainda no artigo:
They wrote a paper for Europhysics News – released last year – highlighting four important pieces of evidence pointing to this conclusion.
These were:
– Fires are not normally hot enough to heat a massive steel structure enough for it to collapse
– The majority of high rise buildings have sprinkler systems that prevent a fire from getting hot enough to heat steel to a critical level
– Skyscrapers are protected using flame-proof materials
– And they are designed so that if compromised, they do not collapse.
- Its conclusion was that the “WTC Towers and WTC 7 [were] the only known cases of total structural collapse in high-rise buildings where fires played a significant role.”
Argumentar que os únicos casos conhecidos de desabamento de arranha-céus pelo fogo eram os 3 exemplos do WTC era um argumento demasiado simples e forte, para ser rebatido com ligeireza.
A queda do edifício de S. Paulo apareceu assim como providencial, para terminar com esse argumento - assumindo que a única causa do colapso foi o fogo, é claro.
A doença do 11 de Setembro
O número de vítimas dos atentados às torres gémeas vai crescendo por via dos problemas respiratórios que trouxeram um grande número de cancros pulmonares.
Contavam-se já mais 1000 vítimas há dois anos:
e este número foi aí estimado como podendo ultrapassar o próprio número de vítimas directas dos atentados no dia 11 de Setembro de 2001, no espaço dos próximos cinco anos, atendendo a que se poderiam contabilizar até 35 mil pessoas afectadas pelo problema.
O facto dos responsáveis terem garantido então aos nova-iorquinos que não haveria problema nenhum em respirar próximo do "Ground Zero", já teve um reconhecimento de erro pela responsável à época. Este reconhecimento de erro nem sequer poderá ser considerado homicídio por negligência, porque foi uma decisão de topo, retirada do "consenso científico" dos responsáveis.
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