É bem conhecida a afirmação de Einstein que estabeleceu como dogma na sua teoria:
- nada se propaga mais rapidamente do que à velocidade da luz (no vácuo).
- nada se propaga mais rapidamente do que à velocidade da luz (no vácuo).
Haveria pouca evidência experimental relevante da sua teoria, mas a aceitação foi quase absoluta em termos da comunidade científica, em pouco tempo. Sem razão aparente, todos aceitavam um máximo de velocidade, como se tal fosse natural, e nunca se tivesse falado em nada mais rápido...
Não é bem assim. Fomos encontrar, num artigo de 1866 do Intelectual Observer, a seguinte tabela:
O que é surpreendente, é haver uma tabela com valores praticamente correctos para todas as velocidades, e aparecer uma velocidade superior à velocidade da luz... a "velocidade da electricidade":
464 000 Km/s.
Ora tem sido bastante desacreditada a velocidade da electricidade, dizendo-se que os "electrões são lentos" , e só que por efeito dominó, o resultado da velocidade será maior. Desconheço a base destes valores apresentados, nem tão pouco que experiências foram feitas para a medição, e sob que condições (por exemplo, se seria um valor máximo, ou médio...).
A actual pesquisa na internet não deu em nada... é como se tal coisa não tivesse sido nunca considerada.
Ao longo dos anos, manteve-se esta ideia da electricidade ser muito mais lenta que a luz, apesar de ser quase uma constatação prática sermos presenteados com velocidades altíssimas. Ninguém se lembra de ter um delay na resposta quando efectuava um telefonema para a Califórnia ou para a Austrália... e falamos de cabos não ideais, em condições de passagem por vários circuitos.
Porém, estas coisas vão mudando com os tempos...
e encontramos um artigo na Scientific American (18 Junho 2010):
Faster-than-light electric currents could explain pulsars
Acho que a introdução do artigo diz tudo:
Claiming that something can move faster than light is a good conversation-stopper in physics. People edge away from you in cocktail parties; friends never return phone calls. You just don't mess with Albert Einstein.
- Primeiro, porque houve uma pretensa medição correcta acima da velocidade da luz.
- Segundo, porque o dogma de Einstein acabou definitivamente com essas considerações.
- Terceiro, porque apesar de evidências que tornam difícil continuar a aceitar o dogma de Einstein, as novas experiências que se vão realizando começam a desafiar o silêncio... e o politicamente correcto pode começar a estalar o verniz académico.
[Adição em 28/01/2011, a propósito do comentário de JM-CH]
Quando se assume a propagação de uma partícula, pois o fotão é aquele que temos como partícula elementar mais veloz... No entanto aqui não se trata de supor isso!
Como no caso do pêndulo de Newton:
A velocidade de propagação do sinal entre as 3 bolas estáticas, parece instantânea, pois é muito superior à velocidade do movimento da bola que embate. Essa é uma velocidade de propagação interna, que neste caso se propaga enquanto onda de choque à velocidade do som.
Da mesma forma, é diferente assumir-se a velocidade do fotão (que se move), relativamente ao sinal electrónico transmitido pelos electrões na camada superior dos átomos metálicos... e este poderá ser mais rápido. Tal como no pêndulo, o último electrão sai, quase instantâneamente... tudo depende da propagação do sinal, do choque, a nível intra-atómico. Estas considerações não fazem parte das teorias físicas estocásticas habituais a nível intra-atómico, pois aí o conceito de partícula é meramente estatístico.
Quando se assume a propagação de uma partícula, pois o fotão é aquele que temos como partícula elementar mais veloz... No entanto aqui não se trata de supor isso!
Como no caso do pêndulo de Newton:
A velocidade de propagação do sinal entre as 3 bolas estáticas, parece instantânea, pois é muito superior à velocidade do movimento da bola que embate. Essa é uma velocidade de propagação interna, que neste caso se propaga enquanto onda de choque à velocidade do som.
Da mesma forma, é diferente assumir-se a velocidade do fotão (que se move), relativamente ao sinal electrónico transmitido pelos electrões na camada superior dos átomos metálicos... e este poderá ser mais rápido. Tal como no pêndulo, o último electrão sai, quase instantâneamente... tudo depende da propagação do sinal, do choque, a nível intra-atómico. Estas considerações não fazem parte das teorias físicas estocásticas habituais a nível intra-atómico, pois aí o conceito de partícula é meramente estatístico.