Do tempo em que a modernidade atingia um dos seus picos, em 1977, a disco-music
recebia diversos temas icónicos, em particular dos Bee Gees,
no filme Saturday Night Fever...
de tal forma, que apesar de se localizar predominantemente entre 1975-79,
ainda hoje o disco passa por música dos anos 80...
Do final dos anos 70 até ao início dos anos 2000, as discotecas foram o ponto de
encontro de todos os jovens, até que na década de 2010, as discotecas foram desaparecendo,
e agora será mais moda de jovens passados, entretanto divorciados.
Giorgio Moroder com Donna Summer, ou Grace Jones, traziam sonoridades bastante
diferentes do habitual, marcadas pelo uso de sintetizadores, de uma música electrónica
que tinha começado nos anos 60, mas que seria uma especial marca dos anos 80.
Estes temas parecem ainda hoje ter uma sonoridade que ficou por explorar.
1977 - Donna Summer - I feel love
1977- Grace Jone - La vie en rose
Pela mesma altura surgiam os exageros algo grotescos como os dos
Sex Pistols,
e a razão era simples... surgiam porque podiam!
Tal como a pintura ao fazer a sua evolução abstracta, chegou ao ponto de fazer aparecer um Quadrado Negro, por Malevich (1915), também a "música" com Yves Klein, ou com John Cage (1952), decidiu apresentar uma peça com 4'33'' de silêncio.
Por isso nada mais natural do que em 1975 aparecerem uns Sex Pistols elevando o ruído desafinado de guitarras estridentes ao estatuto de música.
São bizarrias que nem piada chegam a ter por serem demasiado óbvias, mas no entanto fazem delícias de intelectuais toscos, talvez por reflectirem o caos ou vazio das suas próprias mentes.
Também tivémos João César Monteiro, com o seu filme negro (literalmente) "Branca de Neve", com a devida "graça" de ter sido financiado pelo estado com quase 1 milhão de euros. Ou mais recente o grotesco livro em branco de Simove, que já teria sido usado com mais piada em 1880 para ilustrar os feitos de um general, candidato à presidência americana.
Tal como a pintura ao fazer a sua evolução abstracta, chegou ao ponto de fazer aparecer um Quadrado Negro, por Malevich (1915), também a "música" com Yves Klein, ou com John Cage (1952), decidiu apresentar uma peça com 4'33'' de silêncio.
Por isso nada mais natural do que em 1975 aparecerem uns Sex Pistols elevando o ruído desafinado de guitarras estridentes ao estatuto de música.
São bizarrias que nem piada chegam a ter por serem demasiado óbvias, mas no entanto fazem delícias de intelectuais toscos, talvez por reflectirem o caos ou vazio das suas próprias mentes.
Também tivémos João César Monteiro, com o seu filme negro (literalmente) "Branca de Neve", com a devida "graça" de ter sido financiado pelo estado com quase 1 milhão de euros. Ou mais recente o grotesco livro em branco de Simove, que já teria sido usado com mais piada em 1880 para ilustrar os feitos de um general, candidato à presidência americana.
Interessa que a comunidade depressa entendeu que sem uma mínima melodia, não havia música pop,
e após o punk, dificilmente se poderia fazer pior, o que permitiu uma panóplia de estilos
musicais no início dos anos 80. Para entendermos que o punk manteve adeptos
incondicionais até 1986, basta ver o caso dos
Sigue Sigue Sputnik
que tiveram uma publicidade exagerada, anunciados como precursores da música
que se ouviria no Séc. XXI...
Claro que nisto só acreditaria quem fosse mesmo muito jovem.
Claro que nisto só acreditaria quem fosse mesmo muito jovem.
Para comparação, fica um tema dos Chemical Brothers, saído no ano passado,
e que de certa forma ilustra como voltamos a estar próximo da música disco.
2019 - Chemical Brothers - Got to keep on