Na Turquia e na Grécia restam a maioria dos monumentos significativos da Antiguidade.
Este é o primeiro de alguns apontamentos sobre os sítios UNESCO - WHC (World Heritage Center).
Também não se trata aqui de elaborar grande sustentação sobre uma nova teoria...
Um deles é Nemrut Dagi, onde se vêem impressionantes cabeças do que foram outrora estátuas completas.
Monte Nemrut, Turquia
Águia no "templo de Antíoco I".
Não se trata de reportar o conhecido... para isso aconselho a visita ao sítio da Unesco, e aconselho mesmo, pois há muitos monumentos classificados e que estão longe de ser muito conhecidos!
Também não se trata aqui de elaborar grande sustentação sobre uma nova teoria...
... este blog é mais pessoal que o Alvor-Silves, e neste tópico darei a minha opinião mesmo sem ser politicamente correcta ou muito fundamentada em factos objectivos.
Sobre este conjunto de cabeças de estátuas arrancadas e colocadas num monte remoto, apetece apenas fazer uma conjectura simples:
- A necessidade de ocultar registos históricos anteriores levou a uma estratégia dos impérios que tomaram conta dos destinos mundiais - criar um autêntico museu na Turquia. Aí foram depositando o que restava de civilizações anteriores, espalhadas pelo globo. O excesso de registos naquela parte, muitas vezes em sítios inóspitos, e a quase ausência de monumentos na mais amena e produtiva Europa teria assim uma explicação concreta. O que foi sendo encontrado foi esse transporte de monumentos de várias partes para uma mesma localização. Assim se explicaria a concentração de ruínas e reinos concentrados na Ásia Menor e Medio Oriente, em sítios onde provavelmente nunca ninguém terá habitado, tal como hoje não habita.
- Na fase seguinte, pós-descobrimentos quinhentistas, ou seja a partir do Séc. XVII as peças encontradas nas Américas e depois na Austrália, tiveram outro destino... a Antártida.
Até que fosse possível ocultar a quase totalidade dos monumentos, destruindo a maioria, mas preservando os mais importantes, os descobrimentos estiveram praticamente parados. À rápida expansão na transição de 1500, poucas décadas depois era praticamente claro que o trabalho de ocultação levaria alguns séculos a ser feito. Só foi completado simbolicamente na viagem de Cook, e a ocultação final e completa terá sido levada a cabo nas expedições inglesas e escandinavas.
Nesta conjectura, a maior restrição às actividades no enorme continente gelado - a Antártida, será essencialmente uma restrição para preservar fora dos olhos da população tudo o que poderia revelar os enormes vestígios de um nosso passado que nos foi ocultado, e sobre o qual só saberemos alguma coisa pelos registos míticos.