O chamado ambiente de "gravidade zero" tem estado cada vez mais disponível, com algumas companhias privadas de aviação a fazerem vôos parabólicos, onde contrariam a força de gravidade, permitindo o mesmo tipo de experiência que a NASA usa para treino de astronautas.
Neste vídeo, vemos uma banda musical, pouco conhecida, que decidiu fazer umas brincadeiras num desses vôos, que durante alguns segundos, subindo e descendo a pique, em trajectória parabólica, permitem simular a ausência da gravidade. O resultado não é tão bom quanto o "profissional", mas é suficientemente esclarecedor.
Neste vídeo, vemos uma banda musical, pouco conhecida, que decidiu fazer umas brincadeiras num desses vôos, que durante alguns segundos, subindo e descendo a pique, em trajectória parabólica, permitem simular a ausência da gravidade. O resultado não é tão bom quanto o "profissional", mas é suficientemente esclarecedor.
Ok Go - Upside Down & Inside Out (2016)
- ver ainda a produção do vídeo (onde inside-out se ajusta ao chamado "vôo vómito")
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Falar em "gravidade zero" é um erro de linguagem.
A gravidade da Terra nunca deixa de estar presente... simplesmente em vôos orbitais, a velocidade é de tal forma elevada que o efeito dessa atracção terrestre é compensado. O processo não é assim o mesmo do que aquele que é experimentado nestes aviões de descida, mas os resultados são idênticos.
Os vôos orbitais em torno da Terra, dentro da segurança da cintura de Van Allen, têm velocidades muito elevadas. Por exemplo, a Estação Espacial Internacional é suposta fazer uma volta à Terra em hora e meia, estando 45 minutos em dia, e 45 minutos em noite.
Para velocidades mais pequenas, a órbita teria que ser mais elevada, podendo ser geoestacionária a uma altitude suficientemente elevada (aí o dia teria 24 horas e não apenas 1h30).
O problema é a radiação solar, e por isso a Estação Espacial (ISS), ou outras imagens que se vejam de astronautas, têm que estar dentro do espaço de segurança dado pela Cintura de Van Allen, o que implica - vôos orbitais muito baixos. Ou seja, um astronauta não tem uma imagem da Terra à distância, conforme é habitual passar-se essa ideia... tem uma imagem que não é substancialmente diferente da que vemos quando voamos em grande altitude num avião. É claro que é ainda melhor que os pilotos de caças em vôos suborbitais, mas não é muito diferente.
Para ter uma imagem à distância, teria que estar muito fora da Cintura de Van Allen, o que implicaria estar numa nave espacial sujeita à radiação letal emitida pelo Sol, nomeadamente todo o tipo de Raios X.
Imagens de satélites geostacionários:
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