Tenho falado contra coincidências... mas às vezes existem!
Reparei no quadro de Heraclito e Demócrito, por engano, já que procurava Demóstenes, para falar sobre o discurso do imperador, digo "Discurso do Rei", filme ganhador de Oscares.
Apenas vi o resumo do filme, no entanto, parte do argumento pareceu-me uma história copiada parcialmente duma outra, bem conhecida, de Demóstenes. Também ele teria um problema de gaguez, de infância.
É contado que Demóstenes terá usado (aqui por sua iniciativa) seixos da praia que colocava na boca, para se forçar a falar em condições difíceis. Demóstenes tornou-se um orador aclamado na sua defesa de Atenas contra a iminente invasão de Filipe II (Filipe II... da Macedónia)... pai de Alexandre Magno.
Demóstenes terá mesmo participado na batalha fulcral da derrota grega, em Caironéia (usamos o termo directo do grego e não o nome adaptado em português, por razões fonéticas), em 338 a.C. Esta cidade antes denominada Magola Mpalomeno, foi também palco duma derrota fulcral de Mitradata VI, rei do Ponto, perante os exércitos romanos de Sula, e, 86 a.C., e que terminou no fim do reino do Ponto.
O leão de Caironéia, em memória dos 300 homens do Bando Sagrado de Tebas, monumento construído em 300 a.C. e que foi reencontrado em 1818. Note-se a semelhança deste "bando" de tebanos com o também bando de 300 espartanos, imortalizado nas Termópilas.
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