Dragon's head and tail : The two nodes of the moon. Cabeza y cola del dragon, los dos nodos de la luna, ó los puntos de la interseccion de la orbita de la luna con la eclíptica. (pag. 368)
Os dois nodos correspondem à intersecção da órbita lunar com a eclíptica (o aparente percurso solar no céu, que tem 23º inclinação face ao equador celeste), e por isso são os pontos de referência para eclipses lunares. Na astronomia antiga, astrologia, de influência chinesa, persa ou indiana, a cabeça do dragão (nodo ascendente) era representada a engolir o sol (no caso de lua nova, em caso de lua cheia o eclipse será lunar e não solar). Há um período de 18.6 anos associado à repetição da posição dos nodos.
cf. circa71 - conto chinês sobre eclipse em 2316 a.C. dragão verde tenta engolir o sol.
A referência ao nome Cola do Dragão, em mapas antigos, onde também aparecia muitas vezes a eclíptica (como é o caso da esfera armilar adoptada no final do séc. XV), onde a Cauda Draconis ☋ representava o Sul (e a Caput Draconis ☊ , o Norte), pode ainda ser uma justificação adicional para o nome visto nesse mapa antigo que o Infante D. Pedro teria oferecido ao irmão, Infante D. Henrique.
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