Projecto HARP
Uma das ideias que constava já nos livros de Júlio Verne, seria a de enviar um projéctil, disparado por um canhão, com velocidade suficiente para escapar à atracção terrestre, e pelo menos entrar em órbita.
Essa ideia pode parecer caricata, tal como foi ilustrada num filme mudo conhecido de George Méliès
Essa ideia pode parecer caricata, tal como foi ilustrada num filme mudo conhecido de George Méliès
Le voyage dans la Lune - George Méliès (1902)
No entanto, o canadiano Gerald Bull levou a cabo uma série de iniciativas entre as quais:
um projecto iniciado em 1961 e que visava a colocação de satélites em órbita, não através do lançamento por um foguetão, mas sim por um enorme canhão... tal como pensado por Verne e encenado por Méliès.
um projecto iniciado em 1961 e que visava a colocação de satélites em órbita, não através do lançamento por um foguetão, mas sim por um enorme canhão... tal como pensado por Verne e encenado por Méliès.
A certa altura houve uma desistência do projecto, mas Gerald Bull não desistiu de colocar a ideia no espaço. Teve então uma proposta de Saddam Hussein para a construção do canhão no Iraque, tendo muito sido feito para evitar isso, nomeadamente a sua prisão nos EUA, e em 1990, Gerald Bull acabou assassinado. Em 1991 começaria a primeira Guerra do Iraque.
O nome do projecto com Saddam Hussein era Projecto Babilónia, e pouco depois deu origem a um filme sobre a vida de Gerald Bull.
Filme de 1994 sobre Gerald Bull
Projecto HAARP
Hoje em dia fala-se pouco desse projecto HARP e o mais comum é haver referências ao projecto
... as siglas são curiosamente semelhantes, mas este é dedicado à investigação sobre a ionosfera, onde se produzem auroras, e tem sido mantido sob um certo sigilo. Esse sigilo e o intuito real do programa tem despertado uma série de acusações sobre eventual associação a uma série de fenómenos, nomeadamente terramotos (do Haiti, ou do Japão - "Last year I confronted the former Japanese Finance Minister over control of the Japanese Finance System to a group of American and European Oligarchs. He and his envoy told me that because Japan has been threatened by an earthquake machine." - vídeo de Benjamin Fulford). Outras associações dizem respeito a eventuais fenómenos de "ball lightning".
Hoje em dia fala-se pouco desse projecto HARP e o mais comum é haver referências ao projecto
... as siglas são curiosamente semelhantes, mas este é dedicado à investigação sobre a ionosfera, onde se produzem auroras, e tem sido mantido sob um certo sigilo. Esse sigilo e o intuito real do programa tem despertado uma série de acusações sobre eventual associação a uma série de fenómenos, nomeadamente terramotos (do Haiti, ou do Japão - "Last year I confronted the former Japanese Finance Minister over control of the Japanese Finance System to a group of American and European Oligarchs. He and his envoy told me that because Japan has been threatened by an earthquake machine." - vídeo de Benjamin Fulford). Outras associações dizem respeito a eventuais fenómenos de "ball lightning".
Como em muitos outros casos, o que não se sabe sobre o assunto leva a imensa especulação, sendo que a produção de eventuais ressonâncias na ionosfera não é facilmente relacionável com movimentos na crosta terrestre. Há fenómenos de vibração bem conhecidos, que começam por ser evidenciados na simples vibração de cordas, como numa harpa... e a escolha da sigla não será completamente ocasional, da mesma forma que o duplo "a" pode simplesmente servir para a distinção relativamente ao programa anterior.
Acresce que há ainda a referência a hárpias... as hárpias estão mitologicamente ao serviço de Zeus, por sua vez conectado às manifestações atmosféricas.
As hárpias aparecem na mitologia ligadas à viagem de Jasão pelas paragens do então grande Mar Negro, e faziam cumprir uma punição de Zeus ao Rei Phineas da Trácia, pela revelação de segredos pertencentes apenas aos deuses. Seriam os argonautas de Jasão que o livrariam dessa punição.
A questão principal sobre o HAARP ou similares é mais genérica. Diz respeito à possibilidade de criação de armas que passam por ser efeitos naturais... os governantes saberiam da ameaça, mas a sua concretização dificilmente poderia ser ligada ao executante, porque poderia ainda ser um simples fenómeno atribuível a causas naturais. O ministro não pode dizer à sua população que a inundação ou um sismo foi devido a um outro país... passaria por simples lunático. Por outro lado, a ideia de que estes fenómenos seriam controláveis passaria a responsabilizar a nação que detivesse tal tecnologia, mesmo que estivesse ilibada.
Este tipo de ameaças existe desde que há armas biológicas, que podem espalhar uma doença num determinado ponto, mas que são incontroláveis... o vírus pode sofrer mutações imprevisíveis e vir a afectar o próprio atacante. Da mesma forma quando se joga com outra simulação de fenómeno natural, as suas repercursões podem passar o alvo, e afectar todo o sistema.
O caos, que normalmente é visto como um obstáculo ao controlo humano benigno, tem também esse aspecto de evitar o controlo humano maligno... Porque num mundo completamente ordenado, quem detivesse a ordem controlaria o resto sem aparentes restrições. Digo "sem aparentes" porque a restrição maior, que surge inevitavelmente, mais tarde ou mais cedo, é o confronto com a cópia. Porque um universo que cria uma estrutura, criaria sem problemas uma réplica... se a ideia fosse o inevitável confronto só com vista a uma melhoria infindável.
Aditamentos (23/03/2014)
1. Convém notar que o veículo das notícias que mostram um embuste global é praticamente o oficial, ou seja, o mesmo. Portanto não devemos ser ingénuos e pensar que quem controla a informação por um lado, a deixa escapar pelo mesmo lado. É claro que há sempre imprevistos, mas o desenvolvimento de "teorias da conspiração" foi alimentado pelo mesmo lado que é atacado. Desta forma, sabendo que é uma fraqueza, controla o ataque informativo, definindo os pólos de atenção.
Quando se fala de mapas antigos, vai-se sempre buscar o de Piri Reis... os outros são sempre ignorados. Quando se fala de controlo antigo vão-se buscar os Anunaki, que afinal eram chamados Anedotos.
Portanto há uma mistura de denúncias que fazem sentido com outras que não fazem.
2. Neste caso do Iraque, creio que nunca foi enfatizado este projecto Babilónia, e o canhão HARP seria uma razão popular para justificar uma intervenção americana, juntando a isso as armas químicas ou biológicas. Assim, quando não foi encontrado nada no Iraque não significa que nada tenha sido encontrado. Se foi fácil convencer previamente da existência dessas armas, com o controlo absoluto sobre o Iraque, teria sido igualmente fácil fabricar provas de que havia efectivamente essas armas. No entanto, houve uma clara opção de tornar aquela intervenção como completamente injustificada nesse aspecto. Se pensamos que as notícias foram manipuladas num sentido, não é de estranhar que tenham sido no outro.
3. Tem-se notado uma sucessiva tentativa de despertar uma consciência internacional de que há uma manipulação global. Desde a ocasião do 11 de Setembro de 2001, ele próprio cheio de contradições, que se notou uma inconsistência noticiosa sem precedentes. Isso tem alimentado a questão conspirativa muito para além dos mistérios habituais que eram divulgados anteriormente - Atlântida, Bermudas, Ovnis, etc...
Essa tentativa de despertar consciências tem dois aspectos:
- procura motivar e avaliar a capacidade de percepção e resposta da população ao embuste;
- torna clara a impotência da população para se opor a isso, pelos meios convencionais.
O último aspecto disso é a impotência das democracias alterarem a forma de governação, já que não se nota qualquer diferença no governo pela mudança de governantes. Esta última forma de explicitação é especialmente desmoralizante, porque como é óbvio também não será pelo efeito de manifestações que nada será mudado.
4. Num dos links que o Paulo Cruz acabou de colocar:
http://www.bibliotecapleyades.net/haarp/esp_HAARP_51.htm
acrescenta-se a informação de que o projecto HAARP chegou mesmo a envolver experiências ao nível da Cintura de Van Allen, e conforme ali é informado num relatório de 1998 da União Europeia, os buracos feitos a nível da ionosfera, ou ainda mais alto, podem abrir o escudo defensivo natural que a Terra tem contra a perigosa radiação cósmica. O caso do ozono era só um aspecto muito particular e levou a grandes preocupações à época. Aqui o perigo poderia ser ainda maior... quando se deixa actuar livremente aprendizes de feiticeiro. Daí haver também esta necessidade de tornar público os maiores perigos, por parte de alguns elementos mais conscientes.