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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Ditadura viral (9) nomenklatura

Nomenklatura
Como exercício de nomenclatura, suponhamos que alguém se lembra de mudar os nomes, e manda substituir palavras seleccionadas, por outras. Vejamos no que isto dá.
Peguemos numa notícia qualquer de um jornal, e façamos o pequeno exercício, por exemplo mudar covid-19 por rebeldia, etc:

Portugal contabiliza este domingo mais 303 mortes e 9.498 novos casos de covid-19 rebeldia, segundo o balanço diário da Direção-Geral da Saúde DGS.

Desde o início da pandemia rebeldia, Portugal já registou 12.482 mortes e 720.516 casos de infeção insubordinação pelo vírus SARS-CoV-2, estando este domingo ativos 181.623 casos  rebeldes, mais 1.684 em relação a sábado.

Quanto aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas detidas em enfermaria 6.694 pessoas, mais 150, e 858 em cuidados intensivos, mais 15 face a sábado.

As autoridades de saúde têm em vigilância 223.991 contactos rebeldes, menos 1.374 relativamente a sábado.

O boletim revela ainda que mais 7.511 casos rebeldes foram dados como recuperados. Desde o início da epidemia em Portugal, em março, já recuperaram 526.411 pessoas.

COVID-19 REBELDIA: NOVAS MEDIDAS EM VIGOR

Na quinta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou pela décima vez a renovação do estado de emergência em Portugal e, no mesmo dia, o Conselho de Ministros aprovou um conjunto de medidas a vigorar até 14 de fevereiro para conter a evolução da covid-19 rebeldia.

Ao abrigo do decreto publicado sexta-feira que regulamenta o estado de emergência, ficam limitadas as deslocações para fora do território continental por qualquer meio de transporte, com exceção das ligações aéreas para as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, assim como para casos relacionados com trabalho, regresso a casa, transporte de correio e de mercadorias e fins humanitários e de emergência.

Covid-19 Rebeldia. Governo limita deslocações para o exterior de cidadãos nacionais

Autoconfinamento dos portugueses. As proibições e as exceções para sair de Portugal

Como aconteceu em março de 2020, no início da pandemia rebeldia, o controlo nas fronteiras vai limitar a circulação entre Portugal e Espanha, em pontos de passagem autorizados, a transporte de mercadorias, trabalho, e veículos de emergência e socorro e serviço de urgência.

É suspensa a circulação ferroviária entre Portugal e Espanha exceto para transporte de mercadorias e também é suspenso o transporte fluvial, segundo anunciou o Ministério da Administração Interna.

Creio que este exemplo basta, para mostrar como uma pequena troca de palavras pode dar um sentido completamente diferente a um texto. É claro que em Portugal ninguém está minimamente rebelde, pelo contrário, há até quem peça mais e mais duro.

Para quem estiver entediado de ver sempre as mesmas notícias, sobre a mesma coisa, pode sempre ir mudando a nomenclatura e verá uma aplicabilidade nas mais variadas situações.


Fake-cheques
Outra fonte interessante de não-notícias são os bolígrafos fake-cheques. Pérolas.
Os da SIC são demasiado, básicos, trazemos este da Reuters:

 Fact check: Changes to the counting of COVID-19 deaths in August reduced England’s death toll

Primeiro - Quem é que perguntou?
- Ninguém faz ideia.
- Alguém nas "redes sociais"... link para 2 páginas de facebook

Na realidade, uma das coisas engraçadas sobre os sites anti-teoria-da-conspiração, estes bolígrafos e outros, é que são eles mesmo a criar as próprias teorias da conspiração. É como se a certa altura o mágico sentisse necessidade de revelar uma parte do truque em cena, porque o pessoal nem tinha reparado.

Bom, e então qual é a questão? A questão é que a partir de Agosto de 2020 a Inglaterra mudou o critério de contagem de mortes Covid, para "28 dias após teste positivo" ou "60 dias após teste positivo".
Por exemplo, a BBC anunciava assim o número de mortes no Reino Unido, referindo que era por qualquer razão, desde que tivessem tido teste positivo há 28 dias.


Ora o fake-cheque era tão ridículo que confirmava a notícia, da mudança em Agosto, mas depois dizia que não tinha havido mudança agora em Dezembro ou Janeiro, quando nem sequer falava disso no título...
Este tipo de fake-cheques, permite-me dizer que "nunca aqui duvidei de toda a informação cristalina dada pela DGS". De facto aqui, neste parágrafo, não o fiz. De facto, acho que nunca falei em informação cristalina. Portanto, quem disser o contrário mente com os dentes todos, pelo raciocínio idiota, de quem monta fake-cheques. Devem estar para breve, os fake-cheques com número de telefone para adivinhar. Se for falso, ligue para 789 01, se for pimenta no.... etc, etc.

Portugal orgulhava-se de ter um dos critérios mais largos (Observador, Abril 2020), e por isso não tinha restrição com número de dias:

Acho que critério mais largo que Portugal, só mesmo a Bélgica, e daí o resultado que se vê...
De acordo com esse critério, mesmo os que tiveram Covid e resistiram à doença, quando morrerem parece que caem nos mortos Covid. Posso estar enganado, mas como os jornalistas estão-se a borrifar para o que interessa, ninguém sabe hoje em dia o que é um morto covid, ninguém sabe o que é a covid, porque se confunde com o coronavírus, e esse confunde-se com testes PCR a pedido do freguês.


Gráficos
Ora, uma coisa é criticar a publicidade catastrofista e a manipulação torpe, outra coisa seria ignorar os números de óbitos, e de facto, este mês de Janeiro apresentou valores de mortes muito superiores à média para esta época do ano, sendo mais do dobro no pico, entre 20 e 27 de Janeiro, com mais de 700 mortos.


Mas então analisemos os gráficos de internados em cuidados UCI

Morriam 700 pessoas por dia naquela semana, mas o número de internados UCI nem sequer chegava a 800 nessa semana. E se as pessoas internadas em UCI morrem umas atrás das outras, por que razão a curva desses internados não reflecte minimamente essas mortes?

Por exemplo, em 1 de Janeiro de 2021, havia 483 internados UCI, e morreram nesse dia 466 pessoas. 
Se eles estivessem todos internados ficariam apenas 17 internados UCI. 
Tudo bem, nem todos eram Covid, só 66 foram, e poderiam dar lugar a outros que não tinham lugar? 
Não tinham lugar? - Então como é que passadas umas semanas já havia 800 camas UCI?

Ou seja, os que morrem com Covid só muito poucos estão em camas UCI, senão essa variação do número de mortos entraria pelos olhos dentro no gráfico. Mas não, não se vê! 
Cada dia morriam 200 com Covid, mas a curva dos internados UCI não sofria alteração alguma.
Porquê? Porque é uma farsa de baixa qualidade, com baixo orçamento, e sem cérebro organizativo.

Existe outra possibilidade? Sim, existe. 
Será considerar que 90% dos que morrem com Covid nem sequer são internados em estado crítico.
Poderiam estar internados, mas sem ser em UCI, por falta de camas... (que apesar de faltarem, não deixam de crescer na sua ocupação). Vejamos então o gráfico dos internamentos.


Onde está aqui a variação dos 200 ou 300 mortos por dia?
A curva apresenta 2806 internados em 1 de Janeiro. Morreram 66 pessoas com Covid nesse dia, que se estivessem internados, mesmo que não fosse UCI, deveriam fazer vagar 66 camas. Qual foi a variação? Apareceram 2858 internados, ou seja mais 52... juntando às 66 vagas entravam 118 novos casos.
Não é impossível que isto ocorra uma vez ou duas...
Mas é impossível que isto ocorra desde o início, é impossível que ocorra assim numa semana até.

A coisa foi tão mal feita, que é possível ver uma linha contínua onde o número de mortos Covid de cada dia não tem influência. Morreram 273 com Covid em 24 de Janeiro, não deveriam libertar 273 camas?
Não. Foram precisas mais 303 camas, ou seja 576, porque a curva tinha que crescer.
Alguém tem esta informação concreta? 
Não, é tudo tão top secret... que podemos ter alguém dado como morto no Hospital X para onde foi de urgência e depois no Hospital Y de onde partiu. Ninguém sabe, excepto a DGS, para quem homens grávidos são erros aceitáveis nos dados.

Crime
O crime que está a ser cometido todos os dias é negarem a milhares de idosos o contacto, que já era pouco, com os seus familiares mais próximos. Alguns, como foi um caso próximo, recusam comer, deixam-se definhar e partem, porque preferem morrer, a viver presos em solitária por uma sociedade de hipócritas, que em nome do seu comodismo, e conivência com esta ditadura, está disposta a encarcerar e a ser encarcerada. Depois, os filhos aceitam a situação, porque antecipam a morte dos pais com 80 ou 90 anos, e já estavam mentalmente preparados para isso. 
Esses são os outros mortos Covid, assassinados pelo regime e não pelo vírus.

Não, a doença não é Covid, a doença é mental e chama-se Ditadura.
Todos aqueles que colaboram, por acção ou inacção, têm um nome - colaboracionistas.
Não, nem em tempos de Peste Negra, as pessoas tinham tão baixo nível moral e humano.
Bem vindos ao novo milénio, e não se esqueçam de ir passear o cão. 
Não, que isto há coisas com que não se brinca, e coitadinho do bicho que não pode ficar preso em casa.
Não, o cão não leva açaime, nem máscara. Não são vocês que o levam a passear, é ele que vos leva.

Numa circunstância destas, seria interessante saber a resposta que dariam a um idoso que vos pedisse:
- Ponham-me uma coleira, e levem-me a passear, por favor!... 
- Se a polícia aparecer, faço béu-béu!

6 comentários:

  1. Pois, anda tudo anestesiado... eu tento fazer a minha parte e tento manter a calma e aos que me estão mais próximos, principalmente aos que têm uma certa idade. Aos restantes, tento avisar e dar conta que se não morrermos da doença, vamos morrer muitos mais pela cura. Outra coisa, e digo isto tendo amigos a trabalhar para o Est@ado a que isto chegou, os colaboracionistas, devem ser, na sua grande maioria, funcionários públicos que têm o salário garantido ao final do mês, trabalhem ou não.. já os do sector privado estão a ser sacrificados que nem cordeiros (a pouca classe média existente, concentra-se agora toda no público). E no sector privado, quem parece estar a ganhar com tudo isto, são os grandes grupos, pois as pequenas e médias empresas cujas actividades foram forçadas a fechar portas, estão a encerrar em catadupa. Como dizia o anterior 1º PM, o Diabo vinha aí... e ei-lo.
    Essa gente colaboracionista deve ter muita fé que a crise já instalada não lhe vai bater à porta. Devem acreditar que o dinheiro e ajuda exterior vai dar para tudo e todos, quando não nem dá para a cova de um dente.
    A procissão ainda vai no adro...
    A. Saavedra

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    1. A partir do momento em que a comunicação social "se uniu a uma só voz", ou seja não há vozes discordantes, a partir do momento em que estamos em Estado de Sítio há um ano, só pode dizer que não está sob ditadura quem estiver a viver noutro planeta.

      Os "peritos" são falsetes de 2ª categoria perdidos nos cantos das universidades, cuja competência principal era quadrilhice, e há sempre malta pronta para fazer jeitos à maçonaria. Julga que isso os leva longe no sistema. E depois, ninguém, mas mesmo ninguém quer-se ir queimar em praça pública, quando o fogo está a arder.

      O caso do Prof. Jorge Torgal é raro, e foi queimado por saber demais antes do tempo. Eu também achei que ele estava a facilitar quando deu conselho para as Escolas não fecharem em Março 2020. Ele não percebeu o caldo que estava a ser preparado, e ficou queimado desde aí.

      Por isso, colaboracionistas não serão os funcionários públicos, não são a maioria dos médicos e enfermeiros, muitos fugindo à vacina, mas há outros que são e são esses que aparecem. Os professores também acabaram por ser chamados ao trabalho, mas quase todos os outros, de repartições e secretariado, estão em férias, entre facebook e "teletrabalho".

      Os meninos seguidores do senhor dos Passos, estão frustrados porque a mama só está a dar chuchalista, mas se tivesse o psd ao leme, vai ver que pedem mais e pior.
      Porquê? Porque é mais politicamente correcto numa multidão atiçada pedir mais sangue, do que se pôr a dizer que parem lá a porrada, e que já chega. Quem faz isso, normalmente acaba a apanhar tanto ou mais que os outros.

      Sim, a bazuca é um total embuste, para disfarçar uma dívida crescente, que em breve irá chegar a 200% do PIB, e deixará o Kosta como ventríloquo do que mexerem os mercados.

      Do que me parece, iremos ter caldinho Covid até 4 de Abril, que é altura da Páscoa, e depois dos cordeirinhos sacrificados, veremos se já chega de palhaçada ou se é para seguir para fase 5G.

      Cumprimentos.

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  2. Quem não percebeu como vai viver os próximos anos está hipnotizado pela propaganda que dura há uma década:
    multiculturalismo mais um interbreeding cruzamento forçado com africanos, e como com o Neandertal vai acabar por se extinguir e lá vem mais um híbrido para a coleção dos criadores de "filhos do homem", sim porque a história se repete, e tudo aponta para o surgimento dum novo homem, sem sexo definido, estéril, aperfeiçoado com vacinas tipo ARN, que vão retirar do ADN dos que ainda têm na memória nas suas células a informação dos "Deuses", até lá desliguem a televisão.

    Robust direct digital-to-biological data storage in living cells
    https://www.nature.com/articles/s41589-020-00711-4

    Cumprimentos
    José Manuel

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    1. Link muito instrutivo, José Manuel, julgava que tal coisa ainda não era possível, mas esse artigo na Nature parece mostrar o contrário.

      É algo delirante/assustador ver a simplicidade de se dizer - transferência de informação baseada em silício (computadores) para informação assente em carbono (biológica).

      É claro que não está lá o passinho, pelo qual toda a gente está à espera... mesmo aqueles que não sabem que estão à espera!
      Quando chegar esse passinho, então é que vai ser a corrida!

      Bom, e qual é esse passinho?
      É o oposto, ou seja, a transferência de informação baseada em carbono (biológica) para informação assente em silício (computadores).

      Quando isso acontecesse, as pessoas deixariam de morrer... se a ciência funcionasse conforme estes idiotas julgam que funciona.
      Só que para isso é preciso ordem-vinda-de-cima, e essa ordem não foi dada, que eu saiba:
      We are sorry, so sorry!

      Isso é no fundo o desejo explícito nos filmes Transcendence ou Lucy.

      Os meninos que brincam a isso, não fazem a mais pálida ideia de com que entidades se estão a meter... e não são terrestres nem extra-terrestres.

      Bom, mas esquecendo isso, e voltando à passagem de informação computacional para a via biológica, nesse sentido, não vejo aí nenhum mal nisso.
      Pelo menos à primeira vista.

      Cumprimentos.

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  3. Retirado de um jornal online (Observ@dor) como completo a todo este cenário:
    "José Paulo C Castro
    01/01/2021
    Eu tenho uma teoria mais simples: o Great Reset é apenas para justificar medidas que escondam o Grande Crash financeiro mundial que uma epidemia precipitou. (segredo: as suas pensões e reformas já não existem...)

    Em modo Reset, ninguém faz muitas contas e os falidos podem aceder a fundos extra justificados com grandes intenções. Parece-me uma estratégia digna de Davos. A ONU e o Papa apoiarem, isso diz muito sobre as finanças dos mesmos.

    O 'sonho' de acabar com a propriedade privada é para impedir que os que ainda são proprietários surjam como vencedores financeiros e usem esse capital. Assim, justifica-se a taxação maior da propriedade e a conversão implícita dela em 'coisas arrendadas ao Estado e seus amigos falidos'.

    A estratégia ambiental surge como forma de taxar tudo o que pode ser justificado por essa via: o ar que respiramos, a água que usamos, o sítio que usamos para deitar lixo, a madeira que queimamos (é sua, própria ? Ah, pois mas emite carbono...), etc. etc. Taxas e impostos para novos negócios entregues a Estados falidos e concessionados por estes aos mesmos de sempre. E como justificar isso ? Claro, estamos no antropoceno: é o Homem que consegue influenciar a natureza, dizem... É fundamental fazer-nos acreditar nisso ! Eu acho que o Homem nem consegue exterminar os roedores, as formigas, os insectos e tudo o resto mas devo acreditar que consegue dizimar toda a vida na Terra pela emissão de dióxido de carbono. Ridículo.

    A estratégia de não consumir carne é para fazer prevalecer este ambientalismo urbano sobre o ambientalismo dos que vivem em contacto com a natureza e colocam dúvidas às teses dos cientistas urbanos das universidades, esses turistas analíticos da Natureza. A democracia, o seu poder, está nas urbes e nos media. Esse poder pode impor normas aos que vivem fora da grelha e são sustentáveis. Use-se esse poder ! Mesmo que tenhamos que produzir vegetais nos trópicos para alimentar povos em zonas geladas a Norte. Eles pagam e o Estado taxa...

    Enfim, e podia continuar. Follow the money e entendem o truque."
    A. Saavedra

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    1. A questão é que a partir de um determinado montante, o dinheiro não existe.
      Existe apenas aquilo que se pode alcançar e o que não se pode alcançar.
      O dinheiro deixou de ser um problema para quem controla o mercado financeiro após 2008, porque ficou claro que os estados permitiriam tudo, e estariam dispostos a pedir tudo aos cidadãos para que os santos mercados não se aborrecessem.
      É nesse ponto que estamos... os mercados dizem o que querem, e os estados cumprem.
      Mercados, entendam-se são mercadores, da velha e nova guarda.

      Cumps.

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