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terça-feira, 8 de setembro de 2020

Ditadura Viral

Enquanto continuam novas medidas sanitárias para os próximos tempos, e como em qualquer ditadura, o povo aguarda impotente as medidas que lhe serão impostas. Por sorte, ou não, este corona-vírus é muitíssimo menos letal e perigoso do que se pensava no início.

Falamos de quê? Da covid-19, do corona-vírus, ou da OMS-DGS?
Tudo está misturado, fala-se em infectados por covid-19, que deveria ser a doença e não o vírus. 
A OMS mandou uma série de patacoadas que a DGS acolheu de braços abertos, e continua...

O número de pessoas internadas com a doença, onde foi detectada a presença de corona-vírus, bem como outras possíveis doenças, em Portugal, é muito reduzido. Chegou a ter 1300 hospitalizados, com 270 em cuidados intensivos (UCI), o que mesmo assim não era muito, e em Agosto desceu para menos de 400 hospitalizados com 40 deles em UCI, conforme foi publicado no Jornal de Negócios:


Os assintomáticos não são doentes covid-19, são uma doença estatística pulverizando o medo de contágio, que ainda assim parece menor do que inicialmente previsto. Os cálculos do factor Rsão contas de aprendizes de estatística, e os valores que têm sido mandados desde Maio são completamente enviesados pelo critério que é usado para fazer testes, passando a lixo estatístico.

Mas esta situação é melhor vista em termos dos gráficos de mortalidade absoluta, usando os dados disponíveis pelo Ministério da Saúde, onde praticamente essa linha de mortalidade não se destaca  face a anos anteriores (no gráfico 2012-amarelo, 2018-verde, como exemplos). Se agora o gráfico a preto foi maior em Julho (e não terá sido só devido à covid-19), foi menor em Fevereiro, e não teve nenhum grande pico, como o aconteceu em Agosto de 2018... algo que passou despercebido.


Morrem, em Portugal, uma média de 110 mil pessoas por ano, e relativamente à covid-19 não estamos tão pouco em 2 mil óbitos, pelo que a taxa de mortalidade associada à doença tende a ficar na casa dos 2%, que incide na quase totalidade em pessoas com mais de 75 anos... e parece que se esperava que subitamente as pessoas tivessem passado a ser imortais! 

O pânico inicial era sensato, acreditando no que vinha de Itália, de Espanha, e depois dos EUA.
Deveriam ter-se usado máscaras mais cedo, não fosse isso crime/burrice da OMS e da DGS, cujos "cientistas" ou "especialistas" já deveriam estar, especialmente dirigentes, no olho da rua.
O "obviamente anti-máscara" passa a "obviamente pró-máscara", nunca mostrando os responsáveis da OMS-DGS vir com ela nas suas conferências de imprensa, mas impondo-a a todos, inclusive a Trump!

Quem repete uma coisa e o seu contrário, sem nada mudar, não são cientistas, são simples fraudes.

E depois temos diversas pérolas que ficam para a posterioridade psico-analítica:
- O vírus não gosta de transportes públicos apinhados, nem de fábricas. Por isso aí funciona tudo como dantes, e mete-se a máscara para assustar o vírus, já que nem servia para mais nada.
- O vírus não gosta de creches, mas adora frequentar universidades, ou bares nocturnos.
- O vírus gosta de futebol, não gosta de praia, gosta mais ou menos da festa do Avante, do Livro, de cinema, etc.

Assim, ou temos um vírus com personalidade jovem, visando apenas estes, ou temos uma cambada de políticos usando técnicos para corromper informação à grande e à francesa, ou seja, para obrigar a um determinado comportamento da população, que é tratada como bestas de trabalho. 

Tudo isto à conta de reduzir a propagação de uma gripe complicada, que será apenas uma das mais pequenas múltiplas causas de morte em Portugal?

Convém notar que mais de 80% das mortes em Portugal ocorrem acima dos 70 anos.
Os números que a covid-19 apresenta colocam-na numa 15ª causa de morte.
Que meios sanitários excepcionais são colocados, para evitar as outras 14 causas de morte?
Devem os nossos idosos ficar preocupados só com uma e esquecer as outras 14?
E que tal falar no aumento do número de suícidios?
- Pode ter duplicado? A notícia fala em aumento de 200% no Reino Unido, e assim basta vir a ser 199%, para esta nova praga do pseudo-fact-checking dizer que afinal era tudo mentira.

Todo o assunto serviu uma fonte de medo, que destruiu o contexto familiar mais alargado, deixando as famílias reduzidas ao seu núcleo principal, em muitos casos deixando a pessoa sozinha.
Se isto visa um plano de domínio global, ou paroquial (no caso português), com imposição de novos estados de calamidade, ou emergência, com desvios de divisas (dívidas) de estados, ganhos financeiros por certos chico-espertos, mais ou menos farmacêuticos, pois isso terá os seus custos.

No essencial, o próprio teste da covid-19 é uma invasão, tocando na fronteira com o cérebro... e mesmo que se esclareça que isso não danifica, o que de facto não parece fazer, pergunta-se a razão de manter isto, e não desenvolver outro tipo de testes. Esperemos que o próximo vírus em produção não exija um outro tipo de invasão do nosso corpo, porque pelo nariz já somos violados sem apelo.

Interessa que neste novo estado sanitário-policial, imposto de forma viral, o cidadão tem poucos ou nenhuns argumentos para resistir à própria invasão do seu corpo. O corpo não é do indivíduo, passa a ser da comunidade!
As vacinas correm o risco de se tornarem obrigatórias, especialmente para quem trabalha, e quem recusar isto arrisca à outra doença da sociedade, a tortura no estado judicial.

Poderia dizer-se que o sistema político representativo terá certamente gente a defender os interesses da população, mas basta olhar para o discurso monocórdico e politicamente correcto, de todas as bancadas, para vermos que esse politicamente correcto se impõe acima do resto.

10 comentários:

  1. O quê!? O teste da covid toca a fronteira do cérebro!?

    Isso é que é mesmo mau, pá! Agora já nem quero fazer o teste... fogo!

    Agora mais a sério,
    se reconhece que aquilo que se passou em Itália ou Espanha ou nos Estados Unidos foi mesmo muito mau... lembre-se que isso aconteceu quando havia uns 80.000 casos numa província do interior da China...
    Imagine agora com quase 30 milhões por todo o mundo...

    Eu acho que isto do covid é mesmo, mesmo muito mau e muito perigoso para todos e inclusive para a "sobrevivência" ou "manutenção" da própria sociedade. Corremos o risco que haja um mundo antes e outro pós covid...

    Agora com as criançinhas na escola e a gripe normal a circular vai ser o fim do mundo em cuecas.
    Isto vai ficar muito mau, não só em Portugal mas por toda a Europa...
    E muita gente normal - ou se calhar só mesmo eu - tem estado mais ou menos barricada em casa há já tempo demais.
    Com a paciência curta...

    Acho que tudo isto seria simples de resolver se - em Portugal, pelo menos, que é o que me interessa mais - se se... se se quisesse erradicar o vírus.
    Fechar as fronteiras.
    Condicionar a entrada de estrangeiros e turístas, e até Portugueses vindos do estrangeiro.
    Atacar brutalmente o vírus onde aparecesse.
    Podiamos fechar duas semanas a cada dois meses... seria melhor do que temos tido, e não seria (assim tão) em vão.

    E o mais perigoso de tudo é:
    Isto é novo. Não sabemos as consequênicas a médio prazo da exposição ao coronas. O que sabemos é que parece que não é lá muito bom, mesmo para os assintomáticos.

    Cumprimentos,
    IRF
    Who else?

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    1. O procedimento tido em Março de 2020 foi correcto, atendendo a informações de pânico que vieram de Itália e Espanha, e previa um possível impacto devastador - convém não esquecer que nessa altura que até o toque era contaminante:
      https://www.youtube.com/watch?v=yzRutvAcJMQ

      Agora, isso foi esquecido, porque... porque sim, porque não dava jeito.

      Estamos a falar de uma previsão que poderia ir a 30 milhões de mortos, e não a 30 milhões de "infectados", em que a maioria serão assintomáticos.

      É irracional meter maiores restrições e recursos para uma doença que será responsável por 1% das mortes. Para ser racional, teria que investir 99 vezes mais nas restantes.

      O que preconiza como sistema de prevenção é o sistema chinês.

      No futuro até a unha encravada poderá ser ligada ao coronavírus, vimos isso acontecer acefalamente com o tabaco.
      O tabaco era fácil de atacar, porque foi estimulado um exagero, nos anos 40-70, tal como depois foi estimulado um exagero na reacção.
      Os gráficos de correlação entre cancro do pulmão e tabaco são uma paródia, que continua, mas já há quem comece a questionar:

      https://stats.stackexchange.com/questions/350494/how-much-lung-cancer-is-really-caused-by-smoking/350506

      Note-se que concordo com algumas restrições impostas, mas se devemos impedir que os outros sejam obrigados a respirar o fumo alheio, também se deve impedir o uso de perfumes... apenas porque os outros querem que eu cheire o que lhes apetece propagar no ar.

      Todos estes esquemas de manipulação da informação, estímulo e reacção desproporcionada, provocada por agentes de serviço nos media, estão previstos nos Protocolos.

      Cumprimentos.

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    2. "O que preconiza como sistema de prevenção é o sistema chinês."

      Aceito o que diz. Mas não diga assim!
      Não é o sistema Chinês que "preconizo", mas sim o "sistema Asiático"... assim um pouco mais à larga.

      Aquilo que eu faria e que quero (gostaria?) ver feito é aquilo que se tem tentado fazer um pouco por todo o Leste Asiático: Erradicar o vírus.
      Ao contrário, naquilo que durante a União Soviética se chamava o "Ocidente" foi-se permitindo que o vírus se propagasse - e que as suas consequências económicas, por exemplo, se aprofundassem.
      Tudo em nome das fronteiras abertas e da "liberdade" para toscos e tolos.

      Não partilho da sua visão quanto a ter de haver uma proporcionalidade para tratar desta doença relativamente ás outras causas de morte.
      Esta doença tem de especial não só o facto de não ser muito conhecida, e portanto imprevisível, como tem um impacto económico e "social" (na medida em que afecta diferentes esferas da sociedade) particularmente atroz:
      Imagine a morte de 5% dos velhinhos... mas todos os velhinhos... especialmente em lares...
      E também cobrará o seu preço político, mas isso será bem mais para a frente...

      Aliás, o simples facto de esta doença ter impactado no meu estilo de vida - e no de muitos outros - da maneira que impactou é já motivo para ser tratada de maneira diferente, mesmo que não fosse "mortal".

      Isto não tem nada que ver com os protocolos, estamos meramente a lidar com uma doença nova que se tornou "pandémica".

      Cumprimentos,
      IRF

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    3. Caro IRF,
      creio que está a negligenciar o que aconteceu inicialmente.

      A Europa e os EUA tiveram muito tempo para aplicar políticas de contenção do vírus, quando se tratava de um vírus localizado na China.

      Passaram mais de 2 meses sem que houvesse qualquer controlo nas viagens de pessoas da China. O único que procurou fazer qualquer coisa a esse respeito, foi Trump, que foi completamente fintado pela inoperância da UE.

      Não podemos fazer de conta que não aconteceu, nem há incompetência tão grande que não seja semi-propositada. Não era preciso fechar fronteiras, nem nada, bastava que fizessem o teste a todos os que chegavam, ou então que estivessem em quarentena, como aconteceu nos meses seguintes.

      O vírus já foi novo, agora já não é.
      Temos uma larga experiência, com a sua actuação em milhões de infectados, coisa que não existia em Fevereiro e Março.

      O que continua a ter é uma manipulação de informação, e sob esse pretexto aplicar uma série de medidas, que visaram o seguinte:
      - manter o trabalho,
      - proibir a confraternização.
      Isto não é só política anti-virus, é receita de trabalho para bestas, visando diminuir a distracção e manter/aumentar a produtividade.

      Imaginações de futuros negros, projectadas na actuação presente, implicariam que todos os países entrassem em guerras preventivas.

      Cumprimentos.

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  2. Ah!
    E em Fevereiro não havia casos de coronas detectados em Portugal.
    E eu acho que o aumento das mortes - embora não todas devido ao covid, muito provavelmente, nem a maioria - é demasiada... é brutal...

    Eu não me esqueço do que fez o comissário Kosta e o seu "governo" quando já era evidente que isto ia ser muito complicado (e mortal, a nível económico, se quiser) quando depois da China já a Itália e a Espanha ardiam... e eu estava a procura de um lugar na aldeia da terrinha para me proteger do bicho:

    O Komissário Kosta bramia por causa do racismo do Marega e da imposição da eutanásia.
    Quase 2.000 mortes depois, ao menos o Komissário Kosta pode tirar prazer com esta eutanásia...

    Cumprimentos,
    IRF

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    1. Creio que leu mal o gráfico... em Fevereiro deve ter vindo um vírus bom, que salvou imensa gente, para depois morrer em Abril.
      Isso é uma hipótese... outra é que houve um propositado atraso na declaração de centenas de mortes. Escolha!

      O comissário Kosta é apenas isso, um comissário...

      Cumprimentos.

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  3. O presidente Donald Trump acaba de decidir (Ordem Executiva) que medicamentos antes considerados "essenciais para a humanidade" pela OMS (incluindo a hidroxicloroquina), e destinados ao mercado dos Estados Unidos , deve ser produzido nos Estados Unidos.

    O presidente Donald Trump está atacando as finanças da máfia farmacêutica internacional que arruína as pessoas e freqüentemente envenena as populações (Vioxx®, Mediator®, vacinas, etc.)

    Esta Ordem Executiva vem acompanhada de uma decisão sem precedentes na história ocidental de combate ao crime organizado: o preço de venda dessas drogas no mercado interno dos Estados Unidos deve ser o mais baixo do mundo!

    Ao tomar essa decisão, o presidente Donald Trump está atacando diretamente as finanças da corrupção que assola escolas de medicina, farmácias e hospitais. Corrupção denunciada em muitos livros, como os do Professor Philippe Even “Corrupção e credulidade na medicina” (Recherches-Midi) ou “Remédios mortais e crime organizado. Como a indústria farmacêutica corrompeu os serviços de saúde ”(Presses de l 'Universe), do Dr. Peter Gotzsche, cofundador da altamente respeitada Fundação Cochrane que Bill Gates comprou com uma doação de US $ 1.156.829 por ano por 10 anos.

    Em entrevista coletiva que consideramos histórica, ele declarou que estava suprimindo o “intermediário”, o que pode ser traduzido como “os intermediários” que ele não hesita em qualificar como parasitas desnecessários que ficar mais rico sem fazer nada à custa da saúde das pessoas.
    Uma luta sem precedentes contra o crime organizado

    O presidente Donald Trump tomou uma decisão histórica que anuncia nos Estados Unidos a destruição das redes estatais e institucionais de corrupção que reina suprema no setor de saúde pública: muitos funcionários da saúde, muitos professores de medicina e farmácia, muitos jornalistas de “saúde”, muitos políticos profissionais e muitos médicos “laeder” verão sua renda cair drasticamente (alguns cairão de um milhão de dólares anualmente para menos de 100.000).

    Muitas fortunas que financiam as gangues criminosas ligadas ao Partido Democrata e às camarilhas de Obama e Clinton serão desfeitas nos Estados Unidos.
    A vida do presidente dos Estados Unidos ameaçada pela Big Pharma?

    Além disso, Donald Trump expande um pouco em sua conferência de imprensa sobre os perigos claramente significativos que sua decisão o coloca em risco, ele especifica que é talvez a última vez antes de algum tempo que ele aparece publicamente (nós não posso deixar de pensar no assassinato de JFK).

    Para ver a coletiva de imprensa do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, clique em "Uma luta sem precedentes contra o crime organizado, obrigado Donald Trump". [tradução do Google]

    https://ripostelaique.com/donald-trump-ose-sattaquer-aux-finances-de-big-pharma-vont-ils-le-descendre.html?fbclid=IwAR0WYDtc_VLX3BTM5lZWndacnjXYD1U8ya3NhgsuPkyY_VZjFSuxWXf-3P0

    https://www.youtube.com/watch?time_continue=15&v=kMJ5hPkP3FU&feature=emb_logo

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    1. Sim, Trump já tinha atacado a Big Pharma em 2017:

      Seattle-area biotech stocks plunged after President Donald Trump pledged Monday night to bring drug prices "way down."
      Speaking to a campaign-style rally in Louisville, Kentucky, Trump said he was seeking to tack on pricing legislation to the current health care bill, or the one “right after.”

      “The cost of medicine in this country is outrageous, many times higher than in some countries in Europe and elsewhere. You know why?" he asked the crowd. “Campaign contributions. Who knows. But somebody’s getting very rich.”

      “Medicine prices will be coming way down," he added. "Way, way, way down.”

      The comments sparked a sell-off in the biotech market today.


      https://www.bizjournals.com/seattle/news/2017/03/21/biotech-stocks-fall-again-after-trump-pledge.html

      Creio que o aparecimento do corona-vírus foi, digamos assim, "providencial", para uma recuperação da Big Pharma, já que muitas receberam adiantados pagamentos de vacinas, etc., por exemplo:

      https://www.reuters.com/article/us-health-coronavirus-eu-vaccines-idUSKBN23J20S

      Digamos, sem outra razão, era menos fácil passar tanta massa da EU para meia dúzia de grandes companhias farmaceuticas.

      É notável Trump manter esse discurso, mas à porta de eleições e com o ataque dos media, com o habitual folhetim sexual:

      https://www.theguardian.com/us-news/2020/sep/17/donald-trump-accused-of-sexual-assault-by-former-model-amy-dorris

      Veremos onde isto vai parar... parece que agora o ponto principal, e que está garantido é que até às eleições, não haverá vacina... mesmo que Trump diga que sim, que a China ou Putin digam que sim.

      São os media que dizem que não, e quem poderá saber mais de saúde, senão os próprios jornalistas?
      Em matéria de saúde já se sabe - "não se brinca" - excepto, é claro, se for a OMS a brincar, que essa está sob controlo.

      De qualquer forma, é um pouco indiferente... a Suécia mostrou bem que o coronavírus não era o bicho papão que se quis fazer passar!

      Obrigado, pelo comentário.

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  4. Em 25 de junho, uma semana após a lei de Avia ter sido severamente censurada pelo Conselho Constitucional, o governo francês pediu à Comissão Europeia que aprovasse a nível europeu o que a Constituição a impedia de adotar na França.

    Contra o "ódio"

    O governo francês pede uma nova lei europeia para "forçar as plataformas a remover prontamente conteúdo claramente ilegal" por meio de "obrigações de meios sob o controle de um regulador independente que definiria recomendações vinculativas relativas a essas obrigações e sancionaria quaisquer violações" . Este pedido é o reflexo estrito da lei Avia: o seu prazo de 24 horas, todos os poderes atribuídos ao CSA. A França pede a censura "não apenas de conteúdo ilegal, mas também de outros tipos de conteúdo, como conteúdo prejudicial não ilegal, por exemplo, conteúdo pornográfico ou conteúdo de desinformação".

    Este pedido surge no âmbito do próximo debate legislativo sobre o Digital Service Act, este futuro texto europeu poderia permitir à França impor a nível europeu uma censura que não conseguiu aprovar a nível nacional. Essa sequência legislativa não vai começar imediatamente, porém, e vai se relacionar apenas a parte da lei Avia - a parte que afirmava lutar contra o “conteúdo de ódio”.

    Contra o "terrorismo"

    Não devemos esquecer que a lei da Avia previa numa segunda parte, ao lado da que previa o conteúdo odioso, outro tipo de censura, ainda mais grave: confiar à polícia o poder de censurar em uma hora qualquer conteúdo que ela se qualificaria sozinha - sem um juiz - como terrorista. Como já explicamos, vemos nisso o risco de um amplo desvio contra os adversários políticos do governo. Felizmente, em junho passado, o Conselho Constitucional não hesitou em censurar um poder tão perigoso. Aqui, novamente, o que Macron foi incapaz de impor na França, ele tenta impor pela porta da EU, o faz com muito mais entusiasmo do que a censura anti-"ódio".

    Há dois anos, o governo defende um regulamento de "luta contra o conteúdo terrorista" para impor essa censura em uma hora e sem juiz, em toda a UE. No entanto, esta ideia encontra, também na Europa, muitas oposições (ver relatório dos debates no Parlamento Europeu), de modo que o texto esteve em processo de atolar durante meses em negociações indecisas entre o Parlamento Europeu e os Estados. membros. No entanto, após sua derrota no Conselho Constitucional, o governo francês voltou com uma vingança: este regulamento pode muito bem ser sua última carta a jogar para colocar sua polícia como controlador da Web francesa e europeia.

    Tradução do Google…

    Cumprimentos

    José Manuel


    https://www.laquadrature.net/2020/09/22/aviasback/
    https://www.laquadrature.net/image/

    The Digital Services Act package
    https://ec.europa.eu/digital-single-market/en/digital-services-act-package

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    1. Obrigado, José Manuel.
      Quanto a Macron, a França vai-se iludindo com pequenos napoleões, Napoleão, que já de si tinha pequena estatura. O outro foi um Charles de Gaulle, e mais recentemente Mitterrand... esquecem-se que deixaram passar por entre os dedos a Alemanha, e voltam a estar atrás do prejuízo, uma vez que, por razão desconhecida, sempre acharam que era a si que competia o papel que foi parar à Inglaterra.
      Essa vontade de Macron de controlar, não é de Macron, é do estado francês, e o mesmo se passou com Hollande, com restrições e ataques à liberdade de expressão, após os ataques ao Charlie Hebdo, passam agora 5 anos.

      Antes do coronavírus eram os terroristas que justificavam medidas draconianas, agora umas já vieram, e vieram com selo para ficar... se o pessoal continuar a deixar passar tudo em claro. Bom, mas no formato a que isto chegou, não está com aspecto de darem margem de manobra a sublevações.
      Tivesse acontecido o que está a acontecer em Madrid e Paris, na Coreia do Norte, ou em Hong Kong, e culparíamos os regimes ditatoriais.
      Parece que a exportação é agora a globalização de ditaduras orientais...

      Cumprimentos.

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