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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Snowmageddon (2)

Em Fevereiro coloquei aqui um postal chamado Snowmageddon, que falava sobre o recorde de temperatura negativa (-22ºC) atingida em Chicago em 2015 (houve outros Snowmageddons recentes, por exemplo o de Atalanta de 2014).

Perante sucessivas evidências de que não há nenhum perigoso "aquecimento global", assistimos à difusão do Concerto de Paris, chamado COP 21 (um acrónimo tão bom quanto seria BOFIA 21)... porque o que interessa não são factos reais.
Ao concerto das vontades interessa o conserto das verdades, com factos políticos, propalados pelos media, usando uma chancela de comunidades científicas paupérrimas, de dinheiro e espírito.

Quando a pretensão do imperador Snow (ver filme Hunger Games) é um planeta bem fresquinho, pois todos os actores do teatro político mundial, cantam males ao CO2 e declaram guerra ao aquecimento global.

Foi sempre assim?
O que se passaria nos anos 1970, em plena "Guerra Fria"?
- Em plena guerra fria, temia-se pelo frio, pelo "inverno nuclear" (pois... e também devido ao "efeito de estufa"), e em termos de meteorologia não era diferente:

Arrefecimento Global

The Cooling World - Newsweek em 28 de Abril de 1975: ver texto integral

Nesta página da revista Newsweek, de Abril de 1975 (em vésperas do "Verão Quente" em Portugal), o que preocupava a imprensa, apoiada nos estudos científicos da época, era a clara evidência de um acentuado "arrefecimento mundial" - The Cooling World.

Os dados deveriam ser os mesmos, e portanto o gráfico de temperaturas que vemos ali a descer acentuadamente de 1945 até 1975, com perda média de 0.5ºF, deveria ser exactamente o mesmo - porque - espantem-se as gentes - os dados anteriores a 1975 já existiam em 1975. Mas, parece que não, parece que não... e são-nos mostrados novos gráficos que no presente negam estas afirmações do passado. A ponto de haver agora alterações nos gráficos, seleccionando apenas valores que apontem para um crescimento da temperatura... ou seja, não é apenas má fé, é falsificação, é burla consciente.

Este excerto da Newsweek fui encontrá-lo por indicação da revista Time que se queixava de uma manipulação de imagem que inventara uma capa inexistente. E como se chamava o artigo da Time em Junho de 1975?
Pois, pois... de facto, a revista Time foi exageradamente caricaturada em ter dado eco às frias previsões de 1975, quando o que agora interessa são as várias capas de 2002, 2005, 2006, 2008, 2009, que enfatizam os perigos do aquecimento global, para as décadas seguintes... mesmo que nada se confirme na década seguinte!

Foi assim que hoje ouvi um comentadeiro televisivo falar de que esta conferência COP 21 em Paris tinha servido para refutar todos aqueles que ainda negavam o "consenso científico"... enquanto outro notava que "em Novembro não tinha chovido", talvez esquecendo a intensa chuva do mês de Outubro. E quando vemos alarvidades desta dimensão, só podemos entender que o teatro vive mais o improviso dos palhaços do que da qualidade substantiva do argumento do presidente Snow.

O que quer dizer afinal "aquecimento global"?
Qual é o problema "ambiental"?

Não escrevo uma história, para perder tempo, ou fazer perder quem a quisesse ler. Mas, se optasse por tal argumento, o personagem seria confrontado com um entendimento enviesado das notícias.
- Quando lia sobre "o cuidado com o ambiente" entendia que "havia mau ambiente nas relações entre os actores políticos", havendo "alterações de clima" nas expectativas dos agentes;
- Quando lia sobre "o aquecimento global" entendia que "o ambiente estava a aquecer, podendo escaldar para os detentores de cargos públicos";
Enfim, é muito fácil dar outro significado a notícias vulgares. Por exemplo, uma "greve dos controladores (TAP)", poderia ser protesto do pessoal que controlava a populaça, ou a "greve dos revisores (CP)", o protesto dos revisores dos textos autorizados pela censura, etc...

Num tempo que se caracteriza por um mar de informação, um dos grandes medos dirigentes é a possibilidade de "inundação" descontrolada com notícias que provocam alterações no clima, um mau ambiente, poluído com factos incómodos, que levam a temperaturas escaldantes nos gabinetes diplomáticos. Quando isso acontece, sente-se a necessidade de um "conserto" para arrefecer as coisas, para manter o ambiente morno e pouco ameaçador.
No entanto, não se pense que esta narrativa tem nexo com alguma inteligência dirigente mundial, o nexo é aproveitado aqui e ali, mas a sua criação é de verdadeira supervisão... e por isso a leitura alternativa, quando apropriada e entendida, espantará tanto uns, quanto outros.

Agora, para além destas divagações, uma coisa parecerá clara... ou esta paranóia de "alterações climáticas", vulgo "aquecimento global", entra no esquecimento, como entrou o "arrefecimento global" de 1970-75, ou será a própria ciência a pagar o descrédito de ter uma elite que alinhou nisto de olhos fechados e mão estendida. Ora, uma consequência lateral muito perigosa seria ver a ciência descredibilizada ao nível das evidências visíveis - porque cairia num ridículo de que dificilmente recuperaria.

3 comentários:

  1. A liberdade francesa que ilumina o mundo:

    La Statue de la Liberté à New York est-elle une paysanne égyptienne ? C'est ce qu'affirme l'institut Smithsonian, qui gère de nombreux musées à Washington, s'appuyant sur plusieurs ouvrages suggérant que son architecte français s'est inspiré d'une silhouette de femme arabe (...) Recalé pour le canal de Suez, Bartholdi reprendra la silhouette de cette femme pour concevoir en 1870 la Statue de la Liberté, cadeau de la France aux Etats-Unis, qui sera inaugurée en 1886, incarnant «la liberté éclairant le monde».
    http://www.20min.ch/ro/news/insolite/story/La-Statue-de-la-Liberte--une-paysanne-egyptienne--31272320

    Franceses mestres no ilusionismo (arte de produzir a ilusão).

    não duvido que o CO2 esteja a aumentar implicando o derretimento do metano dos oceanos, e que se respire mal na Índia e China... só que tampam o Sol com a peneira do CO2... a Arte TV mostrou a semana passada num programa sobre as alterações climáticas o método de interpretação dos vários registos não coincidentes das temperaturas, o de as arredondar num escala, diz o especialista doutra maneira seria impossível fazer uma estimativa da evolução climática ao longo da sua história. O que querem fazer é esconder a híper actividade Solar que tudo vai fazer voltarem às cavernas, provavelmente.

    Cpts.
    José Manuel CH-GE

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  2. O "Aquecimento Global" posto em causa por inúmeros académicos:
    http://ave.dee.isep.ipp.pt/~rms/Aquecimento%20global_site.htm

    - Aquecimento global: uma impostura cientifica - Marcel Leroux 2004
    - A fabricacao do panico climatico – Rui Moura_2006

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  3. Uma das coisas mais engraçadas é que uma das maiores fontes de emissão de CO2 são os animais, começando por nós próprios, pela simples respiração!
    É tanto mais ridículo que lembramos bem ter aprendido na escola o ciclo que levava à transformação de dióxido de carbono em oxigénio e vice-versa, feito pelas plantas...

    Esse site do "Aquecimento Global" tem diversos números que mostram isso mesmo - que o efeito da produção artificial de CO2 é sempre muito reduzido, insignificante quando comparado com o global - dizia-se aí uma contribuição inferior a 0,5% pelo aumento de poluição.

    Portanto, o maior ridículo é esta insistência no CO2, que é um gás perfeitamente natural, e que em nada está ligado à poluição... a menos que passemos a considerar que toda a vida é poluente, e isso já mostra o nível de demência que se atinge com estas obstinações.

    Abraço.

    PS: Entretanto parece que o alvor-silves.blogspot.com foi desligado temporariamente. Já não é a primeira vez que acontece... ia para fazer uma transcrição de um livro do séc. XIX sobre a maçonaria, e zás - fica o site em baixo por completo!
    Espero que regresse ao normal amanhã...

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