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sábado, 25 de janeiro de 2014

Nebulosidades auditivas (7)

Das profundezas de Gaia surgem as especiarias, neste caso Moloko, uma cantora inglesa com alguns sucessos passados. A música pop, especialmente neste último meio século, tornou evidente uma aguda voz do futuro que doutra forma seria abafada pela gravidade do passado. 
Os gostos cindiram gerações, tornando claro como havia harmonias para uns que eram desarmonias para outros. 
As Musas tocavam na frequência do próprio e em frequências de outros, vistas como caóticas.  
A Terra respirava o seu poder implícito, expirando o passado e inspirando o presente com o futuro. 
A orquestra começara a tocar, e se a Ordem explorava os Molucos, o lucro das ora especiarias, ora drogas, libertava o caos silenciado. 
Este mundo já não seria só de velhos... só juntando a ordem do passado e o caos do futuro poderia entender-se a poesia da vida neste presente, o presente da vida.
Até no prolongado silêncio, ou na mais estúpida molokeira há informação relevante, porque o relevo caótico não é ditado pela percepção do passado, é sim determinante para garantir uma sanidade futura.
Há muito que a Terra nos fala, simplesmente não ouvimos, porque o eu não vê que o não-eu é o todo restante, que tem a potência de se poder exprimir na voz de qualquer um, desde o guru encartado ao passarinho de Nicolas Maduro
Se Úrano rejeitou o caos de Gaia, ele nunca deixou de existir, como parte integrante de uma sanidade futura, mal compreendida por ser insanidade presente.
Moloko - Forever More (live)

What if I drown in this sea of devotion 
Just a stone left unturned 
My need is deep 
Wide endless oceans 
Feel it furious 
The fire burns on 

 Let there be love 
Everlasting 
And it will live eternally 
Will we receive without ever asking? 
I'm just curious 

 Got to find me somebody 
But there's nobody 
To love me 
And it's driving me crazy 
There's nobody to love me

 Somebody tell me 
How could there be nobody 
To love me 
And it's driving me crazy 
There's nobody to love me

 Somebody tell me 
How could there be nobody 
Nobody to love me 
And this life is so empty 
There's nobody to love me 

 Endless tears 
Forever joy 
To feel most every feeling 
Forever more

 And it's driving me crazy 
There's nobody to love me 
Anybody could love me

 Somebody to hold my hand 
Someone who understands 
Somebody to help me write 
The poetry of life

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