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domingo, 29 de maio de 2016

Mééé (1) - Oprah na Lua - para quando?

Duvidar das imagens de astronautas na Lua é um passaporte directo para alguém ser acusado de deficiência cognitiva pela carneirada que bale mééé... só para estar bem integrada no rebanho.

No entanto, para uma sociedade tão preocupada com o politicamente correcto, nos EUA foi mais fácil eleger como presidente um afro-americano, do que colocar algum na Lua. O sistema de quotas, para a "discriminação positiva", distribuiu lugares por tudo o que era universidade e instituição... mas não conseguiu atribuir uma única passagem para visitar a Lua. 
Ah! Pois! 
Idas à Lua é só para machos caucasianos... e velhos, já que o mais jovem visitante lunar será agora septuagenário!
- Quando morrer o último - já não faltará muito - o que se irá dizer? 

A URSS para não ser acusada de sexismo, tratou de colocar Valentina Tereshkova no espaço, logo em 1963, no ano seguinte à ida de Yuri Gagarin.
V. Tereshko - mulher no espaço (1963)
Como os russos nunca afirmaram colocar nenhum homem na Lua, também nunca colocaram nenhuma mulher, e não ficaram em falta... mas então, e os EUA?

A única maneira de resolver toda esta Ópera Bufa, encenada há mais de 50 anos, seria colocar Oprah Winfrey a apresentar o seu programa da Lua. Nada de muito difícil, já que haverá os meios para encenar tal proeza, de forma convincente para a carneirada militante, que acredita em qualquer balido do rebanho. Resolveria simultaneamente duas lacunas graves - a exclusão de afro-americanos, e de mulheres, da permissão de visitar a Lua.

Não é uma questão de ciência, é uma questão de sobrevivência do politicamente correcto.
Afinal, se ninguém pode duvidar das viagens à Lua, apenas podemos ver esta exclusão como uma permanência de políticas de segregação racial e sexista neste mundo do politicamente correcto.

Onde estão os movimentos de indignação, de uma sociedade sempre tão pronta a escandalizar-se com segregações? - Levantem-se os movimentos negros, os movimentos feministas, LGBT, etc... esta situação já durou demasiado tempo, sem que ninguém esboce sequer um lampejo de indignação!
O que fez Obama para remediar isto? 
- Nada!
Podem dizer que há uma lista de astronautas negros, que inclui mulheres, mas algum foi à Lua?
Há alguém com menos de 65 anos que possa afirmar ter ido à Lua?
- Não!

Tempo comparativo 1910-1963-2016
Usemos 1963 como tempo comparativo - foi há 53 anos...
Como estava a tecnologia 53 anos antes de 1963 - estaríamos em 1910.

Em 1910 os aviões ainda davam os primeiros passos inseguros, os céus eram mais dominados pelos dirigíveis de Zeppelin, mas o transporte de passageiros preferencial em grandes distâncias era feito com os enormes transatlânticos motorizados, como o Titanic. Nas cidades o transporte era feito com cavalos, não havia carros a circular.

Em 1963 o progresso tinha mostrado o seu rápido avanço. Em 1963 as cidades não eram muito diferentes do que são hoje, cheias de carros. Em 1963, o transporte aéreo era já feito com carreiras regulares que substituíram rapidamente os navios transatlânticos. Se em 1910 era recente a tecnologia dos aviões, em 1963 era recente a tecnologia que tinha lançado o Sputnik no espaço. Em 50 anos passara-se de aviões de monolugares inseguros para grandes carreiras aéreas seguras. 
O que impediria que o mesmo ocorresse com os vôos espaciais?

O que se previa para 2016?
- Alguém previa que a situação estagnasse durante os 50 anos seguintes, ou até regredisse?
Se previa, e certamente havia nos bastidores quem o previsse, ninguém ousaria sequer explicitar que a sociedade iria estagnar tecnologicamente nos 50 anos seguintes - com excepção do avanço nas comunicações.
Nem sequer é só na questão espacial, quem se lembrar dos anos 70, lembra-se ainda do previsto desenvolvimento de cidades submarinas, ou até numa conjugação de duas coisas, creio que havia uma série em que as naves espaciais levantavam do mar.

Mas este exercício pode ser facilmente levado para os 53 anos anteriores a 1910, e assim sucessivamente, de 1857 (sem dirigíveis, com balões) para 1804 (início dos balões), para 1751 (sem balões, exceptuando Bartolomeu de Gusmão)... para vermos como não há paralelo recente de estagnação na sociedade como o que ocorreu nos últimos 50 anos.
Esse tipo de estagnação só ocorreu antes numa época denominada "idade das trevas": 
- a Idade Média.

Os jograis de serviço
Por muito que se tente disfarçar, e se convoquem mais balidos para o coro dos carneiros dispostos ao sacrifício do seu futuro, a troco da promessa de um pasto verdejante, o ridículo da situação vai sendo cada vez mais difícil de sustentar, a cada ano que passa.

Ao invés de se terminarem com todas as suspeitas, e avançarem com um programa de viagens espaciais, que dinamizaria obviamente a economia... em vez disso, foi apresentado mais um estudo para enganar o povinho:


... ou seja, o típico estudo, com hipóteses enviesadas, que pretendeu mostrar que uma ocultação de um século não poderia ter mais de uma centena de conhecedores, e que o programa Apollo tendo mais de 2500 pessoas envolvidas, seria desmascarado ao fim de 5 anos.

- Mas o que é que se entende por ser desmascarado?
- Será que colocar isso escancarado num filme 007, estreado em 1971, "Diamonds are forever":
não deve ser considerado divulgação mundial?
- Então, não foram precisos 5 anos, bastaram 2 anos... ou menos!

Depois, os sujeitos que acham piada ao brincar com isto, ou que acham podem divulgar coisas pela brincadeira, fizaram uma história meio-plausível que divulgaram no dia 1 de Abril... que poderia ser o único dia de verdade, se as televisões tivessem coragem para tanto:


... ou seja, a história de um cameraman "Max Canard", que revelaria todo o complot como um filme de Kubrick. Esquecendo o desfecho final de 1 de Abril, destinado a fazer de parvo o leitor, até merece ser lido, porque reúne alguma consistência face ao que se sabe.

O que está em causa nem é tanto o duvidar da capacidade de chegar à Lua, mas muito mais a capacidade de concretizá-lo com viajantes humanos em 1969, dados os problemas de radiação solar, e outros... que nunca permitiriam imagens como as que foram divulgadas então pelos americanos.

Que tudo o que foi mostrado foi encenado, não restam grandes dúvidas... e não é por falta de divulgação que não se reconhece, é por mera casmurrice de, perante o abismo, continuar a dar passos em frente.

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