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domingo, 24 de abril de 2016

Mary Poppins, Dona Celeste, e o 25 de Abril

Quando há dois anos publiquei um postal sobre a vitória dos ABBA em 1974, com o tema Waterloo, deixei na caixa de comentários esta parte de resposta à Maria da Fonte:
Quanto aos cravos da City londrina, creio que o Carlos S. Silva deu uma vez um link (do filme Mary Poppins?) em que se mostrava o tal valor simbólico do cravo para a finança.
Os ingleses usam a palavra "Carnation" que é correspondente ao nosso Encarnado, com o significado de "encarnação"... e portanto até aqui, nas cores e flores, tem referências messiânicas. O nosso nome "cravo" remete para os cravos pregados aos pés e mãos, e a velha questão de sempre era a de associar a Jesus, Messias reencarnado, ou a outro Messias encarnado.
O lado católico sempre foi mais pela rosa... pelo rosário, com os espinhos, e o movimento Rosacruz, que falamos do outro lado, parece ser símbolo disso concatenando até na palavra a rosa à cruz.
Do lado judeu, creio que a experiência com as tulipas holandesas foi justamente para divertir desse simbolismo católico ligado a Jesus... para além dos judeus terem assim extorquido o dinheirinho todo aos holandeses.

A questão já tinha sido ligada há muito num postal anterior: Giroflé Girofla:
O cravo, cujo nome vulgar é ainda Oeillet Giroflé, era cantado pelas crianças, ainda antes de 1974 (data em que a ópera fazia cem anos).
Uma pequena manifestação subtil de coordenação de vontades, para além da vontade reinante...
Não indiciando certamente nenhum prelúdio de acontecimento, que registo ficou desta admirável coincidência?
Passado pouco tempo, outra palavra "o crava" entrou rapidamente no jargão, e em espírito irónico falava-se na "revolução dos cravas". Uma simples mudança no final... Girofle, Girofla!
E em tempo de cravas, continuaremos a ouvir as crianças a cantar:
Giroflé, Giroflá... o que foste lá fazer? Fui lá buscar uma rosa...
... isto numa altura em que curiosamente o BES decidia fazer publicidade com esta canção.

Mas de que maneira isto se relaciona ao Jardim da Celeste?
A explicação era dada por Carlos S. Silva e cito-o na reposição que fez em 5 de Junho de 2015
__________ Como escrevi num outro post, há tempos apagaram-me uma publicação em que eu explicava o feio significado dos cravos vermelhos do 25 de Abril de 1974... Um Amigo, benevolamente, guardou o post e enviou-mo. Volto a publicá-lo, desta feita sem o pequeno vídeo, mas com uma imagem elucidativa:
Os Banksters Rothschilds, Mary Poppins e os cravos vermelhos da D. Celeste...
Na véspera de um dia de mistificação, vou-vos contar uma história, esta autêntica...
Os cravos vermelhos são, desde o Séc. XIX, um dos principais símbolos dos Rothschilds e dos banqueiros da City de Londres. Simbolizam o poder da banca internacional, como muito bem é caracterizado no final do filme «Mary Poppins» do Walt Disney (que detestava os banqueiros e os Rothschilds)...
No dia 22 de Abril de 1974, entra no Tejo uma esquadra da NATO/OTAN, incluindo um porta-aviões e dois navios de guerra electrónica, o USS Warrior e o Iate Apollo. Na noite desse dia, decarregam cerca de trinta contentores no porto de Lisboa, cheios de cravos vermelhos da América do Sul. Para quem não saiba, em Portugal os cravos só florescem nos finais de Maio e início de Junho... Agora há estufas para cultura intensiva, mas na época não...
Na madrugada do dia 25/4, uma frota de camiões da NATO distribuiu esses cravos por várias unidades militares revoltosas, para que os soldados os colocassem nos canos das armas. Finalidade: indicar às forças «amigas» (da banca internacional) que estava tudo bem, e que o golpe era controlado por «eles»... Isto foi-me confirmado por várias fontes militares ligadas à NATO...
Depois, para encobrir a vergonhosa verdade. inventou-se a historieta (para tótós) de que teria sido uma certa D. Celeste Martins Caeiro, empregada da limpeza de um restaurante no edifício «Franjinhas» da rua Brancaamp que, tendo o dono (não era um dono, mas uma dona, e a «história» para tótós está toda aldrabada), que estava a aprontar a sala para a inauguração, dito para os empregados levarem as flores (cravos que ainda não havia à venda nessa altura em Portugal) para casa... A D. Celeste leva-as para o Largo do Carmo - pessoalmente, a comandar uma frota de camiões da NATO - e começa a distribuir os ditos cravos, sabendo de antemão o que nem a PIDE/DGS suspeitava!
Outras «fontes revolucionáris» dão a D. Celeste como florista com lojinha no edifício do Cinema Império, que, com colegas, andou a recolher cravos inexistentes nos stocks para distribuir aos revoltosos... Estava mais bem informada que a PIDE, a CIA e a KGB, não contando o MI 6 de Sua Magestade...
Enfim, e assim se alicerçam «a martelo» as mentirolas de Abril... Não a 1, mas a 25... E continuam...
____________ Carlos S Silva
e no dia anterior Carlos S. Silva escrevera:
A censura do Facebook apagou-me há tempos um post onde eu explicava detalhadamente a orquestração do 25 de Abril de 1974 pela CIA americana, e descrevia a distribuição dos cravos vermelhos - símbolo da banca da City de Londres - pelas forças da OTAN que haviam entrado no Tejo a 22 de Abril...
Também descrevi, num dos comentários, o episódio em que as forças revoltosas da Escola Prática de Cavalaria foram paradas pelos blindados de lagartas (tanques M47) do Regimento de Cavalaria 7, fiéis ao governo de Marcello Caetano, quando estavam no Terreiro do Paço e avançavam para a Ribeira das Naus (primeira foto). Nesse momento, a fragata Gago Coutinho (segunda foto) posicionou-se frente à praça, para fazer fogo sobre os revoltosos assim bloqueados, caso estes não se rendessem.
Nesse momento, o contratorpedeiro canadiano Huron das forças da OTAN meteu-se entre a Gago Coutinho e a Praça, anulando intencionalmente a manobra da nossa fragata, e abrindo caminho aos revoltosos (terceira foto). 
Por fim, na página de Lisboa de Antigamente, encontrei as fotos da sequência funesta, demonstrando que afinal, a «Revolução dos Cravos» não passou de um golpe americano da CIA...
Se calhar, também me vão censurar este post...
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Salgueiro Maia e as forças no Terreiro do Paço
Fragata Gago Coutinho (F 473) ameaça bombardear posições revoltosas
Contra-torpedeiro Huron (DDG 281) da NATO bloqueia a Gago Coutinho
face ao seu alvo - forças de Salgueiro Maia
Vídeos de Mary Popins
Nos seguintes vídeos de Mary Poppins vemos os elementos da City de Londres com os seus cravos vermelhos:

Conforme descrito no vídeo de Mary Poppins:
Mary Poppins relates the founding of the United States with a run on a bank:
Mr. Dawes: In 1773, an official of this bank, unwisely loaned a large sum of money, to finance a shipment of tea to the American colonies. Do you know what happened? 
Mr. Banks: Yes, sir. Yes, I think I do. Uh, uh, as the ship lay in Boston harbor, uh, a party of the colonists dressed as Red Indians, uh, boarded the vessel, behaved very rudely, and, and threw all the tea overboard. This made the tea unsuitable for drinking, even for Americans. 
Mr. Dawes: Precisely. The loan was defaulted. Panic ensued within these walls. There was a run on the bank! 
Mr. Dawes (Snr): From that time to this, sir, there has not been a run on this bank until today! A run, sir, caused by the disgraceful conduct of your son. Do you deny it? 
It then goes on to equate humanity's emancipation from capitalism to the liberation of words we utter, the languages we speak:
Mr. Banks: Supercalifragilisticexpialidocious. Mary Poppins was right. It's extraordinary. It does make you feel better! 
Mr. Dawes (Snr): What are you talking about, man? There's no such word. 
Mr. Banks: Oh, yes. It is a word. A perfectly good word, actually. Do you know what there's no such thing as? It turns out, with due respect, when all is said and done, that there's no such thing as you!
Fui ao jardim da Celeste
A mais antiga menção que encontrámos de "Fui ao Jardim da Celeste" é a de um documentário de 1952 de Azinhal Abelho e Orlando Vitorino, elementos do Movimento 57. Em 1963 aparece num Boletim Cultural de Luanda(?) a menção a Giroflé, Girofla... comentando haver versões diferentes da canção infantil nas Beiras e no Alentejo. Portanto, é possível que o cenário de toda esta ópera bufa (que comemorava 100 anos em 1974) tivesse sido posto em prática logo nos anos iniciais de 1960, ao mesmo tempo que toda a África iniciava todos os movimentos independentistas... ou seja, a fase final dos movimentos independentistas coloniais, após a 2ª Guerra Mundial, tal como haviam ocorrido em toda a América do Sul, após Waterloo, sob coordenação da Grande Loja de Londres. Para esse grande final "pós-Waterloo" só faltava quebrar a teimosia de Marcelo Caetano em manter as colónias... se "E depois do Adeus" serviu de sinal interno, a vitória de "Waterloo" serviu de sinal externo em 1974. 

A presença da Armada da NATO, sempre ignorada nos relatos do 25 de Abril de 1974, que foi brilhantemente evidenciada por Carlos S. Silva... notando que foi mais do que uma presença, foi mesmo uma intervenção real nos acontecimentos que permitiram a Salgueiro Maia o desfecho conhecido.

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