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sábado, 18 de julho de 2015

Pelotão e Carontonha

Plutão ou Pluto?
Jornais "sérios" não confundem o nome do planeta (Plutão) com o nome do cão do Mickey (Pluto).
Antes de ser desclassificado, Plutão aparecia na lengalenga dos 9 planetas, e por isso o erro não ocorre nos dias de hoje. Poucos associam Plutão à versão romana da divindade dos infernos, Hades.

Charon é Caronte!
História completamente diferente é a da lua de Plutão, Caronte, cujo nome deriva apropriadamente do barqueiro infernal.
Nalguns jornais online como ExpressoSol, RenascençaObservadorVisão, TSF, etc... isto só para mencionar alguns (que entretanto poderão fazer o favor de corrigir), o nome "Charon" poderia ser afinal "Maria Alice", ou até ser "Sharan" (o que daria jeito de publicidade a calhambeques alemães, numa altura em que se vende soberania a estrangeiros por meia-dúzia de euros). Assim, não foi traduzido com a devida referência a Caronte, ficando a palavra inglesa correspondente, "Charon".

Neste reino em que os incompetentes são condecorados com coleiras de obediência para debitarem banalidades nas televisões, nada é de estranhar.
Houve traduções que não pegaram, ou se perderam, mas não é a mesma coisa escrever Frankfurt em vez da tradução perdida, que era Francoforte. Como essa cidade alemã é a sede do Banco Central Europeu, e capital financeira da zona Euro, faria mais sentido traduzi-la hoje como "Euroforte", ou talvez ainda "Eurofoste" numa certa antevisão do rumo que este circo europeu leva.

Há outras designações que são igualmente fruto do domínio da língua inglesa, como "Beijing" que já se vê escrito aqui e ali, como se o nome português "Pequim" tivesse ficado um incómodo. E isto não é o mesmo que usar New York em vez de Nova Iorque, já que York raramente se escreve Iorque.

Neste caso é simplesmente mais caricato, porque um qualquer Malaca Casteleiro, munido da aura de indigência maçónica, poderia querer-nos educar Charon ao som do "Acordo Ortográfico" e assim escrever "Charom". E se isto parece estranho, basta notar que "ÓTICA" sem "P" diz respeito aos ouvidos e não aos olhos. Assim, passámos a ter "ÓPTICAS", empresas que na pressa de serem "boas alunas" mudaram de actividade para "ÓTICAS", passando literalmente a dedicar-se aos ouvidos.

Quanto à campanha publicitária levada a cabo pela NASA, das "fotos de Plutão"... como muito boa gente reparou, pareciam mesmo inspiradas no personagem da Disney.

Ah! Mas que descrentes que somos... aposto que também repararam que todas as imagens eram a preto-e-branco! Já sabemos das poupanças da NASA em revelar a cores, que gasta muita tinta, e os tinteiros a cores saem mais caros no orçamento da agência desinformativa.
Porém, desta vez a NASA não se deixou apanhar, e zás, colocou mesmo imagens coloridas, ainda que com pior definição... que isto não é para abusar!


Ah! Afinal são imagens a cores... mas, azar, assume-se serem "cores falsas"!
Homessa, não arranjam uma câmara que tire fotos com cores verdadeiras?
Não há pachorra, para tantos problemas técnicos... assumindo que há "técnicos" na NASA.

Depois, as imagens são "surpreendentes", "fantásticas", e outros adjectivos publicitários para colar à notícia, e não volto aqui a repetir toda a absoluta desconfiança necessária para este tipo de coisas.
Depois, convém notar que à distância a que Plutão e Caronte são supostos estar, o Sol aparece como um ponto estelar brilhante. Ainda assumindo que seja mais brilhante que uma Lua cheia (o que nem é nada claro... ver p.ex. comentários aqui e aqui) ainda assim seria apenas um ponto de luz intenso, como uma estrela muito mais brilhante que as restantes - não teria aspecto de um disco de luz (alguém perguntava nos comentários mencionados... e que tal a câmara registar isso? - esta malta, é só exigências! Coitada da NASA, tinha que colocar duas ópticas)
Em suma, o que é facto, é que não é suposto haver o mesmo tipo de luz em Plutão do que aquele que temos quando fotografamos planetas-asteróides como Ceres... e que produzem até imagens piores. Bom, mas afinal, para quem é (a populaça), pouco interessa, interessa só manter o espectáculo noticioso a rodar. Vistas as fotos dos berlindes, eu até diria que se poderia notar um projector de luz... mas, deve ser impressão minha.

Tudo isto interessa muito pouco, ou quase nada.
Como já aqui insisti, dado o nível de desconfiança na sociedade, poderiam até colocar fotografias de uma estação espacial alienígena, com marcianos a acenar, e ficávamos na mesma. A partir de certo ponto de incoerência, qualquer informação é absolutamente irrelevante. A única coisa relevante é a atitude que as pessoas têm com base nela...

Talvez valha a pena esclarecer isto.
Nos dias que correm, o que impede termos um desembarque alienígena, com homenzinhos verdes simpáticos a quererem o melhor para a humanidade, e a ajudar-nos? O que impede termos um planeta cor-de-rosa, cheio de crianças alucinadas a acreditarem em cavalos voadores, em fadas, etc?
O que impede isso, são basicamente duas coisas.
1) Gente a mais. 2) Pessoas desconfiadas.
O problema de gente a mais está a tentar ser controlado... e tudo será feito para inverter a espiral demográfica. Ou seja, há demasiada gente para uma ilusão credível com efeito.
O problema mais irresolúvel, é o da malta desconfiada. Porque, a malta que constrói a tecnologia, é malta que sabe, é malta que não é tão facilmente controlável, e é malta de quem os mandantes dependem para construir e consertar os bonecos que vendem. E é essa malta que acaba por impedir que os mandantes apareçam como deuses face aos restantes mortais. Quando houver menos gente, e os desconfiados forem exterminados, então a humanidade iria perceber (de novo) o inferno que seria ser governada directamente por "deuses" ou "aliens".

De tempos que não reza a história, ficaram-nos as palavras que usamos.
Comecei com Plutão e Caronte, e vou terminar com eles.
Entre "pelotão" e "plutão" a diferença fonética é pequena. Se Plutão nos remete para os infernos, a palavra "pelotão" é militar, e esteve ligada apropriadamente a "pelotões de fuzilamento"... onde esse pelotão poderia bem ser visto como emanação infernal de Plutão. É claro que há outra justificação, ligada ao jogo da pelota, mas até por aí a coisa não seria pacífica, se nos lembrarmos do destino dos jogadores de pelota aztecas e maias, também convidados a conhecer Plutão.

Por outro lado, de Caronte conhecemos melhor o antigo hábito de colocar moedas nos olhos dos mortos, para o serviço do banqueiro, perdão, do barqueiro dos infernos (nessa época, não seriam nem euros, nem dólares).
Tal como hoje se escreve "Charon" por referência a Caronte, menos me custa a crer que a palavra que pode estar na origem de "Carantonha" seja talvez "Carontonha", referindo-se ao mau aspecto de Caronte. É claro que a diferença é pequena, mas substancial.
Para a declinação de "medo" usamos "medonha", e se a origem fosse "cara" (conforme é pretendido), ficaria mais facilmente "caronha". Como "carantonha" se associa ao uso de máscara, parece-me plausível que nos tenha ficado de Caronte a tal "carontonha", passando o "a" a "o", por hábito da população, ou simplesmente por acordos ortográficos de despistagem...

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