Páginas

terça-feira, 11 de maio de 2021

Censura i-Limitada

Com a promulgação a 8 de Maio de 2021 da Carta de Direitos Humanos na Era Digital, vê-se que todo este título da legislação é uma paródia à inteligência, ao desplante e à proclamação da 

Censura i-Limitada

Em consequência deste ataque à informação, provocado por desinformadores profissionais, armados em anjos com pés de cabra, e únicos informadores autorizados, não há condições de continuar. 

A censura é isto, e se não o perceber à primeira, facilitamos a leitura:

Depois, virão as tangas costumeiras, dizendo que o Artº 4 diz que:

Todos têm o direito de exprimir e divulgar o seu pensamento, bem como de criar, procurar, obter e partilhar ou difundir informações e opiniões em ambiente digital, de forma livre, sem qualquer tipo ou forma de censura, (...)

só que depois acrescenta logo de seguida: 

(...) sem prejuízo do disposto na lei relativamente a condutas ilícitas.

Ou seja, todos são livres de sair à rua, desde que não saiam de casa.

Por exemplo, se a política pública consistir em amputar um dedo aos cidadãos, ou em vacinar crianças com mistelas de efeito imprevisível, aquele que disser que tal coisa pode não ser boa ideia, estará a enganar o público, pois comprovadamente se é política pública só pode ser boa!

O que fazer?

Neste caso, não há qualquer dúvida, e repito-o, conforme repeti antes - não é preciso fazer nada!

Cada vez que a política for mais repressiva, é fazer o mínimo possível.

Querem uma sociedade de bonecos? Pois, bonecos terão!

Pelo meu lado, over and out... 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Desafinações visuais (10)

No filme Prometheus de Ridley Scott quando a tripulação sai no planeta a explorar, todos levam capacetes protectores, sendo claro que isso se entenderia porque a atmosfera poderia ser perigosa...


Sendo agora paradigma científico alucinante distópico, a moda do medo, neste caso o medo de ser infectado pela atmosfera terrestre... surgiu em Berlim esta maravilha:

Capacetes bolha (via Sr. G, UKColumn minuto 43:00)

Agora, pergunta-se: 
- O que têm de errado estas fotografias? 
- Qual delas é a mais absurda?
O incauto leitor tenderá a responder que se trata do casal em Wedding (um bairro de Berlim), porque está mais habituado a usar máscara. Porém, repare-se, isto é uma alternativa à máscara, chama-se iSphere e as vantagens estão à vista (ver mais aqui).

Sim, a ideia não é nova, e há outras alternativas mais sérias e mais caras (ver aqui):


Poderá o incauto leitor perguntar se não seria a mesma coisa usar um capacete de moto?
Isso é porque não sabe do descontentamento de ter que usar máscaras dentro do capacete de moto, como mostra este artigo do ano passado:


Ora, qualquer pessoa sabe e compreende que os capacetes das motas têm pequenos orifícios por onde entra a bicharada. Maior perigo são ainda os vírus apanhados a 100 Km/h. Depois de embaterem na viseira, ficam mais agressivos e despistam os condutores. Os vírus da coroa, ditos coronavírus, são um bicho terrível, e não poupam capacetes de motards, mesmo completos
Já as máscaras compradas no supermercado, mesmo sendo de vulgar pano, dispõem da tecnologia URABEP (uso recomendado a burros e parolos), que repele qualquer perigo iminente. 
Perigo eminente? 
Sim, o principal problema associado à Covid são as coimas aplicadas pela GNR e PSP.
Por isso, mesmo que o sujeito dispusesse de um capacete usado pelos tripulantes da Prometheus, teria o agente de autoridade a perguntar:
- Isso é tudo muito bonito, mas onde está a máscara? 
- Não tem? Então aplica-se o artigo 66 da lei das moscas, e são 200 euros.

Portanto, é preciso que o leitor incauto perceba que o agente de autoridade não se deixa enganar por alta tecnologia. Ou o prevaricador mostra uma daquelas máscaras vendidas e certificadas por empresas apadrinhadas pelos socialistas, ou então está a compactuar com os terríveis esquemas do coronavírus. Felizmente, os nossos agentes da autoridade não se deixam enganar facilmente, porque se o pessoal se tivesse fiado na tecnologia espacial americana, e outras considerações de cientistas de topo, já estava o planeta todo infectado de prevaricadores. 

Agora, o que responderia um comentador certificado pelo regime (à pergunta inicial)?
- O absurdo está claramente na 1ª fotografia, e não é pelo facto de usarem luvas... (toda a gente sabe que o coronavírus deixou de se transmitir pelo toque e, desde o Verão do ano passado, as luvas deixaram de ser recomendadas. No entanto, atenção, deve sempre lavar as mãos, porque a bicharada ataca malta que não se lava).
- O erro, o completo absurdo, finalmente, é que o androide David (primeiro da esquerda) não respiraria, e portanto aquele capacete só serviria mesmo para enfeitar.

Conclusão:
Este pequeno texto é fulcral para entender bem a pandemia:

(i) Primeiro, é completamente irrelevante o que o indivíduo sabe ou não sabe sobre o assunto. 
Digamos que o inventor do último modelo da Kalashnikov, é um completo asno, face a um agente de autoridade com uma Kalashnikov do modelo antigo. Se essa metralhadora antiga encravar, o inventor é até capaz de fazer o favor de a arranjar, esperando alguma clemência, quando na realidade apenas facilita a vida do executor.

(ii) Os inventores por cima da propaganda de que se usa e abusa, para incutir medo e condicionamento da população, começam por ser as principais vítimas desse medo. Por um lado, nem querem conceber que algum dia seja possível à população descobrir que foram agentes principais do condicionamento. Estão reféns do status quo para se manterem à tona, protegidos do próprio engano que fomentam enquanto esbirros do sistema. Alguns riem, feitos parvos, pensando que estão numa classe privilegiada dos que enganam e não são enganados. Por outro lado, a larga maioria sente-se condicionada em pavor, e preferem acreditar que estando do lado certo, este vai prevalecer, e não vão ser julgados.

(iii) Os testes e vacinas de obediência, foram de tal forma vulgarizados que, quem se recusar a fazê-los, está praticamente a juntar o nome a uma lista negra do regime. Conforme Orwell teve a oportunidade de explicar no romance 1984, o que interessa ao Big Brother é ter escravos prontos a dizer que 4=5, nem que para isso tenham que ficar sem um dedo da mão. Assim, os pacientes preferem acreditar que a vacina é um bem, para nem sequer terem que pensar que pode ser um mal. 

Findo este processo, uma outra humanidade renascerá... Ou, para desaparecer por completo, logo de seguida - não é crível que este sistema dure mais do que algumas décadas. Ou, para renegar este período, classificando-o ao nível do nazismo alemão, ou do estalinismo soviético. Ou, como é habitual, para iludir tudo, não sendo uma coisa, nem outra, relaxando nuns pontos e piorando noutros.

Pela minha parte, se é que isso interessa, sei que tudo isto irá desaparecer, a bem ou a mal, e não será remediado, nem com cosmética publicitária, nem com ciência de vígaros, nem com um estado policial. Tudo isso podem ser fases intermédias, durando mais ou menos tempo.
Mas, pela forma como o processo foi conduzido, isto tem tudo para correr mal, e quanto mais tempo durar, mais impiedosa será a forma de se regenerar.

A suprema ilusão, que dura há milénios, pode acreditar que é eterna, e poderia ser... não houvesse um pequeno problema lógico - uma fantasia não serve de modelo à realidade. Mais tarde, ou mais cedo, a realidade exigirá uma presença desmascarada... sob ameaça capital de extinção completa.
Escondam-se onde se esconderem, vivam onde viverem...
Só há uma pena pior, do que a dessas almas penadas, que é a das outras, obrigadas a um perdão humanitário, sabendo que nesta história Deus não convive com o Inferno. Nesta história, Deus desce ao fim dos infernos, para resgatar o Diabo mais recalcitrado de todos - que em última análise, será ele próprio.

domingo, 9 de maio de 2021

União de Demos

Neste fim de semana, a pseudo-pandemia tirou férias para acolher a União de Demos, demokratas de pacotilha da União Europeia que, sob o pretexto de uma gripe, deixaram a Europa e o Mundo em estado de sítio, durante meses, reduzindo a noção de liberdade a uma prisão domiciliária sob vigilância policial.
Ao mesmo tempo que se celebrava tanta democracia junta, em conjunto com uma video-conferência com o líder indiano, os portugueses percebiam que fruta fresca no supermercado correspondia a um mercado de trabalho indiano com laivos de escravatura moderna. 

É claro que toda a sociedade sabia do que se passava, mas como em tantas outras coisas, vai respondendo de forma programada ao "tema do dia"... e só quando apareceu o espectro de se poder saber que a sociedade nacional voltava a ser complacente com formas de escravatura, aí apareceram a virgens de serviço a rasgar vestes.

Ainda em espectro do que se sabe, sem se querer saber, está a situação dos líderes catalães todos presos pelo crime impiedoso de organizarem um referendo sobre a independência da Catalunha.

A maior vergonha dos últimos 50 anos da Espanha pós-franquista,
foi esta prisão arbitrária que já fazia antever as ditaduras europeias que se seguiriam.

Como a normalidade passou a ser o despotismo sem restrições, a Espanha ter uma dezena de presos políticos, já não se estranha... de tal forma está entranhado. Até que tal coisa volte um dia a fazer parte de alguma agenda mediática, o arranjo Covid permitiu que os cidadãos estejam mais preocupados em livrar-se da sua prisão domiciliária, do que em livrar outros da prisão efectiva, que já vai em 4 anos, não se esperando nenhuma reviravolta nas penas de 11 anos... até porque, justificam os inquisidores, estes espíritos danados não se arrependem.

Nobody expects the Spanish Inquisition

A pior situação ocorre quando a sociedade está tão manipulada e fanatizada, que regredir umas centenas de anos, para a Idade Média, já nem faz parte do ridículo. A sociedade espanhola perdeu a vergonha, e as restantes sociedades europeias seguiram-se, nesta experiência de ditaduras sanitárias.
Mas para Pedro Sanchéz não estava guardada uma palavra de censura, nem manifestações, porque os grandes arautos intelectuais da liberdade, são uma cambada de marionetas tão sebosas e previsíveis, que agora até têm medo de espirrar sem autorização do politicamente correcto, quanto mais sequer pensarem em balbuciar uma palavra contra a prisão dos catalães.

domingo, 2 de maio de 2021

Ama triste risco (1)

Em 2010, a Rockefeller Foundation, em conjunto com o Global Business Network, anteviram quatro cenários de possível evolução da tecnologia e desenvolvimento internacional. Nada disto está escondido, é perfeitamente acessível aqui por este link.


Esquematizaram os 4 cenários como "a matriz de risco" (ama triste risco)... e nada disso seria estranho, excepto que o chamado "Lock Step", que iremos aqui colocar, traçava um panorama em 2010, do que iria acontecer em 2020 (ainda que fosse colocado com início em 2012).  

A referência que me chegou inicialmente foi uma entrevista a H. Vox (em 2014) via Sr. G.

"A matriz de risco"

Em resumo os quatro cenários são descritos assim:

  • LOCK STEP – A world of tighter top-down government control and more authoritarian leadership, with limited innovation and growing citizen pushback.
  • CLEVER TOGETHER – A world in which highly coordinated and successful strategies emerge for addressing both urgent and entrenched worldwide issues.
  • HACK ATTACK – An economically unstable and shock-prone world in which governments weaken, criminals thrive, and dangerous innovations emerge.
  • SMART SCRAMBLE – An economically depressed world in which individuals and communities develop localized, makeshift solutions to a growing set of problems.

Dir-se-ia que o "Clever Together" seria o favorito... mas para quem?

Na perspectiva de uma classe dirigente que vê na China um modelo, o "Lock Step" (Confinar passo a passo), acaba por ser o mais atractivo, apesar de envolver uma menor capacidade adaptativa da população... e o que será menos desejável mesmo será o "Smart Scramble" (Desenrascanço).
O "Hack Attack" também é perigoso podendo levar a organizações fora da lei, ou seja fora do controlo da classe dirigente... mesmo assim, não será tão perigoso quanto o desenrascanço, por esse ser individual e estar à mesma fora de controlo.

Assim, o primeiro apresentado foi o "Lock Step", que antevia o quê? (antevisão de há 10 anos atrás)
  • Uma pandemia a começar em 2012, infectando 20% da população, afectando o turismo, faltando bens, com lojas e escritórios fechados durante meses, o fim dos voos, etc. Quem se sairia melhor? A China.
  • Os governos imporiam a obrigatoriedade de máscaras e medidas de temperatura obrigatórias, em todos os espaços comuns.
  • Que todas as restrições usadas em tempo de pandemia continuaram depois, alimentadas pelos próprios governos, com vários pretextos - nova pandemia, terrorismo, clima, pobreza.
  • Que os cidadãos nos países ocidentais iriam ver com bons olhos um governo paternalista, e aceitariam o controlo biométrico - passaportes, etc. Aceitariam bem, pelo menos inicialmente (o que já acontece). Nos países em desenvolvimento, pelo contrário poderia levar a ditaduras mais severas, e maior rejeição.
  • A investigação e tecnologia seria dirigida para áreas de fazer dinheiro, ou investigação fundamental, sendo desencorajada e não financiada toda a investigação em sectores mesmo inovadores (isto já acontece há dezenas de anos).
  • Prevê várias conjunturas mundiais com nacionalismos a crescerem.
  • Considera que só uns 15 anos depois os cidadãos se iriam fartar do estado paternalista. Começando pelo conflito entre o interesse nacional e individual, especialmente em jovens que veriam a situação sem tendência de mudar. Mesmo os que gostariam do "estado das coisas", começariam a estar desagradados pelas constantes restrições.

(1) LOCK STEP __________________

A world of tighter top-down government control and more authoritarian leadership, with limited innovation and growing citizen pushback

In 2012, the pandemic that the world had been anticipating for years finally hit.

Unlike 2009’s H1N1, this new influenza strain — originating from wild geese — was extremely virulent and deadly. Even the most pandemic-prepared nations were quickly overwhelmed when the virus streaked around the world, infecting nearly 20 percent of the global population and killing 8 million in just seven months, the majority of them healthy young adults. The pandemic also had a deadly effect on economies: international mobility of both people and goods screeched to a halt, debilitating industries like tourism and breaking global supply chains. Even locally, normally bustling shops and office buildings sat empty for months, devoid of both employees and customers.

The pandemic blanketed the planet — though disproportionate numbers died in Africa, Southeast Asia, and Central America, where the virus spread like wildfire in the absence of official containment protocols. But even in developed countries, containment was a challenge. The United States’s initial policy of “strongly discouraging” citizens from flying proved deadly in its leniency, accelerating the spread of the virus not just within the U.S. but across borders. However, a few countries did fare better — China in particular. The Chinese government’s quick imposition and enforcement of mandatory quarantine for all citizens, as well as its instant and near-hermetic sealing off of all borders, saved millions of lives, stopping the spread of the virus far earlier than in other countries and enabling a swifter post-pandemic recovery.

China’s government was not the only one that took extreme measures to protect its citizens from risk and exposure. During the pandemic, national leaders around the world flexed their authority and imposed airtight rules and restrictions, from the mandatory wearing of face masks to body-temperature checks at the entries to communal spaces like train stations and supermarkets. Even after the pandemic faded, this more authoritarian control and oversight of citizens and their activities stuck and even intensified. In order to protect themselves from the spread of increasingly global problems — from pandemics and transnational terrorism to environmental crises and rising poverty — leaders around the world took a firmer grip on power. 

At first, the notion of a more controlled world gained wide acceptance and approval. Citizens willingly gave up some of their sovereignty — and their privacy — to more paternalistic states in exchange for greater safety and stability. Citizens were more tolerant, and even eager, for top-down direction and oversight, and national leaders had more latitude to impose order in the ways they saw fit. In developed countries, this heightened oversight took many forms: biometric IDs for all citizens, for example, and tighter regulation of key industries whose stability was deemed vital to national interests. In many developed countries, enforced cooperation with a suite of new regulations and agreements slowly but steadily restored both order and, importantly, economic growth.

Across the developing world, however, the story was different — and much more variable. Top-down authority took different forms in different countries, hinging largely on the capacity, caliber, and intentions of their leaders. In countries with strong and thoughtful leaders, citizens’ overall economic status and quality of life increased. In India, for example, air quality drastically improved after 2016, when the government outlawed high emitting vehicles. In Ghana, the introduction of ambitious government programs to improve basic infrastructure and ensure the availability of clean water for all her people led to a sharp decline in water-borne diseases. But more authoritarian leadership worked less well — and in some cases tragically — in countries run by irresponsible elites who used their increased power to pursue their own interests at the expense of their citizens.

There were other downsides, as the rise of virulent nationalism created new hazards: spectators at the 2018 World Cup, for example, wore bulletproof vests that sported a patch of their national flag. Strong technology regulations stifled innovation, kept costs high, and curbed adoption. In the developing world, access to “approved” technologies increased but beyond that remained limited: the locus of technology innovation was largely in the developed world, leaving many developing countries on the receiving end of technologies that others consider “best” for them. Some governments found this patronizing and refused to distribute computers and other technologies that they scoffed at as “second hand.” Meanwhile, developing countries with more resources and better capacity began to innovate internally to fill these gaps on their own.

Meanwhile, in the developed world, the presence of so many top-down rules and norms greatly inhibited entrepreneurial activity. Scientists and innovators were often told by governments what research lines to pursue and were guided mostly toward projects that would make money (e.g., market-driven product development) or were “sure bets” (e.g., fundamental research), leaving more risky or innovative research areas largely untapped. Well-off countries and monopolistic companies with big research and development budgets still made significant advances, but the IP behind their breakthroughs remained locked behind strict national or corporate protection. Russia and India imposed stringent domestic standards for supervising and certifying encryption-related products and their suppliers — a category that in reality meant all IT innovations. The U.S. and EU struck back with retaliatory national standards, throwing a wrench in the development and diffusion of technology globally.

Especially in the developing world, acting in one’s national self-interest often meant seeking practical alliances that fit with those interests—whether it was gaining access to needed resources or banding together in order to achieve economic growth. In South America and Africa, regional and sub-regional alliances became more structured. Kenya doubled its trade with southern and eastern Africa, as new partnerships grew within the continent. China’s investment in Africa expanded as the bargain of new jobs and infrastructure in exchange for access to key minerals or food exports proved agreeable to many governments. Cross-border ties proliferated in the form of official security aid. While the deployment of foreign security teams was welcomed in some of the most dire failed states, one-size-fits-all solutions yielded few positive results.

By 2025, people seemed to be growing weary of so much top-down control and letting leaders and authorities make choices for them. Wherever national interests clashed with individual interests, there was conflict. Sporadic pushback became increasingly organized and coordinated, as disaffected youth and people who had seen their status and opportunities slip away — largely in developing countries — incited civil unrest. In 2026, protestors in Nigeria brought down the government, fed up with the entrenched cronyism and corruption. Even those who liked the greater stability and predictability of this world began to grow uncomfortable and constrained by so many tight rules and by the strictness of national boundaries. The feeling lingered that sooner or later, something would inevitably upset the neat order that the world’s governments had worked so hard to establish.





_________________________________________

NOTA (04.05.2021)
Como não havia deixar de ser, este paralelismo entre o cenário pensado em 2010, e o que aconteceu em 2020, foi notado há já bastante tempo por outras pessoas, levando inclusive a um "fake-check"

The claim: COVID-19 is part of 'Operation Lockstep' from 'The Rockefeller Playbook'

que depois é dita ser "falsa", porque (e aqui é preciso conter o riso):

We rate these claims as FALSE, based on our research. "The Rockefeller Playbook" and "Operation Lockstep" do not exist. The claim borrows scenarios from "Lock Step," a section of "Scenarios for the Future of Technology and International Development," a report published by the Rockefeller Foundation. The report makes no reference to COVID-19, a vaccine against the disease or plans to introduce a police state during a pandemic.

Portanto, Lock Step era um nome de um cenário e não de uma operação Lockstep, e o livro não era um "playbook" era um relatório. O jogo de palavras continua de forma acéfala, dizendo que em 2010 não se falava da Covid-19... só faltaria invocar que era falso porque no relatório Rockefeller de 2010 não se antevia que Biden iria roubar as eleições a Trump em 2020. E continuando a mentira descarada, vão ao ponto de dizer que o relatório não previa planos para introduzir um estado-policial, quando o ponto do relatório era justamente esse - invocar o que aconteceria se se introduzisse um estado-policial, e como a população ao fim de uma década começaria a resistir a isso.