quarta-feira, 20 de abril de 2016

Nebulosidades auditivas (33)

Em galês do inglês...
Gesta é uma narração antiga, histórica. Som idêntico tem "Jester", o bobo, que trazia alguma inteligência ao mundo medieval, condicionado pelo despotismo e intriga cortesã. As gestas, acompanhadas de gestos, cómicos, usariam o rio do rir, para aprender com atenção, para a prender com a tensão, uma corrente que fluindo do passado aparecia como presente.
Esse passado seria o "yesterday" (... e esta dei), remetido como "Jester day" aos dias de ontem, da narrativa dessa gesta. A peça, "play" seria um "pelei", uma "peleja" remetida ao "pelejar" dos "players", o habitual jogo de pancadaria das marionetas, manietadas com fio oculto. Similar relato das gestas seria jogo dos jograis face ao jugo implantado.
"Script for a jester's tear", ou "escrito fôra, gestas te ia", dos Marillion (ou Marília), vale muito pela prestação do vocalista Fish (fixe), e mais não vou insistir nestas co-coincidências.
Ai sei, "I say", de outras irrelevantes, mas interessa-me complementar com a trova do trovejar, do reino do "Tempo" de Zeus, que sucedeu ao "Tempo" de Cronos... porque tendo falado de Júpiter como Jove, e assim associado a Chove, dizem os ingleses "rain" como "reine"; e munido do Raio, o filho de Raia, seria "ray", ou seja "rei". Na linguagem dos cocós, serão co-coincidências, mas compete aos galos não soturnos ver a luz. Qualquer alvorada dispensa o irritante anúncio dos galos, mostrará apenas com penas lacrimejantes das outras aves, que os galos estavam extintos e só restavam cocós no poleiro do galinheiro.
Marillion (com Fish) - Script for a Jester's tear

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